“Projeto do Museu da língua portuguesa incentiva escrita durante a pandemia”

““São as palavras que dão concretude ao que vemos”. É assim que o projeto A Palavra no Agora se introduz. Organizado pelo Museu da Língua Portuguesa, de São Paulo, a iniciativa que está no ar desde as últimas semanas propõe o uso da escrita como ritual para lidar com os sentimentos durante a pandemia. O Museu é ligado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e conta com a colaboração de profissionais das áreas de tecnologia e psicologia.

O objetivo é não ignorarmos o sentimentos de agora. Seja de felicidade, confusão ou dor, o projeto propõe exercícios de escrita para ocupar a ausência do contato físico e o conforto da vida antes da pandemia. “O projeto oferece ferramentas de expressão, diálogo e reflexão, a partir do uso da palavra e seus sentidos no tempo presente”, explica no site oficial.

Entre as reflexões propostas, surgem perguntas que guiam a escrita, como “o que você está sentindo durante a pandemia?” e “se esse sentimento fosse um objeto ou uma paisagem, qual seria?”. Outro exercício sugere um olhar mais atento ao sentimento de luto para aqueles que perdem alguém. Os textos produzidos podem ser compartilhados no site com seu nome, pseudônimo ou iniciais. É só enviar para o e-mail do “A Palavra no Agora”.” (fonte: Blogue do IILP)

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Programa “Cartas com Ciência” em língua portuguesa

Dois cientistas portugueses, na Alemanha, criaram o programa Cartas com Ciência em que vão colocar cientistas e alunos a trocarem correspondência em língua portuguesa. O programa arranca no próximo ano lectivo em Portugal e Moçambique, mas quer chegar a escolas em todos os países de língua oficial portuguesa.

A ideia é termos cientistas e estudantes a trocar cartas durante um ano lectivo em português. Vamos ter turmas nos diferentes países de língua oficial portuguesa a trocar cartas em português com cientistas de língua portuguesa espalhados pelo mundo. O intuito é inspirar estas crianças para o ensino superior e carreiras científicas”, começa por explicar Rafael Galupa, investigador pós-doutorado no Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), em Heidelberg, na Alemanha.

O “Cartas com Ciência” surge no âmbito da “Native Scientist”, um programa em que cientistas lusófonos vão às escolas em diferentes países falar com alunos, em português, sobre o seu trabalho. Agora, as “cartas” inspiraram-se também no projecto americano “Letters to a Pre-Scientist” no qual Rafael Galupa e Mariana Alves participaram.

Achámos que seria interessante poder trazer esta oportunidade para inspirar crianças de língua portuguesa.  Com a experiência de divulgação científica, também temos visto que é necessário cada vez mais chegar a públicos que não estão a ser primariamente atingidos pela comunicação científica”, acrescenta Mariana Alves,  estudante de doutoramento no EMBL.

O programa arranca em Setembro em Portugal e em Fevereiro de 2021 em Moçambique, mas quer chegar a escolas em todos os países de língua oficial portuguesa.

Para participar, pode ir à página cartascomciencia.org e inscrever os seus alunos ou inscrever-se para responder às cartas. Para já, estão inscritos 200 cientistas e investigadores de diferentes áreas.” (fonte: Blogue do IILP)

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II Jornadas da Língua Portuguesa no Mindelo

“As II Jornadas da Língua Portuguesa no Mindelo são organizadas pelo Camões- Centro de Língua Portuguesa no Mindelo, em parceria com a Universidade de Cabo Verde e a Delegação do Ministério de Educação de São Vicente e são financiadas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P..

Nestas II Jornadas da Língua Portuguesa haverá lugar à apresentação de comunicações que deem conta de investigação realizada, de estratégias levadas à prática e de projetos desenvolvidos no quadro do tema geral “Práticas de Escrita | Percursos didáticos e literários”.

Num ambiente escolar e universitário com cultura de investigação, experimentação e inovação, as II Jornadas da Língua Portuguesa surgem como um momento de encontro e de reflexão colaborativa, conciliando abordagens teóricas e práticas pluridisciplinares com a complexidade da produção escrita.

Uma reflexão sobre a escrita e as suas particulares condições de produção, na academia e para além dela, parte, necessariamente, das diferentes dimensões já identificadas por professores e investigadores. Trata-se de uma prática complexa, afetada por fatores de natureza muito diversa, conteúdo escolar e académico encerrando um elevado grau de dificuldade e, simultaneamente, instrumento transversal ao curriculum, determinante para o sucesso escolar e académico com implicações no desempenho dos estudantes em termos de aquisição, elaboração e expressão do conhecimento.” (fonte: Instituto Camões)

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Incentivo à escrita e à leitura: papel fundamental das escolas e dos professores

“Escolas e professores têm papel fundamental no incentivo à escrita e à leitura, afirmou a escritora mineira Conceição Evaristo, primeira homenageada na Olimpíada de Língua Portuguesa. (…)
Voltada para professores e estudantes de escolas públicas de todo o país, a Olimpíada de Língua Portuguesa incentiva a produção literária. O tema deste ano é ‘O lugar onde Vivo’.” 
(fonte: Blogue do IILP)

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