Paris em 1934

Abel Salazar não partilharia, quanto ao espírito de Paris, do sentimento de idílica filiação cultural mais ou menos recorrente em tantos portugueses dos últimos séculos. Desde logo combateu os estereótipos felizes de uma quase universal e fantasista visão daquela cidade. E, no entanto, a sua bagagem ao regressar vinha muito carregada, densa de experiências, ideias, críticas, projetos e resoluções. Tudo isto terá conferido algum acréscimo de sentido à viagem que está na origem deste livro: uma estadia de seis meses em Paris, aparentemente vivida mais como um exílio do que como um tempo de alegre intercâmbio intelectual – científico, filosófico e artístico. (…)

ISBN-13: 978-989-746-337-2
Categorias: Literatura e Cultura

Detalhes do livro:

Título: Paris em 1934
Autor(es): Abel Salazar
Preço: 22.00€ 19.80€
Ano: June, 2022
Edição: 1.ª
Editora: Casa-Museu Abel Salazar, U.Porto Press
Coleção: Pensamento, Arte e Ciência
ISBN-13: 978-989-746-337-2
Dimensões: 160 mm x 20 mm x 230 mm
Número de páginas: 253
Peso: 567 g
Língua: Português
Tipo de Capa: Mole
Categoria: Literatura e Cultura

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Descrição

Abel Salazar não partilharia, quanto ao espírito de Paris, do sentimento de idílica filiação cultural mais ou menos recorrente em tantos portugueses dos últimos séculos. Desde logo combateu os estereótipos felizes de uma quase universal e fantasista visão daquela cidade. E, no entanto, a sua bagagem ao regressar vinha muito carregada, densa de experiências, ideias, críticas, projetos e resoluções. Tudo isto terá conferido algum acréscimo de sentido à viagem que está na origem deste livro: uma estadia de seis meses em Paris, aparentemente vivida mais como um exílio do que como um tempo de alegre intercâmbio intelectual – científico, filosófico e artístico. (…)
As crónicas que integram este livro articulam-se através desta intranquila pulsão narrativa e crítica, configurando um simultâneo testemunho do positivo e do negativo de Paris, da cultura e da barbárie em geral. (…)
Paris parece representar para o autor o paradigma da sua própria contemporaneidade problemática e complexa, quer no plano moral, quer no plano sociopolítico, quer no plano artístico, quer mesmo no plano civilizacional.

Irene Ribeiro, in “Prefácio

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