130 Bolsas de Estudo CPLP – Grupo Lusófona 2020/2021

“A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) concede 130 bolsas de estudo (Isenção de Propina) CPLP – Grupo Lusófona a estudantes dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

As candidaturas estão abertas numa primeira fase entre 13 de julho e 14 de agosto e na segunda fase, entre 17 de agosto e 30 de outubro, para vagas sobrantes.” (fonte: Blogue do IILP)

Mais informações

Hiperligação

FLAD e PÚBLICO lançam plataforma bilingue com notícias de Portugal

A comunidade lusodescendente nos Estados Unidos da América é uma prioridade para a FLAD. Acreditamos que desenvolver Portugal e a cultura portuguesa passa também por reforçar a voz desta comunidade nos EUA e por manter vivo e forte o vínculo das novas gerações às suas origens lusitanas. 

E, se por um lado, estamos ativamente empenhados na promoção direta da Língua Portuguesa nos Estados Unidos (para que haja mais alunos, professores e investigadores), percebemos também que a relação entre Portugal e a comunidade exige que a comunicação integre o Inglês, pois existe uma percentagem significativa de luso-americanos que não são fluentes em Português. Ainda 🙂

É neste contexto que surge a edição bilingue do PGlobal. Com uma seleção das principais notícias de Portugal e do modo como Portugal vê o Mundo, este site e newsletter semanal estão a partir de hoje em Português e Inglês.

Acreditamos que será muito útil para os lusodescendentes que, não dominando a Língua Portuguesa, querem manter-se informados sobre a atualidade em Portugal. Acreditamos também que, coexistindo os dois idiomas de forma nativa (e não por tradução automática em que a margem de erro é substancial), este projeto vai ser uma ferramenta útil de ensino do Português nos EUA.

E à medida que desenvolvíamos este projeto bilingue em parceria com o PÚBLICO, percebemos que seria igualmente interessante para os americanos que vivem em Portugal. A partir de hoje, o PGlobal oferece-lhes o melhor do jornal PÚBLICO na sua língua-mãe, o que contribuirá para a sua melhor integração na sociedade portuguesa.

Como vai funcionar?

Até dia 15 de junho, o PGlobal bilingue terá acesso gratuito para que todos possam conhecer o website e a newsletter semanal que é enviada às sextas-feiras. Após este período, a subscrição anual terá um valor de 19,90 euros.

Convidamo-vos, por isso, a consultar o PGlobal (neste link), e a subscrever à newsletter. Estamos aqui também para ouvir as vossas opiniões e contributos para levar as notícias portuguesas cada vez mais longe.

Até breve!

Fonte

Hiperligação

II Jornadas da Língua Portuguesa no Mindelo

“As II Jornadas da Língua Portuguesa no Mindelo são organizadas pelo Camões- Centro de Língua Portuguesa no Mindelo, em parceria com a Universidade de Cabo Verde e a Delegação do Ministério de Educação de São Vicente e são financiadas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P..

Nestas II Jornadas da Língua Portuguesa haverá lugar à apresentação de comunicações que deem conta de investigação realizada, de estratégias levadas à prática e de projetos desenvolvidos no quadro do tema geral “Práticas de Escrita | Percursos didáticos e literários”.

Num ambiente escolar e universitário com cultura de investigação, experimentação e inovação, as II Jornadas da Língua Portuguesa surgem como um momento de encontro e de reflexão colaborativa, conciliando abordagens teóricas e práticas pluridisciplinares com a complexidade da produção escrita.

Uma reflexão sobre a escrita e as suas particulares condições de produção, na academia e para além dela, parte, necessariamente, das diferentes dimensões já identificadas por professores e investigadores. Trata-se de uma prática complexa, afetada por fatores de natureza muito diversa, conteúdo escolar e académico encerrando um elevado grau de dificuldade e, simultaneamente, instrumento transversal ao curriculum, determinante para o sucesso escolar e académico com implicações no desempenho dos estudantes em termos de aquisição, elaboração e expressão do conhecimento.” (fonte: Instituto Camões)

Hiperligação

“E ainda bem” – Texto sobre a variação linguística

“A variação é uma característica das línguas. Todas as línguas variam em função de tempo, geografia, condição social ou contexto de uso. Todas as línguas apresentam variação, com exceção de línguas como o latim e o grego clássico, que hoje já não variam porque são línguas mortas, mas que tiveram variedades distintas em épocas, lugares e contextos distintos. A língua portuguesa não é diferente das demais línguas vivas e, como tal, apresenta variação. E ainda bem!

Se a geografia condiciona a variação, i.e., se se fala de forma diferente consoante a proveniência, é natural que uma língua como o português, que é falada em diferentes países e continentes, tenha uma enorme variação.

Se só em Portugal, com os seus 10 milhões de habitantes, conseguimos distinguir claramente a variação regional, transponha-se esse facto para todos os territórios da língua portuguesa e para os seus mais de 250 milhões de falantes e imagine-se o quanto a variação se multiplicará. Junte-se a isto os demais tipos de variação (temporal, social, de registo) e veremos que uma língua viva não é, como às vezes se pensa, uma superfície pintada a uma só cor, mas antes um enorme mosaico de inúmeras peças, de cores e naturezas diferentes, que, em conjunto, constituem uma obra de arte única. E ainda bem!

