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Comunidade de aprendizagem

Reflexão, colaboração e apoio como pilares do desenvolvimento académico docente

Conceito

Uma comunidade de aprendizagem pressupõe a construção colaborativa do conhecimento de um grupo de pessoas que interagem por meio do diálogo, da partilha e do respeito, em torno de um projeto comum que visa atingir aprendizagens de qualidade para todos os estudantes. A comunidade de aprendizagem organiza-se de forma presencial e/ou virtual sempre numa perspetiva colaborativa.

A filosofia inerente às comunidades de aprendizagem extravasa o espaço físico da escola para desenvolver relações permanentes entre esta e a comunidade. Alguns autores (Elboj, Puigdellívol, Soler, & Valls, 2002) defendem o meio envolvente à instituição de ensino como um agente educativo fundamental a ter em conta na delineação das estratégias educativas.

Para que uma comunidade de aprendizagem seja produtiva, é necessário, entre outros aspetos, assegurar:

  • ­ um projeto que seja comum, em que todos são envolvidos e em que participam de modo a desenvolverem o seu máximo potencial;
  • ­ uma transposição do limite físico da escola como meio de construção de aprendizagens;
  • ­ uma eficaz organização do tempo de aprendizagem;
  • ­ um constante reforço de expectativas positivas em relação aos estudantes e ao seu desempenho para consecução dos objetivos delineados;
  • ­ uma avaliação permanente do que foi feito e onde se pode melhorar, estimulando nos estudantes a autorregulação.

Referências

  • Catela, H. (2011). Comunidades de Aprendizagem: em torno de um conceito. Revista de Educação, Vol. XVIII, nº 2, 2011 | 31 – 45.
  • Elboj, C., Puigdellívol, I., Soler, M., & Valls, R. (2002). Comunidades de aprendizaje:Transformar la educación. Barcelona: Graó.

Comunidades de Aprendizagem

PTRI

Porto: Territórios e Redes da Invisibilidade [PTRI]

Faculdade de Arquitetura da U.Porto

PTRI

PTRI (Porto: Territórios e Redes da Invisibilidade) é uma comunidade de inovação pedagógica que se fundou a partir de uma unidade curricular optativa do 2º ciclo de estudos do MIARQ/FAUP. Making visible the invisible, promove dialéticas entre a “cidade invisível” e a “cidade visível”, considerando processo, projecto e obra no espaço público (infraestruturação, sociabilização e urbanidade) do território do Porto e do “Grande Porto” para reflectir, questionar, debater e compreender os processos de transformação contemporâneos do “ser urbano”.

Como fórum de produção de pensamento crítico e plataforma de ligação às comunidades no contexto amplo da sociedade civil, insere-se nas lógicas e dinâmicas do Envolvimento Social da Universidade, explorando as dinâmicas da sua 3ª missão.

As matérias (objecto, sujeito e objectivos) dos várias tipos de realização/produção académica e pré-profissional, desde o ensaio à dissertação, da intervenção em congressos, colóquios e publicações aos estágios e projectos de cooperação com outros colectivos de pensamento e acção, são discutidos de forma activa, compartilhando inquietações, artigos, conferências, eventos, documentários, livros, criando, assim, um campo comum e um corpo inter e transdisciplinar de interligação e interacção entre as diferentes temáticas, reflexões e investigações em desenvolvimento pelos vários membros que participam neste grupo de quase sessenta estudantes, investigadores e profissionais da Academia.


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PTRI, usando o Porto como foco da comunidade, como um laboratório “vivo”, e “ao vivo”, como ponto de partida para o seu debate, dentro e fora do campo da Universidade, apropria-se de diferentes espaços urbanos (materiais e imateriais, físicos e psicológicos) para conversar sobre arquitectura e urbanismo e os seus cruzamentos com as ciências sociais, humanas, políticas e as artes.

É de extrema importância e valor para a nossa formação enquanto arquitectos, urbanistas e artistas, mas também como indivíduos e cidadãos inseridos numa sociedade, que, na consciência do valor das práticas de observação das vivências, costumes e hábitos urbanos e territoriais, na sucessiva construção do nosso quotidiano, continuem a existir colectivos de investigação dedicados e interessados em estudar a cidade enquanto a vivem e experienciam, estudando e observando as realidades de exclusão, de territórios e redes de invisibilidades, como o próprio nome da comunidade indica, e que sejam participativos, mantendo um diálogo entre as técnicas e as comunidades.

O carácter multidisciplinar desta comunidade é encarado como uma vantagem e constitui, também, um factor enriquecedor, por “abrir horizontes” e dotar de capacidade crítica e promove, na equação ensino-aprendizagem – investigação- acção, a sensibilidade de pensar, de “ousar” pensar e fazer uma arquitectura que reflicta sobre a contemporaneidade, solidária com o conceito do “Em Comum”.

Pertencendo a Arquitectura ao campo das Ciências Humanas e Sociais, esta comunidade contacta directamente com outros agentes, outros cursos, outras equipas, num espaço diversificado nas suas opiniões e disciplinas, trabalhando como um colectivo de inovação pedagógica, nos tempos, formas e plataformas que adopta, contribuindo para as investigações de todos e de cada um. Através de práticas dinâmicas, pensa ser um valor acrescentado para a aprendizagem e o conhecimento ao longo da vida, cruzando já várias gerações entre os seus membros. Nesta comunidade, que estuda, segue e adopta novas formas de didáctica, pedagogia e intervenção,numa lógica de aprendizagem em serviço, desenvolvem-se posicionamentos críticos teóricos e práticos sobre a contemporaneidade que nos contextualiza, solicitações vindas do exterior e do interior da Academia com as quais, enquanto cidadãos, nos debatemos todos os dias, projectando o futuro das nossas cidades e sociedades.

Conjugando território e paisagem, urbanização, urbanidade e ruralidade, memória e esquecimento, “ser humano” e “ser urbano”, pretende-se, através de uma prática de extensão à sociedade, enfatizando a equação ensino-aprendizagem-investigação-comunidades, reponderar as estratégias para o espaço da cidade, do seu território e das suas comunidades, numa lógica de “Service Learning” e “Engage Students”, numa abordagem metodológica de matriz qualitativa, etnográfica, recorrendo às ferramentas da observação participante e da investigação-acção.

Sublinha-se a importância do reforço da presença da interacção com as comunidades, em Arquitectura, da reflexão num espaço cruzado entre a Academia e a Sociedade Civil sobre a equação das redes, dos territórios e das comunidades da invisibilidade, materiais e imateriais, dos fluxos e dinâmicas e das geometrias variáveis de mobilidade das populações urbanas e periurbanas na medida do seu potencial para criar condições reais para um desenvolvimento e ordenamento mais inclusivo, sustentado, de progresso, segundo as tendências mais actuais do urbanismo feminista e do urbanismo participativo. Nesse sentido é uma preocupação a reinvenção permanente dos métodos/processos de abordagem do real e das utopias de forma a captar a atenção e desenvolver o perfil desta comunidade, conducente à formulação de pensamento crítico e á inovação pedagógica.

