Práticas que (não) se desenvolvem, futuros que (não) se constroem

A promoção da participação na Lei de proteção à infância

Autores

  • Carlota Teixeira Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto (Porto/Portugal)
  • Cidália Queiroz Faculdade de Economia, Universidade do Porto (Porto/Portugal)
  • Isabel Menezes CIIE – Centro de Investigação e Intervenção Educativas, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto (Porto/Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.34626/esc.vi41.291

Palavras-chave:

participação, institucionalização, sistema de proteção

Resumo

Este artigo visa compreender em que medida as políticas de proteção à infância integram
a promoção da participação como dimensão da proteção. Com recurso a uma metodologia qualitativa,
três magistrados foram entrevistados. A partir da análise discursiva, foi possível concluir: que o
reconhecimento da importância da participação na construção de trajetos desenvolvimentais mais
equilibrados é consensual; que existe uma clara perceção de que as medidas de política acautelam
suficientemente esta dimensão; que se verifica o reconhecimento, também consensual, de um grande
desfasamento entre o texto e a prática; por fim, que se assume que um longo, mas necessário, caminho
há a percorrer no que respeita às práticas dos organismos que intervêm nestes processos.

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Publicado

2014-04-01

Como Citar

Teixeira, C. ., Queiroz, C. ., & Menezes, I. (2014). Práticas que (não) se desenvolvem, futuros que (não) se constroem: A promoção da participação na Lei de proteção à infância. Educação, Sociedade & Culturas, (41), 47–67. https://doi.org/10.34626/esc.vi41.291