I Congresso Internacional Lusófono Todas as Artes, Todos os Nomes : livro de atas

“Inspirados por Saramago, levamos a cabo o primeiro Congresso Internacional “Todas as Artes|Todos os Nomes” como matriz e espaço de conhecimento, de investigação e de celebração das artes lusófonas numa perspetiva da sociologia, dos estudos culturais e dos estudos urbanos.”

ISBN-13: 978-989-8648-85-3

Detalhes do livro:

Título: I Congresso Internacional Lusófono Todas as Artes, Todos os Nomes : livro de atas
Autor(es): Lígia Dabul, Paula Guerra, Pedro Costa
ISBN-13: 978-989-8648-85-3
Número de páginas: 183
Língua: Português
Categoria: Publicação de Acesso livre

Descrição

“Inspirados por Saramago, levamos a cabo o primeiro Congresso Internacional “Todas as Artes|Todos os Nomes” como matriz e espaço de conhecimento, de investigação e de celebração das artes lusófonas numa perspetiva da sociologia, dos estudos culturais e dos estudos urbanos. Este primeiro Congresso da Rede Todas as Artes ocorre no ISCTE-IUL Instituto Universitário de Lisboa, assinalando uma co-organização entre o DINÂMIA¿CET ¿ IUL e o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto. Funciona como o ponto primeiro de ancoragem da Rede Luso-Afro-Brasileira de Sociologia da Cultura e das Artes: Todas as Artes. As artes impõem-se, cada vez mais, como referentes emblemáticos da contemporaneidade. Diante das tensões engendradas por singulares crises económicas, por conflitos de natureza cultural, étnica e religiosa, dos limites entre fronteiras, das reiteradas diásporas que compõem distâncias e aproximações, tem sido a arte quem condensa e acolhe as pluralidades que Appadurai denominou de mundos imaginados. Pode, assim, afirmar-se que os contextos múltiplos de crise têm fomentado em todo mundo estratégias singulares de resistência, formação de coletivos que apontam para a composição de originais paisagens de artes e de criatividade. Observa-se que as artes têm atuado, também, como exemplares dispositivos que têm permitido agenciar emergentes modelos de colaboracionismo, de fazer circular de modo horizontal múltiplas plataformas de criatividade e diversidades estilísticas. Observa-se que fora dos ruídos advindos da normativa da política, dos tumultos das crises e ações de terror, a arte tem mobilizado espaços de mútua contaminação criativa e, no âmbito da conflitualidade, tem constituído novos planos de linguagem e a profusão de signos culturais e sociais sob novos códigos.”