Esbater as fronteiras/barreiras do quotidiano da contemporaneidade, muito marcadas por lógicas de “zonamento” físico e intelectual, de fronteiras e territórios rígidos na sua espacialidade e conformação social, política e urbana, numa relação tensa entre acesso e exclusão, identidade e repulsa, pertença e abandono, podemos caracterizar as práticas pedagógicas associadas a esta comunidade como potencialmente catalisadoras e desbloqueadoras da construção individual e colectiva de posicionamento crítico lúcido, numa dialética constante entre ensino e aprendizagem, ensino e investigação e investigação e sociedade, desenvolvendo, como atrás mencionado, a “3ª Missão da Universidade”.


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Ancorando-se no objectivo de ampliar e difundir o conhecimento actual e, conjugando-o com as dinâmicas e práticas pedagógicas e didácticas mais recentes do pensamento europeu e anglo saxónico do campo artístico-científico, constituiu-se, em paralelo com esta comunidade de inovação pedagógica, uma linha integrada de estudos trans e interdisciplinares e uma bolsa de projectos de investigação, convocando a FAUP e a UP (na forma de comunidade de investigação do território e das comunidades), apostando em práticas de partilha nas esferas curricular e de investigação, disponibilizando, no sentido de criar plataformas de intersecção intelectual, um conjunto de sessões abertas à comunidade académica e á sociedade, espaços de partilha e discussão nas redes sociais, conversas e tertúlias colectivas, espaços de colóquio e práticas colaborativas com outros projectos da UP e da sociedade.

Nestes momentos, que se vêm revelando muito participados, contando com a presença de estudantes de frequência formal e informal, portugueses, Erasmus, de outros anos lectivos, de outras unidades orgânicas da UP e mesmo alguns que já completaram o curso de mestrado e que se encontram em estágio ou a iniciar a frequência de cursos do terceiro ciclo, possibilita-se a criação de uma atmosfera pedagógica inovadora, de um enriquecimento da massa crítica em ambiente universitário e de afirmação de diversidade, inclusão e difusão como valores essenciais da formação ao longo da vida.


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Entre as múltiplas razões que nos poderiam motivar a desenvolver todo este processo pedagógico destacam-se algumas julgadas como estruturantes:

  • Recuperação do sentido social da educação em Arquitectura no sentido de contribuir para o desenvolvimento da sociedade;
  • Potenciação de um conceito democrático e participativo de cidadania activa, fomentando a consideração na equação da urbanidade das redes físicas e sociais que caracterizam a vertente do urbanismo que considera os actores, as pessoas e as comunidades na sua equação;
  • Sublinhar das relações urbanas de coesão e de incremento do capital social dos bairros e das comunidades, potenciando a cumplicidade dos processos de ensino/investigação, aprendendo a trabalhar as redes, a trabalhar em rede e a acompanhar o progresso e resultados desses mesmos projectos de intervenção nas lógicas da já referida aprendizagem em serviço;
  • Melhorar a percepção social dos estudantes e investigadores e empoderando-os de meios, ferramentas e plataformas de compreensão e desenho dos territórios urbanos, em especial dos chamados territórios em perda em que essas redes da invisibilidade se expressa. Desde as condições de urbanidade básica até às redes de comunicação e informação digitais.

Visando o aprofundamento do campo referido no ponto anterior, na equação enunciada, designam-se alguns objectivos que estão na retaguarda das acções de inovação pedagógica:

  • Disponibilizar informação relevante para a aquisição/ampliação dos conhecimentos no campo das invisibilidades do espaço urbano;
  • Criar espaços de reflexão/debate sobre conteúdos programáticos específicos em ambiente analógico e digital;
  • Proporcionar plataformas de partilha/difusão do conhecimento apreendido e produzido no âmbito da U.C. e das comunidades de inovação pedagógica e de investigação associadas;
  • Fomentar o desenvolvimento de autonomia nos estudantes face a questões de diferentes graus de complexidade intelectual, considerando o processo de transformação histórico e a capacidade de resposta a desafios da
  • Trabalhar com múltiplas fontes de informação considerando a sua aquisição, interpretação e cruzamento intelectual de forma a criar bases sustentáveis para uma interpretação e discurso qualitativo, indexado a cada sujeito, traduzido, como produto, em posicionamento crítico na área disciplinar de Arquitectura e áreas interseccionais;
  • Desenvolver as práticas de estudo/trabalho individual e colectivo, estimulando a crítica e a auto-crítica;
  • Produzir documentos orais e escritos de análise e síntese capazes de sustentar argumentos sobre matérias gerais e específicas da área disciplinar e de áreas afins, estimulando a arte do ensaio e da escrita criativa em ambiente artístico;
  • Aprender a trabalhar com as transversalidades disciplinares e suas intersecções de conteúdos, de forma a enriquecer e ampliar o conhecimento, privilegiando os contactos com áreas do saber que possam enriquecer a formação em Arquitectura.
  • Construir posturas críticas perante problemas complexos e aferir do seu grau de aplicabilidade, num diálogo permanente entre as realidades e as utopias;
  • Formular pensamento original sobre questões da área disciplinar e de áreas afins, na perpectiva da compreensão da contemporaneidade, da compreensão do “ser urbano” e da função social do arquitecto.


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As bases programáticas desta comunidade, equacionado conceito, tempo e espaço, assentam nos seguintes eixos

  • Ideia e Conceptualização;
  • Desenvolvimento e análise;
  • Síntese e Acção,

segundo os vértices:

  • Formação e Acesso;
  • Consolidação e aferição;
  • Afirmação e difusão,

discorrendo sobre os problemas e debates da contemporaneidade, da urbanidade e do “ser urbano”, revisitando operativamente – para explorar as dimensões de contexto – o período cronológico de duzentos anos do “entre séculos XIX/XX/XXI”, associado a marcos relevantes de mudança de paradigma nas matérias em estudo, análise e síntese, reflectindo cronológica e tematicamente o tempo e o processo sócio-histórico e o seu reflexo nas comunidades, a contemporaneidade das redes materiais e imateriais, sociais, políticas e urbanas, invisíveis numa análise superficial, mas fundamentais para a estruturação da vida da cidade, considerando:

  • Reflexos das políticas de obra pública do Estado Central na administração municipal e sua tradução nos órgãos decisores de maior proximidade aos cidadãos;
  • Rupturas e permanências no quadro legislativo, normativo e regulamentar e suas evidências na vida urbana;
  • Transformações no sistema e regime político e modelos de gestão do território;
  • Progresso científico, académico, económico, social, político, cultural e industrial/empresarial;
  • Consciencialização dos problemas de saúde pública, responsabilidade social, cidadania e ambiente urbano;
  • Impacto das políticas públicas na cidade, seu território e no “ser urbano”;
  • Intersecções e relações globais e locais, nacionais e internacionais em matérias de urbanidade, desenvolvimento, sustentabilidade e infraestruturação urbana;
  • Sociabilidades e comunidades, espaços de inclusão e exclusão social e territorial, considerando a totalidade dos agentes urbanos, com especial atenção para as minorias e identidades idiossincráticas no tempo, no espaço e na condição, observando os cruzamentos entre:
  • Cidade e cidadania;
  • Política/estratégia/planeamento/organização e desenvolvimento do território
  • Economia/sociedade;
  • Técnica/tecnologia;
  • Arte/ciência;
  • Estruturação/infraestruturação;
  • Cultura e responsabilidade social,
  • e as transformações nos tempos e nos modos de:
  • Ideia
  • Estratégia;
  • Processo;
  • Projecto;
  • Espaço,

considerando a dupla condição de “ser humano” e “ser urbano”.