A língua portuguesa é atualmente oficial de nove países e da Região Administrativa Especial de Macau. Possui duas normas linguísticas nacionais, a brasileira e a portuguesa, descritas e codificadas através de dicionários, gramáticas, etc. Possui duas normas nacionais emergentes, a angolana e a moçambicana, como resultado do caminho de paz e desenvolvimento que estes países se encontram a trilhar. E ainda bem!

A escola portuguesa não é imune à variação do português, uma vez que é cada vez mais povoada por alunos das mais diferentes latitudes e longitudes onde ele se fala e à escola compete acolher e integrar todas estas crianças, porque é isso que, enquanto sociedade, esperamos da escola de um país democrático e desenvolvido. E ainda bem!

Este processo não é simples, porém, e frequentemente ouvimos alunos que não falam a variedade europeia expressarem as dificuldades que sentem e a discriminação de que, com frequência, são alvo. Não tenhamos ilusões, a sociedade portuguesa não foi educada para a variação e para o respeito pelas demais variedades nacionais do português. E ainda há muito preconceito. Os professores provêm desta sociedade imperfeita que é a nossa e muitos não receberam sequer uma formação de base da qual constasse que a língua portuguesa é muito mais do que a norma padrão europeia.

Saber como integrar uma nova visão de língua internacional e pluricêntrica e como lidar com as variedades nacionais do português no ensino é ainda motivo de acesa discussão no meio académico. A verdade, porém, é que os professores que estão no terreno têm que resolver estes problemas todos os dias, sem orientações específicas para tal; e os estudantes que vivem em Portugal têm que aprender e ser avaliados todos os dias na escola que temos.

É comum as grandes questões da política linguística do português serem tratadas, a nível nacional, ou como fantasmas, que não existem, ou como resfriados, que se espera que passem. É necessário e urgente que estas questões passem a ser abordadas e discutidas com abertura, clareza, conhecimento e honestidade e que medidas venham a ser tomadas com fundamentação e inteligência. É necessário e é urgente, porque a língua é o que mais nos caracteriza como seres humanos e faz parte inalienável das nossas vidas, desde o nascimento até à morte. E ainda bem!” (fonte: Blogue do IILP)

Hiperligação

Construção do Museu da Língua Portuguesa em Bragança começa brevemente

As obras de construção do Museu da Língua Portuguesa, em Bragança, tem início previsto para o próximo mês de novembro com um prazo de conclusão estimado até 2022.

A abertura do procedimento “Empreitada de Obras Públicas – Museu da Língua Portuguesa” foi aprovada na segunda-feira, sendo uma das intervenções incluídas no Plano no Estratégico de Desenvolvimento Urbano que está em curso na cidade de Bragança e que conta com a renovação de duas avenidas.

Trata-se de um investimento no valor de 10 milhões de euros para a reabilitação dos antigos silos da EPAC, cujo interior será totalmente transformado para a instalação do museu, um projeto único no país.

“Considerado como um equipamento importante para a afirmação da cidade e da região, sobretudo ao nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o projeto (que passará a ser o segundo existente em todo o Mundo) deverá ter um elevado impacto na região e, mesmo, no País não só a nível cultural, mas, também, económico. Assim sendo, estima-se que, em 2025, se verifique um resultado global anual na ordem dos 3,3 milhões de euros”, indicou uma fonte do município.

A autarquia acredita que este museu pode atrair turistas à região, bem como qualificar a oferta do Instituto Politécnico de Bragança, sobretudo em áreas relacionadas com a Língua e Cultura Portuguesas, reforçar a rede de equipamentos culturais do concelho e reabilitar e transformar a área urbana envolvente.” (fonte: Blogue do IILP)

Hiperligação

Professores do Ensino Português no Estrangeiro com Formação Digital

Os professores do ensino português no estrangeiro (EPE) dos ensinos básico, secundário e superior têm este ano disponível uma edição do curso de Formação para a Docência Digital e em Rede, anunciou hoje o Camões–Instituto da Cooperação e Língua.

A iniciativa do Camões, em colaboração com a Universidade Aberta, visa consolidar “o objetivo de proporcionar aos docentes da rede EPE oportunidades de formação num domínio que a situação de emergência trouxe para a primeira linha da sua ação“.

Segundo o Camões, na sequência da formação de curta duração disponibilizada por este instituto após a suspensão das atividades letivas presenciais (que já conta com mais de 600 inscrições), este curso constitui “mais uma iniciativa” no propósito de apoiar os docentes no desenvolvimento das suas competências de ensino a distância.

Até ao momento, 247 professores candidataram-se a esta formação, o que demonstra “o interesse que os docentes têm nestas matérias e o empenho que colocam na sua autoformação“, refere o instituto.” (fonte: Blogue do IILP)

Hiperligação