Obras de língua portuguesa serão traduzidas para outras línguas

Lídia Jorge, Clarice Lispector, Germano de Almeida e Ondjaki são alguns dos 40 autores de língua portuguesa que vão ser traduzidos noutros idiomas, no âmbito do programa de apoio à edição do instituto Camões, foi hoje anunciado.

“No âmbito do seu Programa de Apoio à Edição 2019″, o Camões “vai apoiar 52 candidaturas de editoras estrangeiras que pretendem editar obras de autores de língua portuguesa traduzidas noutros idiomas”.

Trata-se maioritariamente de autores portugueses, mas seis são originários de outros países de língua portuguesa, nomeadamente José Eduardo Agualusa e Ondjaki, de Angola, Milton Hatoum e Clarice Lispector, do Brasil, Germano de Almeida, de Cabo Verde, e Gisela Casimiro, da Guiné-Bissau.

Quanto aos autores oriundos de Portugal, contam-se Afonso Cruz, António Lobo Antunes, Camilo Castelo Branco, Dulce Maria Cardoso, Ernesto Rodrigues, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Filipe Andrade, Golgona Anghel, Gonçalo M. Tavares, Hélder Macedo, Isabel Minhós Martins, Isabela Figueiredo, Jerónimo Pizarro, João Luís Barreto Guimarães, Johny Tércio, Jorge de Sena, Jorge Reis-Sá, José Luís Peixoto, José Saramago, Júlio Dinis, Lídia Jorge, Manuel de Freitas, Maria Inês de Almeida, Marta Teives, Nuno Saraiva, Ricardo Cabral, Rui Cardoso Martins, Rui Zink, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teresa Martins Marques, Teresa Veiga, Tiago Rodrigues e Valter Hugo Mãe.” (fonte: Blogue do IILP)

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Ensino de português no Luxemburgo

“Como tem sido habitual, com o início da escola recomeçam também as aulas de português no Luxemburgo.

Para já, estão inscritos 3.081 alunos: 617 nos cursos complementares, 1.306 nos cursos paralelos e 1.158 nos cursos integrados.

Segundo o coordenador do ensino de português no Luxemburgo, Joaquim Prazeres, de há três anos para cá tem havido cada vez mais alunos inscritos.

Os cursos têm sido cada vez mais procurados por alunos para quem a língua portuguesa é uma língua estrangeira e representa uma mais-valia para o futuro, nomeadamente pela sua importância crescente no mercado de trabalho.” (fonte: Blogue do IILP)

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“A Língua Portuguesa como Ativo Político” de Mónica Grayley

“Em consequência dos descobrimentos portugueses no século XV, a língua portuguesa foi a primeira a ser espalhada pelo mundo inteiro, que se manifestava ao nível das transações comerciais económicas, mas também ao nível diplomático e político, podendo mesmo ser considerada ainda hoje um forte ativo político.

Mónica Grayley lança a obra “A Língua Portuguesa Como Ativo Político”, um livro que vem dar a conhecer o mundo da nossa língua, no amplo terreno fértil da Lusofonia, por onde falam português cerca de 280 milhões de pessoas que vão deixando no idioma de Fernando Pessoa e Camões uma marca de influência na Geopolítica.

(…) A autora debruça-se sobre alguns conceitos intrínsecos aos falantes da nossa língua, viaja por conceitos como a au- toestima e competências linguísticas, marketing diplomático do idioma, ou o poder económico da língua. Também faz alusão ao Fórum de Macau. Expõe de que forma a língua na política revela a existência quer de cooperação, quer de competição no eixo Norte-Sul. Podemos dizer que este livro se inspirou no papel relevante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e no interesse crescente de outros países pela língua portuguesa, que foram dois pontos de partida para a pesquisa no resto do mundo. O livro reflete a necessidade atual de uma promoção consertada do português, que passe pela formação de um instituto multinacional de ensino que exporte a língua a paragens novas, que se revistam de interesse geopolítico e reafirmando-se, desse modo, o seu lugar pioneiro de conquistadora na história mundial.” (fonte: Blogue do IILP)

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Há lista de espera para aprender português no IPOR

O diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR) disse que o crescimento “muito significativo” da procura pelo ensino do português a um público infanto-juvenil já obrigou a instituição a criar uma lista de espera.

“Outra área que temos notado um crescimento muito significativo (…) é nas oficinas para o público infanto-juvenil. (…) Estamos a falar do ensino de língua portuguesa entre os 6 e os 14 anos, é a franja em que temos sentido um crescimento maior, essencialmente para crianças e jovens de famílias chinesas”, destacou, em entrevista à Lusa, Joaquim Coelho Ramos.

O número mais que triplicou em relação a 2018, passando de 30 a 40 inscrições para mais de 120. “Não estávamos à espera deste crescimento (…), um tipo de ‘boom’” que coloca “um problema”, explicou o responsável que está a exercer funções em Macau desde agosto de 2018.

A instituição, que assinala na quinta-feira o 30.º aniversário, foi obrigada a criar uma lista de espera e para ajustar a oferta está a proceder à contratação de professores a tempo parcial.” (fonte: Blogue do IILP)

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Museu de Língua Portuguesa no Brasil

A língua portuguesa ocupa uma posição cimeira no conjunto das línguas mundiais. Daniel Bastos lembra-nos a perda, por incêndio, do Museu de Língua Portuguesa em 2015, no Brasil, e os esforços para uma nova Casa Comum da Lusofonia abrir em 2020.

