“O Terrorista Elegante e Outras Histórias” de José Eduardo Agualusa e Mia Couto

“Pela primeira vez, José Eduardo Agualusa e Mia Couto vão ter um livro escrito em conjunto. O Terrorista Elegante e Outras Histórias reúne três novelas curtas que os dois amigos criaram “sob um alpendre em Boane”, em Moçambique, com base nas peças de teatro que lhes foram encomendadas pelos grupos de teatro portugueses A Barraca e Trigo Limpo.”

“A história que dá título ao livro, “O terrorista elegante”, fala de um angolano elegante que é preso em Portugal por suspeita de ter participado em atos de terrorismo; já “Chovem amores na rua do matador” descreve como um homem decide fazer as pazes com o passado matando as três mulheres da sua vida. A terceira novela de O Terrorista Elegante e Outras Histórias é “A caixa preta”, sobre uma família cheia de segredos muito bem guardados.”

“O volume, cheio de “humor e suspense”, vai chegar às livrarias já neste mês de setembro para “proveito e alegria” dos leitores destes dois escritores, dos mais reconhecidos da literatura em língua portuguesa.” (fonte: Blogue do IILP)

Hiperligação para a notícia completa

“Português e galego, “linguas irmás, ningunha submetida á outra”” de Nuno Pacheco

A língua galega tem resistido ao longo dos séculos, apesar da escolarização em espanhol no século XIX e das imposições do franquismo no século XX.

“A Galiza esteve de novo em foco entre nós, e ainda bem. O JL (Jornal de Letras, Artes e Ideias) da primeira quinzena de Agosto reincidiu no tema, publicando (numa edição que dedicou a capa, com total merecimento, à escrita diarística de Eugénio Lisboa) a segunda parte de um dossier a que chamou “Galiza, aqui tão perto do coração”. O tema, desta vez, foi a língua. Ora por falar em língua, também a edição mais recente da revista LER (n.º 153) publicou algo que tem muito que ver com a Galiza: uma entrevista com o escritor e linguista Fernando Venâncio, intitulada “Nós, os galegos”.” (fonte: Público)

Hiperligação para o texto de opinião completo

“A língua portuguesa na era digital. O que quer esta língua?” de Carlos Moura-Carvalho

O século XXI desafia-nos, a todos nós falantes da língua portuguesa, para um imenso protagonismo.

“Vivemos num mundo digital: a maioria das transacções comerciais e uma parte significativa das relações sociais migraram para o âmbito online, onde são mais baratas e mais rápidas. Todos os dias milhões de pessoas interagem nas suas vidas em português. A língua portuguesa aceita muitas variações, traduz muitas culturas, tem um enorme dinamismo para acolher a diversidade, para derrubar fronteiras.

Mas estará preparada para se adaptar à transformação digital? Estarão todos aqueles que falam português conscientes do que vale economicamente a sua língua? Terão presente os versos de Pessoa “ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo, realizar em si toda a humanidade de todos os momentos”?

A língua portuguesa é global com cerca de 244 milhões de falantes, disseminados por várias latitudes. É a quarta língua mais pujante do mundo e a terceira mais utilizada na internet. Juntos, estamos entre as cinco maiores economias do planeta. Segundo dados recolhidos pelo Banco Mundial, 3,59% da riqueza mundial foi produzida em países de língua portuguesa. Em 2016, as nove economias da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) valiam quase três biliões de dólares – se fosse um país, seria a sexta maior economia do mundo. Os lusofalantes ocupam 18,8 milhões de km2 em 7,25% da superfície continental da terra.” (…) (fonte: Público)

Hiperligação para o texto de opinião completo

“Macau: Centro de Tradução em língua portuguesa é uma realidade”

“Foi num encontro, na passada quinta-feira, 22 de Agosto,  com a delegação do governo chinês em Macau, liderada pelo vice-diretor do Gabinete de Ligação, Xue Xiaofeng, que o diretor-adjunto transmitiu a ideia de desenvolver o centro.”

“Fan Weiping, Diretor-Adjunto da Administração Nacional de Rádio e Televisão da China,afirmou que as autoridades chinesas pretendem desenvolver um centro de tradução, em língua portuguesa, para programas de rádio e televisão, em Macau.”

“Fan Weiping revelou, também, que procura lançar, no território “semiautónomo chinês, iniciativas de cooperação e intercâmbio de conteúdo audiovisual entre a China e os países de língua portuguesa”, cita a Lusa.”

“O gabinete de Ligação, o governo de Macau, a Teledifusão de Macau (TDM) e as televisões da cidade de Zhuhai e da província de Guangdong já demonstraram interesse em ajudar a desenvolver e a promover o centro de tradução.”

“Prova disso, é que, na reunião de ontem, estiveram presentes alguns dirigentes da TDM.” (fonte: Blogue do IILP)

Hiperligação para a notícia completa