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Construímos relações (para a vida)

A Universidade do Porto orgulha-se de ter uma longa história de alumni que encontraram o amor para a vida no campus da Universidade. Estudantes e agora alumni trocaram um olhar no primeiro dia de aulas, num corredor ou numa festa ligada à U.Porto. Conheça algumas histórias de casais a quem a U.Porto marcou a sua vida até aos dias de hoje.

A 4 de agosto de 1959 um grupo de mais de uma centena de estudantes do Orfeão Universitário do Porto, embarcaram no paquete "Império" rumo a Moçambique a fim de efetuar um conjunto de recitais nas principais cidades da província ultramarina. A morosidade da viagem e o balançar das ondas contrastava com a alegria de todos os jovens que lá se encontravam. Amélia e Manuel mal se conheciam, mas na primeira festa a bordo do navio dançaram alegremente ao som da música animada pelos colegas Orfeonistas.

Já em Moçambique e depois de inúmeras viagens e concertos é dada a possibilidade ao grupo de fazer um Safari pelo Parque Nacional da Gorongosa. Nessa noite, instalados no Parque, e ao som do rugir dos leões e do choro das hienas, Manuel declara-se a Amélia numa folha de “Acácia Rubra” com um verso de uma música de Luiz Góes: “Anda comigo Amélia vem, que eu estou sozinho não tenho ninguém”.


Desde então, não mais se largaram. Três meses volvidos desde a partida, regressaram a casa e estreitaram ainda mais os laços que os uniam. Em 1961 Manuel terminou o curso de Medicina e no âmbito do serviço militar fez parte dos milhares de portugueses que foram mobilizados para a Guerra Colonial. Mas não parte sem antes se casar. Assim, a 19 de junho realiza-se o enlace matrimonial seguindo-se a lua de mel com a noiva empenhada a estudar para os exames do curso de Medicina, da qual era finalista.

A 11 de agosto dá-se a partida para a Guerra, deixando Amélia desolada com os meses de incerteza e solidão que teria de enfrentar. Do casamento, nasceram três filhos e o primeiro o pai só o conheceu quando este já tinha nove meses numa das visitas a casa.

Desafiados a contar qual foi o momento mais marcante do seu casamento, o casal conta que para além do nascimento dos filhos e dos netos, há um momento que não esquecem: a cerimónia das Bodas de Ouro, ocasião em que reuniram toda a família e amigos. A relação deste casal começou numa viagem dos Orfeonistas e a comemoração dos 50 anos aconteceu numa récita da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto, da qual são sócios fundadores, cujo coro foi acompanhado ao piano pela filha do casal.

Já passaram alguns anos e eles continuam exatamente como no início: apaixonados, cúmplices, amigos e eternamente jovens.

Um casal novo mas a quem a Universidade do Porto deixou marcas tanto a nível profissional como na vida amorosa. Apesar de serem os dois de Penafiel, quis o destino que a FEP (Faculdade de Economia da Universidade do Porto) os juntasse. Conheceram-se em 2007 mas só em 2008 começaram a namorar. Em plena época de exames e como economistas que são, resolveram "economizar" na prenda e começar a namorar no dia 15 de fevereiro.

Viveram momentos únicos na FEP. Foi aí que partilharam as primeiras conquistas, choraram com os momentos mais difíceis e cresceram enquanto profissionais em todas as associações que se envolveram (AIESEC, comissões de ano, Grupo Coral da FEP...).


Iniciaram a carreira profissional e em paralelo continuaram a formação na “casa” que os viu crescer.

Em 2015, com a vida mais estável, casaram na presença de familiares e amigos, alguns dos quais Fepianos, que foram testemunhas de todo este amor crescente. Em 2018 viveram sem dúvida um dia muito feliz com o nascimento do filho.

Para Tânia e Tiago, embora “os corredores da FEP sejam cinzentos, têm histórias bem coloridas para contar.. E a nossa é certamente uma delas.”