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Programa ERASMUS +
Como parte integrante do projecto Service-learning, Engage Students; Integrado no grupo dirigido por Isabel Meneses, Teresa Silva Dias, Sofia Pais, Pedro Ferreira, Antero Ferreira, Preciosa Fernandes, Cidàlia Duarte et alt.

“Azevedo”, Campanhã
Como parceiros da Associação PELE; Integrado no grupo dirigido por Hugo Cruz, Maria João Mota, Fernando Rodrigues

“Programa Casa Renovada, Vida Melhorada”
Como parceiros da Junta de Freguesia de Campanhã através do seu Assistente Social; Integrado no núcleo dirigido por António Pinto (“Chalana”) e Jacinta Magalhães

“Programa Bairros Saudáveis”
Em parceria com o Grupo Cooperativo GATHU, o CES da Universidade de Coimbra (URBINARTE) e a Junta de Freguesia de Campanhã; Integrado no grupo dirigido por Bernardo Amaral, Nuno Patrício, et alt.

“Visual Spaces of Change” (CEAU/FAUP) e Scopio Editions
Secção Scopio Magazine (A2IU) “Invisibilidades”, Projecto editorial componente social/espaço e imagem (a 3º Missão da Universidade), Colecção de dissertações publicação digital “A imagem” – a imagem da contemporaneidade, – a imagem como documento, – a imagem do movimento, – a imagem como arte, – a imagem como investigação; Integrado no grupo dirigido por Pedro Leão Neto, Maria Neto, Miguel Leal, Isa Neves

“FOCAR – Formação Orientada para a Coreografia em Arquitectura”
Em parceria com a Companhia Instável/Teatro do Campo Alegre; Integrado no colectivo dirigido por Ana Figueira

“Habitar a Água 5.0”
Em parceria com a Águas do Porto, E.M. Integrado no Porto Water City tutelado por Ruben Fernandes

“A comunidade como prática” INOVPED UP
Integrado no grupo dirigido por Isabel Meneses Teresa Silva Dias, Sofia Pais, Pedro Ferreira, Antero Ferreira, Preciosa Fernandes, Cidàlia Duarte, Joaquim Coimbra, Carlos Gonçalves, Rita Ruivo Marques, et alt.

CIBA
Como parceiros do Ajuntament de Santa Coloma de Gramenet; Integrado no grupo dirigido por Inma Moreleda, Rosina Vallbé, Maria Jimenez, Maribel Claramonte, et alt.

“(Service) Learning to learn about democracy and change.”
Projecto de investigação no âmbito da Comissao Nacional das Comemorações do 25 de Abril/FCT.


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2023/12 - Atual
Rio Torto: Ator e autor do território - Um debate entre requalificação, naturalização e ecologia
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Paulo Mota

2023/12 - Atual
A Casa, o Lugar e o Espaço Entre
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Luana Granja

2023/06 - Atual
Matrioska City
Politecnico di Milano (Mestrado)

Politecnico di Milano Facultad di Architettura, Itália
Orientador de Sofia Tafarnelli

2023/01 - Atual
De la Ciudad Abierta: a visão poética e as formas significantes
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Eva Monteiro

2023/01 - Atual
A CIDADE SEM LIMITES: São Lourenço como laboratório para um pensamento crítico sobre o território
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Ana Chaves

2021/12 - Atual
BRT Porto: - Pensamento critico sobre a opção Boavista-Império
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Ana Alago

2021/12 - Atual
A Cidade Vazia: - Porto: Ressonâncias da Turistificação na Urbanidade e no Ser Urbano
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Clara Lopes

2021 - Atual
De Cambridge ao Vouga - Reabilitação de mobilidades interurbanas em territórios de transformação
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Carlos Ramos

2022/12 – 2023/07
La Rehabilitación de una Comunidad: Oliveira de Azemeis: Propuesta de una Arquitectura Participativa
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Carla Garcia
https://hdl.handle.net/10216/151783

2021/12 – 2023/07
Territórios de (Des)Humanização: - Três casos paradigmáticos no Grande Porto: EP Santa Cruz do Bispo Feminina, Centro Educativo Santo António, Sede da PIDE do Porto
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Catarina Ferreira
https://hdl.handle.net/10216/152342

2021/12 – 2023/07
Fenomenologia do Digital como Forma de Projetar - A mão que pensa
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Maria João Faria
https://hdl.handle.net/10216/151277

2021/12 – 2023/07
Queer: Espacialidades de resistência - O espaço público na afirmação das identidades urbanas
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de João Faria
https://hdl.handle.net/10216/152557

2021/12 - 2023
Morte e Vida na Cidade ‐Intermitências na Urbanidade: percursos pelo Bonfim
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Catarina Oliveira

2021/12 - 2023
Paragem de Autocarro. Dimensão coletiva de um lugar-comum na cidade
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Inês Álvaro

2021/07 - 2023
Urb(hum)anidades. Uma reflexão sobre um território abandonado e uma comunidade invisível
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Amanda Queiroz
https://hdl.handle.net/10216/155229

2019/12/16 - 2021
Revisitar a transformação da arquitectura regional. processos de (re)interpretação em curso no contexto de um núcleo de investigação-acção
Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Bruno Quelhas
https://hdl.handle.net/10216/140356

2021/01 - 2022/11
O Ensino e a Aprendizagem face às transformações da prática. Reflexão teórica-prática de um caso de estudo
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Diogo Rodrigues

2021/01 - 2022/11
A construção social do espaço. Territórios de género em arquitectura
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Ana Arantes

2021 - 2022
Arquitetura e movimento. Dispositivos dançantes no espaço público
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Maria Eduarda Filipe
https://hdl.handle.net/10216/144141

2021 - 2021
Desenhar a Noite
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Orientador de Nuno Delgado
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://hdl.handle.net/10216/139113

2021 - 2021
Territórios do Desporto: Visibilidades e Invisibilidades
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Maria Alejandra Pita
https://hdl.handle.net/10216/139060

2021 - 2021
No "forro" do tecto. As invisibilidades do "salto" no Território Misto da Raia Transmontana
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Mário Esteves
https://hdl.handle.net/10216/137117

2021 - 2021
Habitar a Rua: O efémero - Apropriação de outros espaços do esquecimento
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Marta Regadas
https://hdl.handle.net/10216/137074

2020/04 - 2021
O Balcão. Debruçar sobre a cidade
MIARQ (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Rodrigues, Júlia
https://hdl.handle.net/10216/133709

2020/04 - 2021
A condição das Mulheres no Espaço Público: Territórios de conforto e desconforto na urbanidade contemporânea
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Fávero, Natália
https://hdl.handle.net/10216/131761

2020/04 - 2021
Welcome to Superearth! Uma alegoria da tecnoutopia urbana
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Gulherme Leite
https://hdl.handle.net/10216/132352

2020 - 2021
Do Comum. Políticas públicas e práticas privadas na dimensão colectiva: do global ao local
MIARQ-FAUP (Mestrado)

Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
Orientador de Margarida Gaspar
https://hdl.handle.net/10216/135009

