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Aos docentes/investigadores/técnicos
Caros, caras colegas, amigos, amigas,
Cometem-me, no âmbito da minha participação no Conselho Executivo da Faculdade, responsabilidades no esboço, proposta, desenho de uma política cultural e patrimonial que este conselho decidiu implementar, afetando-lhe inclusive, para o efeito, uma reserva orçamental.
Procurando dar resposta a este propósito, sugeri ao Conselho Executivo que consagrássemos o próximo ano de 2024 a um lema genérico, relacionado com a passagem dos 50 anos sobre a revolução de abril. Não fiz esta proposta apenas de mote próprio, fui ouvindo aqui e ali, fui percebendo que o simbolismo desta data iria ser abraçada por muitos e muitas de vós nas iniciativas pensadas para este grande ano comemorativo. Não fiz esta proposta, por outro lado, distante de uma reflexão em torno da distância que o evento que comemoraremos tem para os nossos estudantes, atualmente uma parte deles e delas já nascidas no séc. XXI.
Posto isto, e na sequência da sessão, já divulgada pelo Diretor da Faculdade, relativa às comemorações da Faculdade previstas para o dia 8 de novembro, a que se seguirão outros eventos promovidos pela Direção, aquilo que me pareceu interessante efetuar, para além destas iniciativas, era fazer um levantamento de iniciativas que partam da vossa parte – e que se relacionem com esta temática tão incontornável em 2024 – no sentido de procurar organizar um mapeamento destas diversas iniciativas, desde logo para ter uma perceção de conjunto e, por ventura, evitar sobreposições de eventos; o conseguir esboçar uma espécie de calendarização dos eventos previstos teria a vantagem de nos dar uma perceção daquilo que está nas vossas agendas e de ir de encontro a esta tentativa de não sobreposição das mesmas.
Nesse sentido, a comunicação da vossa parte de eventos que se propõem organizar e que caibam sob este chapéu da celebração desta data – olhando-a não na data específica, mas ao longo do ano – permitir-nos-ia fazer este mapeamento e comunicá-lo à comunidade académica, admitindo eventuais ajustes que contornassem hipotéticas sobreposições. Por outro lado, e havendo a perspetiva de uma orçamentação dedicada a esta área de intervenção, tal poderia igualmente configurar alguns apoios a algumas das iniciativas.
Quero retomar ainda uma questão a que me referi anteriormente, i.e., o envolvimento dos e das nossas estudantes. Temos algumas ideias, iniciativas pensadas, mas admitimos que alguns dos eventos a organizar se façam em formatos que não sejam necessariamente muito apelativos para os e as nossas estudantes (designadamente, o formato mais académico da conferência, do seminário, …). Parece-me que – e aqui o apelo dirige-se mais a quem gere atividade docente – pareceria interessante igualmente perceber iniciativas pensadas no âmbito de unidades curriculares e que se cruzem com esta comemoração dos 50 anos de abril, pensando-as numa ótica de divulgação pública – nos espaços de circulação da faculdade – as quais, ao envolverem os e as estudantes, os e as comprometessem nesta dinâmica de cariz mais cultural, reportado aos significados políticos que a revolução de abril encerrou e encerra.
Parece importante discutir abril, mas fazendo esforços no sentido de envolver o grosso da comunidade académica.
Estarei sempre disponível para rececionar propostas, contributos, informações, mas, e por uma questão organizativa, sugiro o envio para o email: [email protected], dado o papel central que este terá na divulgação desta informação.
Agradeço a vossa participação ativa.
Abril sempre!
Henrique Vaz