Descrição
Durante o período de confinamento, o arquiteto Mário Mesquita percorria de bicicleta uma versão distinta da pungente cidade do Porto, fotografando um espaço urbano “sem vida e sem movimento”. Como destaca Mariana Correia Pinto, “Sem a habitual vivência urbana, os invisíveis – homens e mulheres que fazem da rua casa – ganhavam destaque na paisagem”. Com efeito, a “pandemia revelou ‘invisibilidades urbanas’ e tornou uma pergunta urgente: como se constrói uma cidade onde caibam todos? Quando o novo coronavírus chegou a Portugal e a tela da vida normal caiu, uma ‘invisibilidade’ tornou-se visível na cidade”. É desta experiência – e desta reflexão – que surge este livro.