8 de setembro de 1965 marca o início da história de Helena e Fernando, quando por mero acaso, e sem se conhecerem, se inscrevem no mesmo dia na Universidade do Porto. O Fernando no curso de Engenharia Eletrotécnica e a Helena em Matemática Aplicada. Naquele tempo, os Preparatórios (3 anos) dos cursos de Engenharia eram lecionados na Faculdade de Ciências, conjuntamente com as licenciaturas de Matemática, e Física e Química o que implicava terem aulas juntos. Era nos intervalos das aulas que habitualmente trocavam impressões para complementarem os apontamentos e tirarem dúvidas.

Helena recorda uma mensagem escrita no estirador do Fernando, na aula de Desenho, que dizia o seguinte: “Que os homens são um diabo não há mulher que o negue, mas todas procuram um diabo que as carregue” e eis que o estirador da Helena estava em diagonal com o do Fernando embora uma fila à frente, mal ela sabia que o seu diabinho estava por perto!

Ao longo do curso intercalaram-se as aulas com Chá Dançantes, Queimas das Fitas, exames, festas em casa de amigos e atividades diversas entre as quais as do CDUP (Centro Desportivo Universitário do Porto). Foram-se conhecendo e dando conta de que embora de feitios diferentes tinham interesses e maneiras de pensar semelhantes pelo que a aproximação se foi dando de uma forma progressiva e suave.


Entretanto em 1971 terminados os cursos e, mais uma vez por mero acaso, foram exercer a atividade profissional na mesma Unidade Orgânica da U.Porto, a Faculdade de Engenharia. O Fernando como docente e a Helena como técnica superior, onde se mantiveram nos quadros de pessoal da FEUP, até às respetivas aposentações.

O tal “clique” foi-se intensificando e ao fim do primeiro ano de trabalho, em dezembro de 1972, casaram e após regressarem da lua de mel surge a primeira contrariedade na vida do casal: tinha saído a lista de incorporação no Exército e o Fernando estava nessa lista porque o requerimento para adiamento do Serviço Militar para doutoramento tinha-se extraviado, tendo sido integrado no Exército um mês depois de se casarem! Fez a recruta em Mafra e foi mobilizado para Moçambique em janeiro de 1974. Entretanto a Helena tratou de tirar uma licença sem vencimento, para o poder acompanhar, que lhe foi concedida e o embarque foi marcado para o dia 1 de maio de 1974. Contudo, deu-se o 25 de abril e não seria conveniente a deslocação para Moçambique naquela ocasião, o que nunca mais chegou a acontecer.

Quando o Fernando regressou do Ultramar candidatou-se a uma bolsa para doutoramento que lhe foi concedida e o destino foi Manchester. A Helena para o acompanhar candidatou-se e obteve no ano seguinte também uma bolsa de estudos e com uma equiparação a bolseira. Quando regressaram já eram três, e a Helena trazia um M.Sc. em Estatística e o Fernando um Ph.D. em Power Systems.

Em Portugal cada um continuou a sua carreira profissional na U.Porto que conciliaram com uma vida familiar que aumentava gradualmente. A relação com a U.Porto ao longo destes quase 54 anos, foi-se intensificando pois os quatro filhos seguiram as pisadas dos pais na escolha da Universidade. Assim, na segunda geração apresenta-se uma Matemática, um Engenheiro de Telecomunicações (a viver em Atlanta, USA), um Médico Cirurgião Torácico e uma Médica Veterinária (em Oise/Picardia e embaixadora U.Porto ALUMNI em Paris).

Na 3ª geração há uma neta que por residir fora do país leva os avós a serem muito hi-tech, para diminuir as saudades que se fazem sentir.

Para este casal “deve-se festejar a felicidade, que construímos baseada na serenidade, sinceridade e confiança mútua e por isso comemorámos com familiares e amigos algumas datas especiais das quais destacamos os 25 Anos e os 500 Meses de casados!”.

Corria o ano de 1997 quando as vidas de Teresa e Michael se cruzaram pela primeira vez nas férias desportivas, no Algarve. Contudo, só em plena Queima das Fitas no Porto desse mesmo ano acendeu a chama do amor.

