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Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa, em 1956. Doutorada em Literatura Norte Americana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), na poesia de Emily Dickinson, foi professora Associada de Literatura e Cultura Inglesa e Americana na mesma faculdade, onde integrou a Direção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e coordenou o grupo de pesquisa Intersexualidades. Para além da investigação no campo da Literatura Comparada, Ana Luísa Amaral notabilizou-se na área dos Estudos Feministas, tendo organizado o Dicionário da Crítica Feminista, em coautoria com Ana Gabriela Macedo.

Foi autora de mais de três dezenas de livros, entre poesia, teatro, ficção, infantojuvenis e de ensaio. A sua obra está traduzida e publicada em diversos países, entre os quais Inglaterra, Brasil, França, Espanha, Suécia, Itália, Holanda, Colômbia, Venezuela, México e Estados Unidos da América. Obteve vários prémios e distinções, como o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas (2007), o Grande Prémio de Poesia da APE – Associação Portuguesa de Escritores (2008), o Premio PEN de Narrativa (2014), o Premio Internazionale Fondazione Roma: Ritratti di Poesia (2018), o Prémio Literário Guerra Junqueiro (2020), o Prémio Leteo (2020), ou, mais recentemente, em 2021, o Prémio Literário Vergílio Ferreira, o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana e o Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda.

Dinamizou, ainda, um programa na Antena 2 com Luís Caetano – O Som que os Versos Fazem ao Abrir.

Ana Luísa Amaral faleceu a 5 de agosto de 2022, vítima de doença prolongada.