Dossiê para a Comunidade Educativa

Dossiê para a Comunidade Educativa

“Enquanto houver risco de infeção pelo novo coronavírus, continuaremos a ter de manter cuidados especiais, por nós e por todos os cidadãos mais vulneráveis. Continuaremos a precisar de ser perseverantes, pacientes e resistentes.”

Quem o diz é a Ordem dos Psicólogos Portugueses, subscrevemos e consideramos que nunca é demais reforçar a importância do cumprimento das normas de segurança e o cultivo da saúde psicológica, neste caso aplicado ao contexto escolar.

As férias natalícias aproximam-se, assim como fecho de um primeiro período/semestre um quanto atribulado, mas é necessário começar já a pôr os olhos e as mãos à obra no que toca ao planeamento dos próximos meses nas escolas.

Para tal, divulgamos um dossiê que reúne os documentos e informações produzidas pela OPP, desde Março deste ano, no que toca a recomendações para pais, cuidadores, professores, educadores, diretores e psicólogos, bem como crianças e jovens.

Neste Dossiê poderão encontrar, entre outros, os seguintes tópicos:

  • Transições escolares | Pág. 30-37
  • Educação inclusiva | Pág. 39-48
  • Prevenir o abandono escolar | Pág. 50-55
  • Cyberbullying e segurança online | Pág. 58-65
  • Como manter atividades de ensino à distância | Pág. 68-74
  • Recomendações para pessoas com deficiência | Pág. 77-84
  • Checklist para os jovens saberem como se sentem | Pág. 117
  • Kit de sobrevivência para pais/famílias em isolamento | Pág. 146-154
  • Recomendações para intervenção psicológica vocacional | Pág.186-196
  • Os 20 princípios mais importantes da psicologia para o ensino e aprendizagem | Pág. 219-248

Salientamos ainda seis das muitas indicações dadas pela OPP:

  • É importante que os pais e cuidadores 1. “reconheçam e identifiquem receios e sentimentos de ansiedade em si próprios e nas crianças e jovens de quem cuidam, promovendo formas saudáveis de lidar com elas”; 2. que “mantenham um canal de comunicação aberto com a escola” e 3. “contribuam para o equilíbrio entre as atividades escolares e as atividades familiares”.
  • Quanto às escolas, estas devem 1. “reforçar a implementação de programas, projetos e/ou estratégias que visem aumentar os fatores de proteção da saúde psicológica e da inclusão de todos os alunos”, assim como 2. “devem reforçar modelos de desenho universal para a aprendizagem, centrados na singularidade dos alunos e na diversidade dos seus processos de aprendizagem.” De lembrar também que 3. “as expectativas de cumprimento das novas regras e rotinas devem ser ensinadas e reensinadas, evitando abordagens punitivas, sobretudo quando se trata de gerir a necessidade de distanciamento físico”.

 

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