Michael Kaufmann, alemão de Berlim, desejava fazer Erasmus num país “exótico” e Portugal, embora conhecesse muito vagamente, estava na lista como o destino mais óbvio. Após uma breve passagem por Lisboa onde ingressou no curso de Ciência dos Computadores foi no Porto que se sentiu mais confortável. Para melhor se adaptar à língua, fez um curso de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras (FLUP) e apaixonou-se pela cidade e pelas pessoas a tal ponto que pediu mobilidade para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).


Retomando ao local onde tudo começou, foi na Queima, no meio dos festejos e de animação que Michael conheceu Teresa, uma estudante do curso de Línguas e Literaturas Modernas - Variante de Estudos Ingleses e Alemães da FLUP. A boa disposição e o otimismo característico dos dois, fez com que se apaixonassem e sentissem que não mais queriam estar separados.

Teresa que pretendia fazer uma incursão por uma universidade europeia e já tinha o processo tratado ao abrigo do Programa Erasmus para Estocolmo, tratou de fazer alteração para Berlim, cidade natal de Michael e para onde ele regressaria findo o período em Portugal. Viveram um ano e meio juntos em Berlim. Michael terminou o curso em dezembro de 1998 e voltaram para Portugal onde viveram até 2011 e desde então em Düsseldorf.

Ana Paula e Manuel Nuno ambos do curso de Análises Químico Biológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Apesar de serem colegas do mesmo curso, estavam em turmas diferentes e como o horário era tão preenchido, praticamente não se cruzavam. Foi durante o estágio de fim de curso, no ano letivo de 1989/1990 que, por estarem mais próximos, a relação se iniciou.

O Manuel entrou na Faculdade em 1984 e a Paula um ano antes. Ela reprovou um ano e com isso acabaram o curso no mesmo ano. Foi durante o estágio que se aproximaram, ela estava no Instituto Ricardo Jorge, mas tinha de fazer algumas especialidades na Faculdade e o Manuel optou por fazer o estágio na Faculdade pois estava a fazer trabalho de investigação, na altura com uma bolsa do INIC. Foi durante as tardes passadas na Faculdade entre trabalhos, lanches e na procura diária dos origamis que eram deixados nas bancadas que a relação foi crescendo.


Uma grande amiga do Manuel, que acabou por a ser a madrinha de casamento, a Isabel Campos, era colega de estágio da Paula, e como tinha sido colega de turma durante o curso, naturalmente começaram a se encontrar todos os dias, e assim foi conhecendo melhor a Paula. A amizade foi crescendo e em plena Queima das Fitas de 1990 deram os primeiros passos no namoro. Quando terminaram o curso em 1990, já o namoro era sério.

Nas palavras da Manuel, “a meiguice da Paula, o seu sorriso, a sua simpatia e amizade continuam a cativar-me”. Por outro lado, Paula realça a “atenção ao outro, a disponibilidade dada, a boa disposição e o ombro amigo foi o que mais me prendeu e prende”. Há uma frase que Paula relembra de Manuel "Não tenho tempo... mas para ti eu faço" é a frase da caricatura que o define.

O segredo para um casamento de 27 anos? Sem dúvida que o respeito, diálogo e perceber que quando as coisas não estão bem e não há vontade de falar, é fundamental conversar. Como “costumamos dizer o primeiro a pedir desculpas é o que gosta mais do outro.”
Como professor, Manuel diz muitas vezes aos estudantes que estão a confrontar-se com uma reprovação, para não se preocuparem, uma reprovação não é o fim do mundo, “se a minha Paula não tivesse reprovado não nos teríamos conhecido e não nos tínhamos casado...". Como se costuma dizer, há males que vêm para o bem. E o caso deste casal retrata isso mesmo.