As singulares características linguístico-culturais e a diversidade dos públicos-alvo do Museu de Língua Portuguesa, que praticamente numa década recebeu cerca de quatro milhões visitantes, sofreram um duro revés no ocaso do ano de 2015, quando um incêndio de grandes proporções atingiu o edifício do espaço museológico situado no complexo da Estação da Luz.

No entanto, a enorme onda de solidariedade que se gerou a nível mundial, e em particular lusófona, tem permitido desde a fatídica data encetar um processo sustentado de reconstrução, que está a procurar contribuir decisivamente para o alargamento do estudo, preservação, valorização e divulgação da cultura e língua portuguesa.

Estimando a reabertura do Museu de Língua Portuguesa no próximo ano, os responsáveis da sua reconstrução, de acordo com recentes declarações públicas, asseguram que o espaço museológico será modernizado com várias novidades tecnológicas e interativas, mantendo simultaneamente a sala de exposições temporárias, e a icónica Praça da Língua e o Auditório.” (fonte: Blogue do IILP)

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“Cátedra Agostinho Neto é a primeira de uma ex-colónia em Portugal”

“Faculdade de Letras da Universidade do Porto vai estudar e divulgar a obra literária do primeiro presidente de Angola, com o apoio da angolana Fundação Agostinho Neto.

Resultado de um protocolo entre a Fundação Agostinho Neto e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a cátedra Agostinho Neto foi criada na terça-feira, dia 10, e está já em prática com o objetivo de divulgar e estudar a obra literária do angolano que foi o primeiro Presidente da República de Angola. “Tem um simbolismo importante, já que é a primeira vez que uma ex-colónia cria uma estrutura em Portugal para promover uma obra cultural. Há várias cátedras portuguesas fora, seja de José Saramago, Fernando Pessoa, Camões, mas não havia nenhuma de um escritor de uma antiga colónia em Portugal”, disse ao DN Francisco Topa, professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto que organizou o colóquio que foi central para a concretização deste protocolo.”(fonte: Diário de Notícias)

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IPOR abre delegação em Pequim até novembro

“O diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR) disse, em entrevista à agência Lusa, que estará a funcionar em novembro uma delegação em Pequim e um centro de línguas na cidade chinesa de Chengdu até final do ano.

Em relação à delegação na capital chinesa, a ideia é “começar já dentro de um mês, mês e meio, (…) em produção já em finais de outubro”, ainda que o cenário “mais realista” aponte para “início de novembro”, esclareceu Joaquim Coelho Ramos. O projeto começou a ser trabalhado no início do ano e neste momento “ir trabalhar para a China depende apenas de questões administrativas”, adiantou.” (fonte: Notícias ao Minuto)

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Jornadas “Portas Abertas” em Lyon: para aprender português

O Instituto de Língua e Cultura Portuguesa (ILCP) de Lyon vai organizar duas jornadas “Portas Abertas” nos sábados 14 e 21 de setembro, entre as 10 e as 17 horas, com uma aula de iniciação oferecida entre as 10 e as 11 horas.

Entre as 14 e as 15 vai também ser organizado o ateliê gratuito “À descoberta da língua portuguesa”, destinado a crianças. Com direção pedagógica de Rosa Queirós Fréjaville, o ILCP é uma instituição especializada no ensino da língua portuguesa.” (fonte: Jornal de Notícias)

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Feira do Livro do Porto

Europa, identidade, globalização, clima. Programação da feira do Porto traz muitos livros, mas também debates, exposições, música e cinema. Encontro está marcado para os jardins do Palácio de Cristal, de 6 a 22 de Setembro. Arnaldo Antunes é um dos convidados.

“Com Eduardo Lourenço como homenageado desta edição, o programador delineou um plano onde o trabalho de um dos grandes pensadores portugueses é transversal a quase todos os eventos. Debates, exposições, “spoken words” (declamações com música), lições, cinema, sessões especiais, programas para crianças, oficinas, música. E, claro, muitos livros: a Câmara do Porto recebeu, neste ano, 87 inscrições e terá 130 pavilhões, uma dimensão “a preservar”, adiantou Rui Moreira, “sob pena de estragar o espaço”. Com nove estreantes, haverá dez livrarias, 46 editoras, 21 alfarrabistas, cinco distribuidoras e outras instituições com projectos de edição. Tudo com um orçamento abaixo do de 2018: dos 200 mil euros, passou-se para 168 mil.” (fonte: Público)

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“Português Mais Perto”

Uma Iniciativa Camões, I. P. e Porto Editora

“A plataforma Português mais perto reúne dezenas de aulas interativas para a aprendizagem da língua, proporcionando uma experiência de estudo orientada para a aprendizagem individual e autónoma do aluno, complementada, numa segunda modalidade, com a possibilidade de dispor de apoio de um tutor.

É disponibilizada em duas vertentes: Português Língua Materna, para alunos que frequentaram a escola em Portugal e têm no seu horizonte voltar ao sistema escolar português, e Português Língua de Herança, para alunos que sempre frequentaram a escola no estrangeiro.”

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