2019/12/16 - 2021
De(s)desejo. Cartografias da prostituição no espaço urbano do Porto
Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (Mestrado)

Orientador de Margarida Silvestre
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal

2019/12/16 - 2020
Mapear a mobilidade. O caso de Gonça, Guimarães
Mestrado em Arquitectura da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (Mestrado)

Orientador de Beatriz Merouço
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal.
https://hdl.handle.net/10216/131643

2019/12/16 - 2020
Habitar a Água. Os lavadouros do Porto: género, mulheres, cidade
Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (Mestrado)

Orientador de Chloe Darmon
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://hdl.handle.net/10216/133165

2019/12/16 - 2020
(Re)pensar. A Casa: percepções e sensorialidades do espaço, em Arquitectura, hoje
Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (Mestrado)

Orientador de Diana Gonçalves
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://hdl.handle.net/10216/131662

2019/12/16 - 2020
Arquitectura e Imagem. Tensões entre estética e espaço.
Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (Mestrado)

Orientador de Maria Alegria
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://hdl.handle.net/10216/131757

2019/12/16 - 2020
O devir (in)consciente do percurso na imagem-movimento. A Arquitectura enquanto representação.
Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP (Mestrado)

Orientador de Pedro Elias
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://hdl.handle.net/10216/133297

2018 - 2019
Em Ruína
Mestrado Integrado em Arquitectura (Mestrado)

Orientador de Mariana Godinho da Silva
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal


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Mesquita, Mário. PTRI - Comunidade de Inovação Pedagógica - UP - Plataforma didáctica e pedagógica de discussão e reflexão crítica de PTRI e da sua comunidade de investigação e de acompanhamento de dissertações de MIARQ-FAUP. 2021.
https://www.facebook.com/groups/330937307489835/.

Mesquita, Mário. PTRI (Porto: Territórios e Redes da Invisibilidade) - 2020/2022 Plataforma de compilação didáctica e pedagógica para partilha de ensino, aprendizagem, investigação e debate. 2020.
https://linktr.ee/invisibilidades?fbclid=IwAR0nS6S6lb4Y0EOGT885bslKodPA9CSe4xSaKdWOq1adIzPnK1dJyv8XTN0.

Mesquita, Mário. PTRI (Porto: Territórios e Redes da Invisibilidade) Comunidade de Inovação Pedagógica PTRI-UP

DEBATES ONLINE
https://www.facebook.com/groups/330937307489835

  • CONVERSAS VADIAS #14
    “ARQUITECTURA E MOVIMENTO”
    25 de Junho, 10h00, 2021
    Maria Eduarda Filipe convida Sara Garcia.
  • CONVERSAS VADIAS #13
    “DESDESEJO”
    14 de Maio, 11h00, 2021
    Margarida Silvestre convida Júlio Dinis.
    https://www.youtube.com/watch?v=aS2R1G1J7I4
  • CONVERSAS VADIAS #12
    “ESPAÇO, CORPO, TEMPO E MOVIMENTO”
    30 de Abril, 18h00, 2021
    Maria Eduarda Filipe convida Cláudia Oliveira.
    https://www.youtube.com/watch?v=OJ5c32dO3TA
  • CONVERSAS VADIAS #11
    “NO FIM DO MUNDO
    O Lugar da Granja, uma zona de intervenção prioritária”
    30 de Abril, 11h30, 2021
    Marta Regadas e Fernando Pimenta.
    https://www.youtube.com/watch?v=qkjXCXuNYGA
  • CONVERSAS VADIAS #10
    “THE NIGHT , THE CITY AND THE COMMON SPACE”
    29 de Abril, 17h30, 2021
    Nuno Delgado convida Margarida Avellar, Marta Regadas, Inês Álvaro, Maria Eduarda Filipe e Catarina Oliveira.
    https://www.youtube.com/watch?v=la5RNztJnC0
  • CONVERSAS VADIAS #9
    HABITAR A RUA
    a partir da dissertação da Marta Regadas
    29 de Março de 2021
    https://www.youtube.com/watch?v=WJAT7vSQPv8
  • CONVERSAS VADIAS #8
    “ARQUITECTURA E MOVIMENTO.
    DISPOSITIVOS DANÇANTES NO ESPAÇO PÚBLICO”
    Sexta-feira, 5 de Março de 2021, 18h00
    a partir da investigação da Maria Eduarda Filipe
  • CONVERSAS VADIAS #7
    A NOITE E A CIDADE: IDEOLOGIA, DESEJO, EXPRESSÃO E (DIS)RUPTURAS
    Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2021
    Nuno Delgado, Margarida Avellar, Marta Regadas, Margarida Silvestre, Natália Favero, Chloe Darmon, Ana Arantes, Diogo Rodrigues
    https://www.youtube.com/watch?v=Moi8FzgG_5I
  • CONVERSAS VADIAS #6
    “HABITAR A RUA”
    a propósito das investigações da Marta Regadas e da Margarida Silvestre
    15 de Fevereiro, 2021, às 11h00
    https://www.youtube.com/watch?v=xZX3PaYW71s
  • CONVERSAS VADIAS #5
    “A NOITE”
    a propósito da investigação do Nuno Delgado, com a presença de Catarina Oliveira, Inês Álvaro e Margarida Avellar
    12 de Fevereiro, no Zoom, às 11h00
  • CONVERSAS VADIAS #4
    11 de Fevereiro de 2021,
    com a arquitecta Ana Silva Fernandes
    https://www.youtube.com/watch?v=SAds7_7WC8Y
  • CONVERSAS VADIAS #3
    PSICOLOGIA E ESPAÇO
    com a Professora Cidália Duarte
    1 de Fevereiro de 2021
  • CONVERSAS VADIAS #2
    a propósito da investigação do Nuno Delgado
    21 de janeiro de 2021
    https://www.youtube.com/watch?v=uLzWlzgqWVY
  • CONVERSAS VADIAS #1
    a propósito da investigação da Margarida Avellar
    21 de janeiro de 2021
    https://www.youtube.com/watch?v=z1BcWYSaATc
  • A CIDADE QUE NUNCA EXISTIU #1
    “O DESPEJO DO ESPAÇO PÚBLICO” E AS “ZONAS A DEFENDER”
    20 de janeiro de 2021

2019
Edição do I Colóquio do Grupo de Investigação de PTRI, (MIARQ/FAUP) na tarde do dia 17 de Julho de 2019, na FBAUP

2020
Edição do II Colóquio do Grupo de Investigação de PTRI, (MIARQ/FAUP) na tarde do dia 17 de Julho de 2020, na Rua Duque de Saldanha, Porto, no Atelier 328
https://www.youtube.com/watch?v=sCTOwXR4NEg

Bairros saudáveis
https://soundcloud.com/mario-mesquita-622889105/aula-de-ptri-bairros-saudaveis?si=bd0b7ace0e4e4432ac76146dae06e891&utm_source=clipboard&utm_medium=text&utm_campaign=social_sharing

A cultura e os territórios da pobreza no Porto
https://soundcloud.com/mario-mesquita-622889105/a-cultura-e-os-territorios-da-pobreza-no-porto?si=7675ae30cd38489da1ff36020dfc1e0d&utm_source=clipboard&utm_medium=text&utm_campaign=social_sharing

