Descrição
O presente estudo aborda as condições conceptuais de emergência do moderno discurso de legitimação da literatura enquanto campo cultural e institucional com prerrogativas de relativa autonomia. Debruçando-se sobre o caso inglês, que toma por pioneiro e exemplar, a obra examina o desenvolvimento de uma defesa da cultura literária que supõe o seu alto valor humano e que, desse modo, autoriza a apologia da experiência estética como componente formativa e vivencial indispensável ao indivíduo de qualidade superior.