1982, outubro. Dois desconhecidos encontram-se no fantástico átrio do ICBAS antigo, ambos à procura de informações sobre os cursos nos quais tinham acabado de ser colocados: Paulo, em Ciências do Meio Aquático e Cristina em Medicina. Ela levava um capacete integral de moto no braço, um moderno AGV branco, pelo que Paulo achava que ela deveria ter uma “grande” moto, a julgar pelo capacete. Ela respondeu que tinha uma Casal Boss, e ele riu-se imenso porque era “pendura” de um colega de moto que tinha também uma Casal Boss… a moto mais barata e básica dessa altura!


Não podiam imaginar que, após 3 anos como colegas e amigos da mesma faculdade, acabariam a namorar e posteriormente a casar no fim do curso de Medicina dela, em 1988. Atualmente têm 3 filhos e comemoram em 2019, 30 anos de casados!

Sem o ICBAS e sem a UP, sem dúvida que nada disto teria acontecido…

Estávamos em 1983 quando Isabel iniciou o curso de Química na FCUP (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) e como era habitual nos caloiros, passava os dias entre o Piolho e o átrio de Química: jogar cartas, tomar café, conviver e ir às aulas faziam parte da rotina diária dos alunos. No anfiteatro grande de Química podiam ainda ouvir música divertida da famosa feira da antiga Praça de Lisboa. Foi neste ambiente de diversão aliado ao estudo que Isabel conheceu o marido, José Carlos, também ele estudante de Química. Aulas de Termodinâmica, relatórios de Química feitos no ICBAS (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar), Queima das Fitas e Cortejos fazem parte das memórias deste casal que partilharam tantos momentos de felicidade, expetativas e sonhos com a “família” U.Porto.

Ambos escolheram o ramo educacional porque acreditavam que no ensino estava o futuro e sonhavam que seriam capazes de mudar o mundo.

Fizeram estágio na mesma escola, em anos diferentes. Quando se deu o amor? No ano de estágio da Isabel, o José Carlos ficou novamente a lecionar na escola Infante D. Henrique e segundo ela “aí a “flecha de Cupido me flechou“ como diz a Gal Costa, na sua Rumba Louca, e claro que não resisti a tão poderosa flecha”.


São os dois professores e já regressaram à FCUP para atualizar a formação com um mestrado.

Entretanto casaram e tiveram dois filhos, o Rodrigo e a Benedita. O Rodrigo, o filho mais velho, já faz parte da Universidade do Porto, como estudante de Medicina no ICBAS.

No próximo dia 16 de abril de 2019 o casal irá festejar os 25 anos de casados sempre com muita química no ar e por vezes com algumas explosões. Química? Sim, a do Amor!

Foi no dia 2 de maio de 1961.

Chovia! Nesse dia fazia-se o cortejo da Queima, mas Maria como estagiária de medicina já estava de fora. Combinou com a colega Graça Arantes encontrar-se na Primar para ver o cortejo. À chegada, viu-a rodeada de um grupo de estudantes e, entre eles, um cartola de engenharia. No meio de tanta diversão que carateriza esse mítico dia, o estudante, que Maria não conhecia, fez-lhe uma grande recepção! Era dia de cortejo, havia que alinhar. Então, passaram essa tarde juntos, a Queima toda sempre juntos e continuaram a se encontrar.

No dia 29 de dezembro desse ano, casaram-se. E continuam juntos há 58 anos, a viver no Porto com os quatro filhos e três netos.

A história de Renata e Ricardo remonta ao ano de 1999. Os dois entraram na Faculdade de Economia (FEP) e foi na fila enquanto aguardavam para fazer a matrícula que trocaram as primeiras palavras. Tinham entrado no curso de Gestão e por isso passavam muito tempo juntos nas aulas e nos intervalos. No entanto, Renata tinha feito inscrição na 2ª fase para o curso de Economia e quando saíram os resultados começou a pensar que poderia não ser uma boa opção a alteração. Ficaram os dois muito tristes com a mudança, apesar de continuarem na mesma faculdade (ainda hoje se arrepende desta escolha…) E foi aí que se aperceberam o quanto gostavam um do outro e não queriam estar separados. Passado uns dias, a 29 de outubro de 1999, oficializaram o namoro com o primeiro beijo.