2021
Edição do I Colóquio da COMUNIDADE DE INOVAÇÃO PEDAGÓGICA UP – PTRI, no dia 15 de Julho de 2021, no Parque das Águas, Porto, Rua Barão de Nova Sintra, 285
https://www.youtube.com/watch?v=7catZEqgtVU&t=10s
https://www.youtube.com/watch?v=r1N6M1RXUSQ
https://www.youtube.com/watch?v=rIallbddXH4

2022
Trans European Express – II Colóquio Internacional de PTRI – CIP/UP
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://linktr.ee/invisibilidades?fbclid=IwAR2B7Z0NnY6hJGTE_H4JrrFaNyavXvKVMCEkjwDKEMxP7COMB7z8NdNom_c

2023
Trans European Express – III Colóquio Internacional de PTRI – CIP/UP
Universidade do Porto Faculdade de Arquitectura, Portugal
https://www.youtube.com/watch?v=O_effUogSaA&t=972s


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Testemunho 1

Guilherme Leite, Brasil

Tive o prazer de compor a comunidade “Porto, Territórios e Redes de Invisibilidade” primeiro como aluno e posteriormente como ouvinte, participando das estimulantes aulas, debates e atividades organizadas e mediadas pelo professor Mário Mesquita. Ainda que o nome possa sugerir alguma especificidade quanto aos assuntos nela tratados, frequentemente os temas abordados ultrapassam toda e qualquer definição que se possa depreender ao “julgar esse livro pela capa”. Na realidade, PTRI é um espaço em que somos constantemente incentivados a levantar e “destrinchar” questões das mais variadas, num meio em que são garantidos o respeito às diferenças de valor e às divergências de opinião. Isso é possível em grande parte graças à intimidade forjada nesses encontros e cultivada entre seus membros num processo de maturação que já dura há mais de dois anos e que transcende ciclos lectivos, ao consolidar, fortalecer e perpetuar os vínculos ali estabelecidos. Ao combinar conversas, visitas, colóquios e avaliações, e sempre permitindo ampla margem para interpretação, subversão e até mesmo contestação, PTRI tornou-se numa rede coletiva e “horizontalizada”, acolhendo vozes diversas e disposta a explorar, sem pretensões ou agenda, as mais distintas áreas do saber. É importante sublinhar a importância fundamental do professor Mesquita para o sucesso desse projeto, tendo sido ele seu idealizador e maior proponente – para além de docente dedicado e profundamente investido no desenvolvimento tanto seu como de seus alunos.

Tendo tido o privilégio de frequentar instituições de ensino superior no Brasil, nos Estados Unidos e em Portugal, posso dizer que PTRI talvez represente o ambiente em que me senti mais próximo do ideal socrático de aprendizagem autônoma, priorizando o pensamento crítico em detrimento da imposição de ideias prontas. Criou-se um raro e fértil ambiente de interação e troca em que estudantes de diferentes perfis, idades e formações podem se expressar de maneira franca e irrestrita, trazendo cada qual sua individualidade à mesa para discutirmos, em primeira pessoa e sem medo de sermos julgados, condenados ou repreendidos temáticas tanto transversais a nossas respectivas vivências como específicas à subjetividade de cada um. Valorizando-se o lugar e espaço de fala uns dos outros, PTRI se provou também uma feliz e rica experiência de conscientização, inspiração, construção de confiança e desconstrução de estigmas, e um convite aberto à contribuição e colaboração de todos visando à lapidação de uma linguagem comum.

Testemunho 2

Chloé Darmon, França

Quando cheguei ao Porto, para o meu Erasmus na FAUP em Setembro de 2018, eu vi que essa Unidade Curricular estava disponível, e inscrevi-me para conhecer melhor a cidade do Porto, longe das apresentações turísticas para estudante em intercâmbio. Eu queria conhecer realmente a cidade do Porto, a sua vivência e as pessoas que a habitam. Ao longo do semestre fui aprendendo com o professor Mário Mesquita sobre território, urbanismo, arquitetura, sociologia e antropologia. Aprendi sobre a arquitectura dos três A (arte, arquitectura, antropologia), conheci as ilhas do Porto, conheci “a cidade das aldeias”. No primeiro semestre do ano 2018-2019, alternamos entre vários tipos de aulas, presenciais teóricas nas cavalariças da FAUP, na biblioteca da FBAUP, na Unicepe, no Porto, e aulas presenciais de terreno onde fomos explorar a cidade do Porto, usando o transporte público, caminhando. O caminhar como um ato político é um dos fundamentos de PTRI que permite pensar sobre a cidade praticando e habitando ela.

Durante esse semestre, eu aprendi a pensar sobre o meu país de origem, a França, e sobre a metrópole de Paris onde habitava e estudava antes de chegar ao Porto, foi uma maneira interessante de aprender sobre as diferenças e as semelhanças entre duas cidades europeias assim que as influências francesas na cidade do Porto, assim que a exclusão das pessoas nas margens dessas duas cidades. Assim eu desenvolvi um trabalho sobre as periferias de Paris onde morava antes de vir para Portugal, e todas as aulas me ajudaram na construção de um trabalho partindo da minha experiência enquanto habitante.

Depois de todas as aulas do semestre, tivemos dois momentos de apresentação que permitiram pensar e refletir sobre a cidade em grupo reduzido de estudantes. A primeira apresentação ocorreu no jardim das Águas do Porto, num dos pavilhões realizados pelo arquitecto Mário Mesquita, e a cenografia do lugar, a relação com a paisagem, deu corpo à uma apresentação muito teatral e pouca convencional para a apresentação de um artigo científico permitindo de dar mais atenção aos temas abordados e gerar discussão. O outro momento de apresentação nas cavalariças da FAUP, na sala “cubo”, foi um momento de apresentações performáticas, com um público maior e mais diverso onde a ideia era captar a atenção dos participantes para apresentar os nossos artigos de maneira didática, com projeções, exposições, performances, monólogos, sempre tendo em conta a cenografia do local e a teatralização da nossa apresentação.

Depois desse semestre na UC de PTRI, aprendi a ver a cidade de maneira diferente. o grupo de PTRI continuou ao longo do segundo semestre, nos envolvendo na organização do segundo colóquio de PTRI que ocorreu no início de Julho 2019, este colóquio foi apresentado sob formato de vídeo durante a anuária de setembro 2019 e assim chamou a atenção para mais estudantes participarem da UC de PTRI. E desde então, eu me encontro incluída nesse grupo de investigação, eu utilizei os métodos das aulas de PTRI na minha dissertação de mestrado concluída em dezembro 2020.

Testemunho 3

Margarida Avellar, Portugal

Mais do que uma unidade curricular (UC) da Faculdade de Arquitectura do Porto, o PTRI é um grupo – um colectivo de investigação -, onde discutimos os nossos trabalhos de forma activa, onde se (com)partilham inquietações, artigos, conferências, eventos, documentários, livros, criando assim um campo comum de interligação e interacção entre os diferentes temas e investigações em desenvolvimento dos diferentes estudantes que participam neste grupo.

O PTRI distancia-se das outras UC pela condição inerente às suas sessões. Usando o Porto como um laboratório vivo, e ao vivo, e ponto de partida para os seus debates, as sessões, fora do espaço da faculdade, apropriam-se de diferentes espaços urbanos para conversar sobre arquitectura e urbanismo, como também ciências sociais como antropologia e psicologia, entre outras ciências e artes.

