Descrição
Este é um dos primeiros livros publicados em português sobre a cultura hip-hop, e em particular o rap, no espaço de língua portuguesa, mais especificamente no Brasil, em Moçambique e em Portugal. É um trabalho de reflexão sociológica crítica sobre o rap como manifestação artística, nascida no que designo por zona colonial, ou seja, na zona de sociabilidade cujas práticas económicas, políticas e sociais são tratadas pelos poderes dominantes de acordo com tensão entre apropriação e violência e, por isso, por meio de respostas repressivas ou e pelo silenciamento ou ignorância ativa das criações e das inovações que aí ocorrem. A dominação capitalista, colonialista e patriarcal, trata a zona colonial como um campo de ausências e invisibilidades.