Este evento está integrado nas Noites no Pátio do Museu.

A entrada é livre até ao limite da lotação.

Nota : a realização da sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso as condições meteorológicas não sejam favoráveis, o evento irá realizar-se no interior do edifício.

________________________________________

Sessão#1 | Sexta-feira, 7 de julho | 21h30

Prefácio a Vergílio Ferreira (Portugal, 1975)

Realização: Lauro António |Direcção de fotografia: Abel Escoto |Montagem: Lauro António |Montagem de som: Raul Ferrão |Produção: Manuel Guimarães | Duração: 14 minutos

Documentário sobre a vida e obra de Vergílio Ferreira.

Manhã Submersa” (Portugal, 1980)

Realização: Lauro António | Argumento: Lauro António a partir da obra homónima de Vergílio Ferreira | Assistente de realização: Mário Damas Nunes | Planificação: Lauro António |Direcção de fotografia: Elso Roque |Colaboração no cenário de teatro: Judite Cília |Montagem: Lauro António |Assistente de montagem: Leonor Guterres |Som: Carlos Alberto Lopes | Sonoplastia: Jorge Melo Cardoso, Raul Ferrão |Produção: Lauro António |Direcção de produção: Leonel Brito |Duração: 127 minutos

Elenco: Joaquim Manuel Dias (António), Eunice Muñoz (D. Estefânia), Miguel Franco (capitão), José Severino (dr. Alberto), Alexandra Reis Colares Prado Coelho (Mariazinha), Maria de Lurdes Martins (Carolina), Maria Olguim (Joana), Adelaide João (mãe de António), Rui Luís (tio Gorra), Mário Botas (pároco), Fátima Murta (aldeã), Vergílio Ferreira (reitor), Joaquim Rosa (padre Alves), Jorge Vale (padre Fialho), Carlos Wallenstein (padre Lino), Jacinto Ramos (padre Martins), Camacho Costa (padre Pita), Canto e Castro (padre Tomás), António Santos (padre Cunha), Manuel Cavaco (criado), António Marques Silvestre («Mão Negra»), Bruno Vasconcelos Beltrão (Gaudêncio), Vítor Manuel Candeias (Gama), Carlos Alberto Macedo (Amílcar), Carlos Manuel Dias da Silva (Taborda), Hugo César de Matos Ferreira (Peres), Rui de Oliveira Duarte , Jorge Manuel Fernandes, Miguel Sérgio Bernardino e o povo de Linhares – Serra da Estrela 

A experiência desencantada de um jovem seminarista, vindo da aldeia e de modestas origens, sob a proteção duma senhora austera que, assim, se propõe arrancá-lo a um ambiente de miséria e ignorância, Sem vocação, António cederá à subtil prepotência de D. Estefânia, sacrificando-se pela promoção social da família, em particular devido às aspirações da mãe que ama. No entanto, a intolerância da autoridade secular, através dos mecanismos repressivos e seus mentores, o desabrochar erótico e o conflito dos desejos, precipitarão no futuro transcendente de António um protesto estrangulado de renúncia e rebeldia. Urna atmosfera visual de claro-escuro, reflexo e transparências, tensão e jogo de influências, que explodirão num fotograma crispado – inibitória tela de cores perversas que se desagregam.