É de extrema importância e valor para a nossa formação enquanto arquitectos, mas também como indivíduos e cidadãos inseridos numa sociedade, que num curso que se dedica à observação das vivências, costumes e hábitos urbanos, na sucessiva construção do nosso quotidiano, continuem a existir colectivos de investigação dedicados e interessados em estudar a cidade enquanto a vivem e experienciam, estudando e observando as realidades de exclusão, de territórios e redes de invisibilidades, como o próprio nome da UC indica, e que sejam participativos, mantendo um diálogo entre as técnicas e as comunidades.

O seu carácter multidisciplinar é uma vantagem e constitui, também, um factor enriquecedor, por nos abrir horizontes e dotar de capacidade crítica à medida que nos educa com a sensibilidade de pensar e fazer uma arquitectura que reflicta sobre os problemas reais.

Sendo a Arquitectura do campo das Ciências Humanas e Sociais, termos a oportunidade de ter contacto directo com outras pessoas, outros cursos, outras equipas neste espaço diversificado nas suas opiniões e disciplinas, podendo trabalhar como uma equipa contribuindo para as investigações de todos e de cada um. É uma mais valia para nós, para a nossa aprendizagem e conhecimento, desenvolvendo assim uma opinião sobre as nossas condições de vida e problemas contemporâneos com os quais, enquanto cidadãos, nos debatemos todos os dias, como também para o futuro das nossas cidades e sociedades.

Testemunho 4

Beatriz Merouço, Portugal

O grupo de PTRI toma o nome da unidade curricular que o originou: Porto. Território e redes da invisibilidade. Aquilo que inicialmente correspondia a uma unidade curricular, é hoje um grupo de investigação coordenado pelo professor que encabeçou este projeto. Seja por frequentarem ou terem frequentado esta U.C., por serem ou terem sido alunos do professor noutras U.C., por estarem a ser ou terem sido orientados pelo professor na dissertação de mestrado, por estarem a ter o estágio profissional orientado pelo professor ou simplesmente por conhecerem e se interessarem pela dinâmica do grupo, os estudantes que aqui se reúnem mantêm o grupo vivo através de uma vontade de partilhar inquietações, reflexões ou investigações em curso. No ano letivo 2018/2019 inscrevi-me na unidade curricular PTRI, que tinha nascido nesse mesmo ano. Na primeira aula sentámo-nos à volta de uma mesa e o professor assumiu um papel de moderação: o de lançar temas e provocações que pudessem despertar inquietações em cada um de nós para que a nossa palavra se seguisse. Logo aí fomos introduzidos a uma dinâmica de aula que vinha para ficar: nós, estudantes, estávamos ali para informar aquele espaço e para nos informarmos uns nos outros. Mas para gerar discussão ou construir uma reflexão partilhada é necessário que os participantes ouçam com atenção o contributo de todos e consigam pronunciar-se sobre temas de trabalho que lhes são distantes, mas também e, principalmente, que se sintam impelidos a contribuírem para a construção deste espaço pela participação. Este foi sem dúvida um dos desafios que o professor atendeu com mais subtileza, mas também com mais assertividade: mobilizar o estudante a contribuir para o enriquecimento dos trabalhos em curso através da discussão. Neste espaço de reunião havia um sentido de construção coletiva, de contribuir para outras investigações e de receber contributos para a investigação própria. Estas aulas, pela mão do professor, reconheciam o estudante como parte ativa na construção de conhecimento da universidade e davam-lhe espaço para se afirmar enquanto tal. Esta dinâmica pautou o trabalho de todo o semestre, mas raramente aconteceu na sala inicial. Quase todas as aulas aconteceram fora da faculdade: esta U. C. assumia-se como um espaço de reunião, de reflexão, de discussão sobre e com a cidade. Falamos sobre a cidade imersos nela, demos imagem a esses territórios invisíveis que nos rodeiam, mas teimamos em não ver. O contacto com as comunidades fez-se em encontros imprevistos, mas também em encontros planeados. Houve ainda vários momentos de partilha com quem atua sobre estes territórios, com atores de diferentes áreas disciplinares que trabalham com as comunidades para lhes dar visibilidade. Assim decorreu o primeiro semestre com a consolidação deste espaço de partilha e a construção de uma relação de proximidade entre a universidade e a cidade, entre quem estuda e quem habita. No final do semestre, reforçando a lógica de partilha que sempre pautou as dinâmicas do grupo, organizou-se um colóquio em que cada um pudesse apresentar o seu ensaio e abri-lo à discussão na comunidade académica, um colóquio que se abrisse como um espaço mais alargado de enriquecimento coletivo. Depois do colóquio tornou-se claro para o grupo, que se reunia a propósito da U.C., que este espaço de partilha não terminaria com o fim do ano letivo. Alguns dos estudantes que frequentaram a U. C. deram seguimento aos trabalhos aí iniciados para montar um projeto de dissertação, outros iniciaram dissertações a partir de novas preocupações, mas, qualquer que fosse a situação, continuamos a reunir todos para falar das novas investigações em curso. Este grupo era um espaço aberto: participavam estudantes de outras equipas de orientação e estudantes que não tinham frequentado a U.C.. Com o início do novo ano letivo o grupo cresceu e passou a reunir estudantes de anos curriculares diferentes e com trabalhos distintos. Entretanto o grupo já conta três anos de existência e continua a crescer. Agora já não são só estudantes para além do professor, mas também aqueles que tendo concluído o mestrado se introduzem ao mundo de trabalho, por vezes em estágios profissionais também orientados pelo professor, e continuam a querer usufruir deste espaço, ao mesmo tempo que o informam, atenuando a distância entre a universidade e a cidade. Este grupo, que hoje já reúne mais de cinquenta pessoas, apoia-se no espaço digital para manter todos a par das reuniões a acontecer, dos temas e trabalhos em discussão, mas também se servem destas plataformas para partilhar informação ou provocações sobre o que nos rodeia que possam ajudar a (des)construir não só as investigações académicas em curso como as posições que tomamos enquanto cidadãos. Este grupo consegue não só incitar uma construção partilhada de conhecimento dentro da universidade como responde também a uma vontade de levar para a vida profissional, pessoal e política a postura inquieta e em permanente construção com que a universidade marca o estudante. Este grupo é um ponto de articulação dentro da universidade (entre o corpo docente e os estudantes, entre os estudantes mais velhos e os mais novos, entre diferentes áreas disciplinares) e entre a universidade e as comunidades que animam a cidade, entre a universidade e o mundo sobre o qual ela pousa. Ainda assim, não estamos aqui perante um modelo fechado: o que podemos registar é uma vontade esforçada de construção partilhada e a disponibilidade de ir cuidando deste espaço, para aprender com ele e o transformar.

