
Médico, cientista, professor, escritor, artista plástico, pensador, ensaísta, Abel Salazar (1889-1946) apresenta-se como figura notável da primeira metade do século XX português. Se muito tem vindo a ser feito no sentido da divulgação das suas diversas áreas de atuação e interesse, nomeadamente através da Casa-Museu Abel Salazar (CMAS), através ainda da reedição em curso da sua obra completa pela U.Porto Press, muito há, porém, a (re)descobrir sobre o seu percurso e ação, marcados pela viagem, em Portugal e no estrangeiro. Os seus livros de viagens como Digressões em Portugal, Paris em 1934 ou Um Estio na Alemanha são já mais conhecidos, todavia, outro tanto não se poderá afirmar sobre os seus cadernos de viagem, diários gráficos de então. A exposição Cadernos de Viagem de Abel Salazar, organizada pela CMAS da Universidade do Porto, pela Associação para a Medicina, as Artes e as Ideias e pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, procura, assim, dar a conhecer um lado mais pessoal e intimista de um criador e homem instigante.
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