As “Contas Longas” de vidro como elemento de identidade dos africanos no passado histórico e cultural de Lisboa

De meados do século XV ao Terramoto de 1755

Apresenta o resultado do estudo efetuado em laboratório tendo por base um conjunto de contas “longas de vidro”, provenientes de intervenções arqueológicas havidas nos vestígios de núcleos urbanos destruídos aquando do terramoto de 1755, em Lisboa. / Estas intervenções arqueológicas efetuadas por equipas de Arqueólogos do grupo de museus da Câmara Municipal de Lisboa documentam e revelam o interesse que o subsolo da Lisboa antiga, dita “Pré-Pombalina”, tem vindo a despertar para salvaguarda e valorização da informação histórica que a cidade de Lisboa encerra.

Detalhes do livro:

Título: As “Contas Longas” de vidro como elemento de identidade dos africanos no passado histórico e cultural de Lisboa
Autor(es): Maria da Conceição Rodrigues
Preço: 12€ 10.80€
Ano: March, 2014
Edição: 1.ª
Editora: U.Porto Press
Coleção: Outras Coleções
Série: Para Saber
ISBN-13: 978-989-746-016-6
Dimensões: 160 mm x 230 mm x 10 mm
Número de páginas: 189
Peso: 190 g
Língua: Português
Tipo de Capa: Mole
Categoria: Património Cultural > Africano, Ciências Sociais e Humanidades > Antropologia, Ciências Sociais e Humanidades > Arqueologia, História > História de Portugal

Descrição

Apresenta o resultado do estudo efetuado em laboratório tendo por base um conjunto de contas “longas de vidro”, provenientes de intervenções arqueológicas havidas nos vestígios de núcleos urbanos destruídos aquando do terramoto de 1755, em Lisboa. / Estas intervenções arqueológicas efetuadas por equipas de Arqueólogos do grupo de museus da Câmara Municipal de Lisboa documentam e revelam o interesse que o subsolo da Lisboa antiga, dita “Pré-Pombalina”, tem vindo a despertar para salvaguarda e valorização da informação histórica que a cidade de Lisboa encerra. A presença deste tipo de exemplares revela que os africanos trazidos como escravos, nomeadamente da costa Ocidental da África, desde meados do século XV até ao Alvará Régio de Setembro de 1761, as usariam como elemento identitário. / Com este estudo procura-se, entre outros aspectos, enquadrar este conjunto de contas nas vivências sociais e culturais de Lisboa, de meados do século XV até ao terramoto de 1755, tendo em atenção os locais de recolha, a par dos dados arqueohistóricos que foi possível definir, adaptando a cronologia dos acontecimentos que possibilitaram também estabelecer algumas das prováveis causas da sua presença na Lisboa renascentista até meados do século XVIII

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