Testemunho 5

Natália Favero, Portugal

Inscrevi-me na optativa de PTRI, Porto, Território e Redes de Invisibilidade, porque colegas tinham-me falado desta unidade curricular como sendo diferente. Foi o ano que ia começar o 5º ano e também a minha investigação no âmbito da dissertação de mestrado. Eu queria escrever sobre mulheres no espaço público, mais precisamente sobre violência sexual e assédio, tema(s) que soube ter sido recusado a outras colegas por parte de alguns professores da nossa faculdade. Descreveram-me o professor Mário como interessado em assuntos alternativos, polémicos, sociais, públicos/políticos e que a UC de PTRI era diferente, experimental e que decorria em grande parte fora do espaço da FAUP. Tudo parecia se alinhar com as minhas intenções para o trabalho de investigação. Matriculei-me na optativa e depois da primeira aula mandei email ao professor a propor que orientasse a minha dissertação. Frequentei a cadeira, fui às aulas, fiz o ensaio (objeto de avaliação do fim do semestre), partindo desse ensaio escrevi a dissertação, defendi o trabalho e acabei com a classificação excelente de vinte valores.

Na minha frequência em PTRI houve vários momentos de discussão e debate, principalmente referentes aos nossos trabalhos individuais. Foram cruciais. As respostas que fomos construindo às questões levantadas em conversa foram lentamente compondo os nossos discursos e, mais tarde, a nossa escrita. Foi enriquecedor para os momentos de partilha a diversidade de estudantes no que toca ao ano letivo ou ano de matrícula em que nos encontrávamos. Havia estudantes acabados de entrar no 4º ano, o primeiro do segundo ciclo, e outros já perto da entrega da dissertação depois de um ano só trabalhando para esse projeto (ou seja, 6ª matrícula). Em vários momentos fomos acompanhados por pessoas de fora que, desse modo, intervieram com olhares e perspectivas diferentes das nossas. A exploração por locais da cidade do Porto permitiu-nos um olhar diferente sobre os assuntos que fomos considerando relevantes para trazer a discussão, extrapolando o espaço físico e relativo da FAUP. Tivemos contacto com diferentes locais, diferentes instituições, agentes, diferentes espaços e diferentes associações. A ponte entre a faculdade e o mundo real foi sendo construída.

Os benefícios de ter participado neste grupo de investigação são para mim claros e visíveis. O resultado ou mais significativo foi ter concluído a defesa da dissertação com classificação excelente de vinte valores — com previsões para futuro estágio e com motivação para prosseguir estudos. Os objetivos estabelecidos por mim no início deste percurso foram todos atingidos e ultrapassados. Contudo, a minha vontade de continuar no grupo de investigação de PTRI e o seu potencial na minha formação contínua não se esgotaram.

Para além de tudo isto, o grupo de investigação serviu de incubadora para o núcleo feminista da FAUP, que se desenvolveu paralelamente a PTRI. Foi criado por mim e mais duas colegas, sendo que uma delas conheci no contexto de PTRI. Esse grupo e as atividades que através dele dinamizados muitas vezes se sobrepuseram a momentos de PTRI e também impulsionaram o nosso estudo sobre os temas das nossas teses (mulheres, espaço público, feminismo).

PTRI é uma base segura sobre a qual estudantes têm liberdade de explorar e investigar sobre os temas, espaços, áreas de conhecimento que nos suscitam mais interesse, uma base que permite fazer ponte para outras áreas científicas além da arquitetura e do urbanismo, que promove momentos de aprendizagem baseados na discussão e na exposição. Em contraponto a todos os exercícios de simulação das UC’s de projeto, PTRI serve de impulsionador para o mundo real, do estudo, do trabalho e da vida, que acredito ter moldado positivamente toda a gente que dele fez parte.

Testemunho 6

Pedro Soveral Elias, Portugal

Se o método de aprendizagem de qualquer matéria advém de uma ciência educativa que estabeleça princípios orientadores para a transmissão de conhecimento, essa, no caso de quem está a estudar a relação do todo – o território – com as partes – as pessoas que o ocupam – deve centrar-se na busca pela autodeterminação. Da mesma forma que a salubridade das relações humanas deve ser garantida pelo bem-estar individual que abrange a personalidade de cada pessoa, a forma de cada uma se relacionar com o território (com o que existe, ainda que invisível) depende igualmente da consciência coletiva em relação ao espaço que se ocupa e às interdependências que nos estabelecem enquanto sociedade. É por isso que a noção de autodeterminação se apresenta como a peça-chave para a criação e manutenção de uma comunidade. E a pedagogia, implícita na comunidade que é este grupo de investigação, não só tem o poder de ajudar cada investigador(a) a encontrar uma linha orientadora que potencialize o seu trabalho, mas, principalmente, tem a função de ajudar cada um e cada uma a aprofundar o conhecimento que tem de si próprio, das capacidades inerentes à sua prática e ao seu olhar sobre o que existe. Se todas as camadas que compõem o espaço são importantes para a sua total compreensão, entender todas as outras que compõem a consciência individual em relação a esse espaço é ainda mais importante e permite a construção de pontes que podem estabelecer metas complementárias a cada aprendizagem e método de investigação.

E é precisamente com base nesta autodeterminação que, à semelhança de todas as pessoas neste coletivo, fui encontrando uma área de investigação e intervenção que me ajudasse a desenvolver um olhar sobre as invisibilidades do mundo e a projetar um conjunto de interesses que viriam a estabelecer motes para outros trabalhos que, entre nós, vamos desenvolvendo quotidianamente. Por vezes, tais motes poderão encontrar-se num simples passeio por uma cidade encerrada pelo confinamento da sua liberdade de ocupação, num retrato espontâneo que evidencie uma qualquer vivência alheada à existência da câmara de filmar, ou numa conversa espontânea sobre as experiências e memórias que montam o quadro na nossa existência. E estas últimas, no que à experiência e à memória dizem respeito, podem ser enquadradas como o material mais digno de uma pedagogia com vista à autodeterminação de tudo o que existe, na sua forma mais livre e genuína.

Enquanto investigador deste grupo, foi-me despoletada a possibilidade de pensar a imagem e a experiência espacial em confronto com a perceção que cada um tem sobre tudo o que o rodeia. No meu caso, o cinema e a imagem em movimento determinaram a finalidade derradeira para a apreensão de todas as narrativas que constroem e condicionam o espaço. Porém, nenhuma investigação teria sido levada a cabo sem a partilha da experiência alheia – das conversas frequentes entre todos os elementos do coletivo e, principalmente, do desafio de ser constantemente confrontado por autodeterminações diferentes da minha.

No fundo, a maior invisibilidade de todas encontra-se na luta quotidiana por tentar trazer à luz da discussão fatores que ultrapassem o privilégio do conforto. E certamente não haverá melhor metodologia para o fazer do que a de confrontar experiências que fujam ao lugar-comum dos clichés da investigação sobre o domínio da cidade. É preciso percorrê-la em pé de igualdade com toda a gente que nela habita e compreender que a única diferença que podemos fazer é pela força do inconformismo. Se assim for, tenho a certeza de que a compilação de todo o conteúdo produzido por cada elemento deste grupo de investigação será importante para derrubar as fronteiras conformistas do conhecimento e elevar o valor da pedagogia.