Ao longo dos cinco anos, aproveitaram todos os minutos entre as aulas para estarem juntos, Ricardo em Gestão e Renata em Economia.


Casaram a 25 de abril de 2008 e em 2012 nasceu a princesa Carolina e em 2016 o príncipe Tomás. Este ano, a 29 de outubro de 2019, comemoram 20 anos de companheirismo, amor e amizade.

Ana Cristina Silva e Rui Ferreira entraram na FEP em 1999 na licenciatura de Economia. Conheceram-se com apenas 15 anos no 10º ano da Escola Secundária de Penafiel e ambos partilhavam o objetivo de serem licenciados em Economia pela FEP. No secundário começaram a namoriscar, e aquando das candidaturas ao ensino superior ambos foram colocados na sua 1ª opção: Economia FEP. Durante a licenciatura foram um apoio constante e mútuo na frequência do curso, dado o estudo e trabalho de equipa que em muito contribuiu para o alcance do sucesso na realização de cada uma das “cadeiras” e “cadeirões”.

O estudo aliado a um amor em crescimento, culminou com um pedido de casamento realizado numa das mesas dos tão bem conhecidos “passos perdidos” do edifício da FEP, em março de 2003.  Casaram a 26 de julho desse mesmo ano, nas férias de verão do 4º ano da licenciatura. O que significa que fizeram o 5º ano da licenciatura já no estado civil de casados o que torna esta uma história de amor única, e à data considerada invulgar para os colegas e amigos de curso. Naturalmente que foi um pedido de casamento pouco típico, atendendo ao espaço físico em que ocorreu.

Como bons economistas que se estavam a formar, com base numa folha de cálculo em excel, o orçamento mensal do casal era detalhado para garantir a sustentabilidade da frequência de um ano no ensino superior em que ambos os cônjuges, são estudantes e apenas um deles tinha alguns rendimentos de trabalhador independente.


Desta bela parceria e juntamente com a colega e amiga Ana Carneiro, venceram o Prémio Jovens Valores da Economia 2005, promovido pela Ordem dos Economistas em parceria com o Banco de Portugal, na especialidade de Economia Política, com o trabalho intitulado “O comportamento dos agentes económicos num contexto de economia não observada”, realizado no âmbito da cadeira de Estudos Económicos Aplicados do 5º ano da licenciatura, no ano letivo 2003/2004.

Com esta peculiar história de amor vivida na FEP completam, em 2019, 16 anos de um casamento feliz, do qual nasceram dois filhotes, o Ruizinho atualmente com 7 anos e o Davide com 2 anos.

Segundo Rui Ferreira, “conquistar a Ana foi um dos grandes desafios da minha vida, mas cuidar da família que construímos é sem dúvida um bem maior. Formamos uma equipa formidável e espero que continuemos juntos a ultrapassar os obstáculos e a sorrir nos bons momentos que a vida nos proporcionará”.

Para a Ana o Rui, “para além das belas pestanas e lindos olhos cor de azeitona que ambos os meus filhotes herdaram do pai, aliado a um sorriso muito fotogénico, o Rui despertou o meu interesse por se revelar uma pessoa muito inteligente, culta e romântica, com objetivos de vida e valores comuns aos meus. O facto de ser uma pessoa ligeiramente tímida e reservada, complementava o meu modo de ser mais extrovertido e sociável, e é curioso observar que ao fim destes anos de vida comum acho que ganhei alguns traços da sua personalidade e vice-versa, o que é deveras encantador. É maravilhoso observar a combinação das nossas personalidades e alguns traços típicos de cada um dos pais a notarem-se na personalidade que se está a formar nos nossos dois filhotes lindos, que são sem dúvida o melhor da nossa história de amor”.

A sua história é inspiradora? Envie um texto e fotografias do tempo de estudante e da atualidade para o email alumni@reit.up.pt e será contactado pela equipa do Gabinete Alumni da U.Porto.