Entrevista a João Veloso na RTP Play

O programa “Páginas de Português” transmitiu uma entrevista ao Professor João Veloso, Pró-Reitor da Universidade do Porto para a Promoção da Língua Portuguesa e a Inovação Pedagógica. A entrevista é sobre um projeto relacionado com a língua portuguesa e o galego.

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“Uma Revista em Português criada na Suíca”

Publicação digital, lançada pela Universidade de Genebra em parceria com a de Zurique, quer “difundir as culturas e literaturas em língua portuguesa”.

Uma revista em português que vai tratar de literatura, história e estudos culturais acaba de ser lançada na Suíça. O primeiro número de “Língua-lugar”, publicação do Centro de Estudos Lusófonos da Universidade de Genebra (CELUG) em parceria com o Seminário Neolatino da Universidade de Zurique, foi apresentado ontem em um lançamento online que contou com a participação dos idealizadores, membros do comitê editorial e convidados.

(…) “A ideia da revista nasceu porque, ao organizar colóquios, pequenos encontros temáticos, workshops, ciclos de conferência, eu achava uma pena não poder publicar. Elas ficarem ali apenas para as pessoas que ouviam. Achava que era importante haver uma publicação que fosse democraticamente acessível a todos. Portanto, a minha preocupação era que toda a gente pudesse ler esses artigos, ter acesso a tudo isso que era dito, discutido. A ideia começou a ser, em parte, para permitir publicar dossiês relativos aos temas que são apresentados nesses ciclos de conferência”, disse, acrescentando que o conteúdo é “de acesso completamente grátis e livre a qualquer pessoa que tem internet”.” (fonte: Blogue do IILP)

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“Línguas portuguesa e espanhola podem ser importantes para recuperação económica no pós-Covid, conclui OEI”

O E-fórum da OEI reforçou a importância da língua na economia, relembrando as vantagens competitivas de que o português e o espanhol podem usufruir neste período de crise. Evento contou com a participação dos Institutos Cervantes e Camões.

Os idiomas português e espanhol podem ser veículos da recuperação económica no período pós-pandemia, de acordo com conclusão retirada do e-fórum promovido pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) com o tema “Potencial das línguas na recuperação das economias: espanhol e português”, que teve lugar esta quinta-feira.

O e-fórum realizou-se em dois painéis separados, um em Madrid e outro em Lisboa, e contou com a presença de figuras como Luís Faro Ramos, presidente do Camões, I.P., Luis García Montero, director do Instituto Cervantes, Ana Paula Laborinho, diretora da OEI Portugal ou Mariano Jabonero, secretário-geral da OEI.

A iniciativa visava sobretudo a valorização de ambas as línguas enquanto vantagem competitiva, dada a sua implementação, com mais de 800 milhões de falantes em todo o mundo, mas também como facilitadora de negócios e, assim, uma contribuição fundamental para as economias nacionais em tempos de incerteza como o que se vive actualmente. Similarmente, o “potencial artístico, cultural e também económico” da região ibero-americana foi destacado logo na intervenção inicial de Mariano Jabonero, que defendeu uma valorização “daquilo que nos une”.

Já Ana Paula Laborinho fez questão de apelar a uma maior importância dada a estas línguas que, argumenta, possuem “uma dimensão já [é] suficientemente significativa para terem um papel cada vez maior neste mundo global”, além de constituírem, como todas as línguas, “traço essencial na própria economia”.

Outra ideia defendida neste e-fórum foi a da língua como veículo de consolidação dos valores democráticos, especialmente num momento em que, devido à pandemia, algumas mudanças terão de ser feitas. Isso mesmo defendeu Luis García Montero, ao apelar ao uso e capitalização da língua como uma forma de “comunicação aberta de identidades no novo mundo digital que se está a abrir perante nós”. Na mesma senda, Luís Faro Ramos relembrou a oportunidade que a pandemia poderá trazer para a transmissão dos valores e das culturas associadas às línguas portuguesa e espanhola, naquilo que são trocas e partilhas políticas, sociais e culturais “às vezes mais lucrativas do que transações meramente comerciais ou investimentos financeiros e, sobretudo, de maior duração no tempo”.” (fonte: Blogue do IILP)

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