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Vittoria Gulino
Politecnico di Milano - Facoltà di Architettura

Céleste Delemazure
École Polytechnique Fédérale de Lausanne

Bruna Pereira
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Ana Dora Fortes Buss
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Elina Lenders
KU Leuven

Maddalena Cortese
Università Degli Studi di Ferrara

Arman Naiel Mehdi
University of Stocholm

Kaue Alan Rangel
Arquitetura e Urbanismo - Unoesc São Miguel do Oeste

Marcella Pina
Universidade Federal de Pernambuco

Loreen Falaise
Gasnier-Guy Ste Bathilde

Paulo Viana
Universidade Federal de Pernambuco

Åshild Fjeldberg
University of Oslo

Elina Kettunen
University of Helsinki

Misel Dragic
Technische Universitat München

Hannah Meissler
Technische Universitat München

Annika Ni
Technische Universität Berlin

João Nugent
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Elisabeth Zenz
Universität der Künste Berlin

Pedro Rodrigues
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

João Suguihara
FAU USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Sarah Wanke
Technische Universität Kaiserslautern

Lena Hüttenberger
University of Kaiserslautern-Landau

Davi Costa
Universidade Federal de Mato Grosso

Hannah Dh
Universität der Künste Berlin

Leonel Román Scepietoschi
FADU (UBA)

Bárbara Corrêa
Universidade São Francisco

Sara Litmanen
Tampere University in Finland

Vitória Francescon Cittolin
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Andrews Fernandes Storque
Universidade Federal de Mato Grosso

Elina Kimbar
RWTH Aachen University

Paulo Jardel Nunes
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Gábor Houchard
Moholy-Nagy Muveszeti Egyetem

Paul Gucinski
Luther-Melanchthon-Gymnasium

Josephine Böhm
TU Dresden

Julia Faraone Françoso Froner
Rwth Aachen University

Benedetta Tornese
Sapienza Università di Roma

Sofia Tarfanelli
Politecnico di Milano

Christina Hübler
Fachhochschule München

Kateřina Kunzová
Akademie der Bildenken Künste Wien

Mariana Gonçalves
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Rafaella Benevenuto
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Laurène-Delaure Konan
Ecole Nationale Supérieur d'Architecture de Versailles

Julia Verri
Universidade Estadual de Maringá

Carla Andreína García
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Miguel Ramos
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Maria João Faria
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Selina Burgun
RHRZ Kaiserslautern

Davide Fabbi
Nago Torbole, Trentino-Alto Adige, Italy

Ondra Toman
Fakulta architektury ČVUT

Catarina Ferreira
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Mathis Brgs
Ecole Nationale Supérieure d'Architecture Paris-Belleville

Ana Alago
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Julian Lança Gil
Graz University of Technology

Clara Mueller
Berlin T S

Amanda Cavalcante
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Maria Alejandra Pita
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Júlio Dinis
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Gabriela Vasconcellos
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

João Diogo Oliveira
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

João Fernandes Faria
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Anna Pereiraki Kercheva
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Natacha Martins
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Inês Cavaco
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Mariana Bragada
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Mariana Castro
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Gabriel Conrado
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Leonardo Viola
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Rebeca Cristina
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Mah Savoia
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Clara Lopes
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

André Almeida
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Maria Eduarda Filipe
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Irene Bordin
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Catarina Oliveira
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Matheus Astori
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Miguel Cardoso
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Inês Álvaro
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

João Pereira
ESAP - Escola Superior Artística do Porto

Alícia Medeiros
Bolseira PHD Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)

Mafalda Marques
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Inês Lopes
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Diana Gonçalves
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

María Rial Martínez de Alegría
Universidad de Vigo

Beatriz Merouço
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Guiga Manasse
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Julia Rodrigues
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Marta Regadas
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Isadora dos Anjos
Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Margarida Silvestre
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Margarida de Avellar Gaspar
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Ana Chaves
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

João Pedro Saraiva
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

José Girão
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Natália Fávero
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Ana Arantes
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Maria Franca
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Eva Monteiro
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Nuno Lopes Delgado
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Mário Esteves
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Artur Prudente
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Pedro Elias
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Sara Duarte Naia
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Rita Correia
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Gabriela Magalhães
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Bruno Plasencia Quelhas
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Diogo Rodrigues
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Fernando Pimenta
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Pedro Henrique Penalva
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Mariana Silva
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Adam Křenovský
Ceské Vysoké Ucéni Technické v Praze

Chloé Darmon
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Andrea Boni
Università Degli Studi di Ferrara

Carmen Silvia Popescu
Technische Universität Darmstadt

Christina-Maria Hübler
Fachhochschule München

Claudia Ciabatta
Università Degli Studi di Ferrara

Diene Luana Jappe Caçavara
Universidade Regional do NO do Rio Grande do Sul

Edoardo Trevisan
Università degli Studi di Firenze

Gábor Tamás Houchard
Moholy-Nagy Muveszeti Egyetem

Giacomo Pimpini
Technische Universiteit Delft

Henriette Böber
Technische Universität Dresden

Josephine Denise Böhm
Technische Universität Dresden

Júlia Galvão Verri
Universidade Estadual de Maringá

Ken De Cocq
Katholieke Universiteit Leuven

Lennard Flörke
Rheinisch-Westfalische Tech. Hochschule Aachen

Lennart Wagner
Technische Universität Kaiserslautern

Lívia Moura Matos
Universidade Federal de Pernambuco

Maria Belén Pastora Benavidez
Universidad de Valladolid

Maria Eduarda Cavassola
Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul

Martina Saturno
Sapienza Università di Roma

Mateus Grandini Costa
Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul

Rafaella Albuquerque
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Sandra Asad Mahmud
Fachhochschule München

Sara Masi
Politecnico di Milano

Tomer Malka
Bezalel Academy of Arts and Design

Tornese Benedetta
Sapienza Università di Roma

Beatriz Engholm
Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Carolina Sanson Cação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Chiara de Libero
Eidgenössische Technische Hochschule Zürich

Julia Clesse-Cuillandre
École d`Architecture Paris-Belleville

Laura Gonçalves Scalco
Glasgow School of Art

Maria Margherita Innocenti
Eidgenössische Technische Hochschule Zürich

Mathis Brugueassou
École d`Architecture Paris-Belleville

Nikol Zelmanová
Ceské Vysoké Ucéni Technické v Praze

Ondrej Toman
Ceské Vysoké Ucéni Technické v Praze

Pietro Pucci
Università Degli Studi di Ferrara

Sanni Iida Helena Kähkönen
Oulun Yliopisto

Shira Drach
Bezalel Academy of Arts and Design

Annika Maria Niemann
Technische Universität Berlin

Bárbara Correa
Universidade São Francisco

Bruna Maria Bastos Pereira
Universidade Federal de Pernambuco

Emil Keck
Fachhochschule München

Giacomo Verdinelli
Universitá IUAV di Venezia

Giorgia Zuffi
Università Degli Studi di Ferrara

Hannah Marie Meißler
Technische Universitat München

Itai Neumann
Bezalel Academy of Arts and Design

Jaroslav Šrám
Ceské Vysoké Ucéni Technické v Praze

João Miguel Suguihara Silva
Universidade de São Paulo

Maria Eduarda Pavani Sovinski
Universidade Estadual de Maringá

Nythia Ananda Nunes Cavalcante
Universidade Federal de Pernambuco

Sarah Maria Wanke
Technische Universität Kaiserslautern

Tobias Becker
Technische Universität Kaiserslautern

Valeria Agustina Monzón
Universidad de Buenos Aires

Wilma Heitmann
Rheinisch-Westfalische Technische Hochschule Aachen


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