Um Manuscrito Inédito de Domingos Vandelli, Historia Naturalis Olisiponensis (BPMP MS. 1127): Leitura, Interpretação e Discussão

Neste livro faz-se um estudo multidisciplinar do manuscrito BPMP 1127, anónimo e não-datado, originalmente pertencente à livraria de Luís Pinto de Sousa Coutinho, que permaneceu por estudar na Biblioteca Pública Municipal do Porto durante quase dois séculos, até um dos autores do presente trabalho o ter descoberto há alguns anos. O estudo debruça-se sobre as características formais e conteúdo do manuscrito, procurando determinar a autoria e data de redação, a caracterização epistemológica e o enquadramento nos domínios da botânica, zoologia, mineralogia e hidrologia.

ISBN-13: 978-989-746-264-1

Detalhes do livro:

Título: Um Manuscrito Inédito de Domingos Vandelli, Historia Naturalis Olisiponensis (BPMP MS. 1127): Leitura, Interpretação e Discussão
Autor(es): João Paulo Cabral, Frederico Sodré Borges, Júlio Costa
Preço: 40€ 36€
Ano: December, 2020
Edição: 1.ª
Editora: U.Porto Press
Coleção: Estudos e Ensino
Série: Ciências Exatas e Aplicadas
ISBN-13: 978-989-746-264-1
Dimensões: 200 mm x 50 mm x 280 mm
Número de páginas: 620
Peso: 2200 g
Língua: Português
Tipo de Capa: Mole
Categoria: Ciências > Estudo e Ensino, Ciências > História Natural

Descrição

Neste livro faz-se um estudo multidisciplinar do manuscrito BPMP 1127, anónimo e não-datado, originalmente pertencente à livraria de Luís Pinto de Sousa Coutinho, que permaneceu por estudar na Biblioteca Pública Municipal do Porto durante quase dois séculos, até um dos autores do presente trabalho o ter descoberto há alguns anos. O estudo debruça-se sobre as características formais e conteúdo do manuscrito, procurando determinar a autoria e data de redação, a caracterização epistemológica e o enquadramento nos domínios da botânica, zoologia, mineralogia e hidrologia. Foi possível identificar a sua autoria como sendo do naturalista paduano, Domingos Vandelli (1735-1816), que o marquês de Pombal trouxe para Portugal em 1764, onde desempenhou um papel ativo na reforma pombalina da Universidade de Coimbra e no relançamento das atividades produtivas, e a data de conclusão, 1771, para a flora e fauna, e 1777, para a mineralogia e hidrologia. Adotando a taxonomia lineana para a flora e fauna, e, para a mineralogia, essencialmente, o sistema de classificação de Wallerius, de 1747, as listas de espécies dos três reinos da Natureza constituem os primeiros inventários da história natural de Portugal (continental) permitindo contribuir para a reconstrução da paisagem natural do país em finais do século XVIII.

 

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