Tecnologias Educativas
A U.Porto é precursora na introdução da componente online de apoio ao ensino presencial no panorama do ensino superior português.
A U.Porto é precursora na introdução da componente online de apoio ao ensino presencial no panorama do ensino superior português.
Em 1998, criou um gabinete de apoio à vertente não presencial de ensino e aprendizagem.
Em 2003, foi criado o Gabinete de Apoio para as Novas Tecnologias na Educação (GATIUP), no contexto da missão do já extinto Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da Universidade do Porto.
Nesse ano teve início o projeto piloto E-learning@UP, com o objetivo dar condições aos docentes para, de uma forma sistemática e sustentada, desenvolverem conteúdos pedagógicos, numa perspetiva de blended-learning.
Pretendia-se que os docentes disponibilizassem conteúdos pedagógicos online nas plataformas de e-learning da Universidade, fomentando a utilização de recursos eletrónicos na sua prática pedagógica. Além disso, desejava-se ampliar o repositório de recursos online da Universidade, assim como avaliar o impacto do e-learning na melhoria da qualidade do ensino.
Durante os 5 anos de vigência (2003-2008), sob a coordenação do GATIUP, o projeto E-learning@UP dinamizou a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), em particular da Internet, no processo de ensino e aprendizagem, através da criação da componente online de apoio às aulas presenciais.
O projeto foi desenvolvido em seis fases:
1) sensibilização para o projeto em todas as Faculdades da U.Porto;
2) seleção das unidades curriculares (UC);
3) desenvolvimento de uma componente online para cada UC selecionada;
4) implementação junto dos estudantes;
5) avaliação;
6) disseminação.
Transversal ao processo, foi a formação e acompanhamento personalizado oferecido aos docentes, que puderam livremente escolher entre as plataformas de e-learning e receber sempre o apoio necessário no desenvolvimento e colocação de materiais online. Foram utilizadas e testadas as seguintes plataformas: LUVIT, WebCT Campus Edition, WebCT VISTA e Moodle.
Este processo permitiu adquirir uma visão crítica sobre as ferramentas de disponibilização e criação de conteúdos, comunicação, interação e avaliação, de cada uma das plataformas de e-learning utilizadas durante este período de tempo. Foi com base neste conhecimento consolidado que se decidiu posteriormente, de modo fiável e validado, fundamentado em dados reais de utilização pela comunidade académica, a plataforma de e-learning que veio a tornar-se oficial na U.Porto.
Nos 5 anos de duração do projeto E-learning@UP, foram vários os apoios institucionais, com destaque para as edições de 2003-2004, apoiada pelo Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POS_Conhecimento), e de 2004-2005, pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Após o sucesso da edição piloto, houve um aumento exponencial de participações de novos docentes no projeto e desenvolveram-se conteúdos de elevado nível científico, técnico e pedagógico.
Este núcleo de Tecnologias Educativas, agora integrado na unidade de Inovação Educativa, continuou sempre a focar o seu trabalho no apoio técnico e pedagógico aos docentes da U.Porto que integram as tecnologias nas suas práticas pedagógicas, quer em momentos de formação presencial, quer em modalidade a distância, além do desenvolvimento de desenho instrucional e produção audiovisual e multimédia em cursos b-learning, e-learning e MOOC (Massive Open Online Courses).
Em 2015, em estreita colaboração com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, teve início na U.Porto a Unidade de Melhoria do Ensino e Aprendizagem, com o objetivo de ampliar os conhecimentos e competências pedagógicas dos docentes.
Com vista à melhoria dos modelos educativos, promoveu formações criando espaços de encontro, partilha e desenvolvimento pessoal, com uma oferta periódica de cursos dirigidos a todos os docentes da U.Porto, em regime presencial e a distância, nas modalidades e-learning e blended-learning, de forma síncrona e assíncrona.
Articulada com os Conselhos Pedagógicos, que indicavam as necessidades sentidas pelos docentes de cada UO, a oferta formativa organizava-se em quatro áreas:
1) novas abordagens pedagógicas;
2) tecnologias educativas;
3) competências pessoais;
4) métodos de avaliação.
Ainda em 2015, esta unidade passou a chamar-se Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP), assumindo na sua missão a melhoria da oferta educativa numa perspetiva inovadora e criativa. A disseminação da reflexão e partilha de práticas pedagógicas adaptadas ao mundo contemporâneo contribuiu para o reconhecimento nacional e internacional da U.Porto como instituição de referência no domínio do ensino.
Entre as ações do NIP, contam-se: formação e atualização pedagógica destinadas a docentes, participação em projetos internacionais na área da inovação pedagógica, organização de eventos regulares de partilha de práticas pedagógicas e atribuição de prémios institucionais para distinção de práticas educativas inovadoras e criativas.
São de destacar as atividades a seguir mencionadas.