U.Porto

No final desta formação, os(as) participantes serão capazes de:
- entender o gesto como elemento essencial para a descrição das formas;
- perceber o modo como o gesto afeta a descrição e narrativa das formas;
- verificar como o gesto regista a carga emocional apresentada pelo autor;
- compreender como o gesto pode veicular identidade cultural.

Curso aberto a profissionais do campo da produção visual, bem como a interessados com competências elementares. A componente prática é apenas demonstrativa, não sendo necessário o domínio aprofundado do desenho ou pintura.

No final da formação, o(a) participante deve ser capaz de identificar o modo como o tema é essencial para a pintura, reconhecendo movimentos artísticos e alguns artistas que valorizam o potencial do gesto. Deve ficar sensibilizado(a) para o potencial do gesto, nomeadamente como forma de expressão sensorial e identitária, bem como distinguir características pessoais no seu uso.

Apresentação do potencial do gesto como ferramenta de expressão emocional e identitária, na pintura:

1- Introdução teórica
– O gesto como elemento essencial para a descrição das formas
– Alguns exemplos na história da arte
– Experimentação prática

2- O gesto e o movimento
– O modo como o gesto afeta a descrição e narrativa das formas
– Experimentação prática (desenho)

3- O gesto e a expressão individual
– Como o gesto regista a carga emocional apresentada pelo autor (acentuação/ harmonia)
– Experimentação prática (desenho)

4- O gesto e a identidade cultural
– Caligrafia, arte oriental, expressionismo abstrato, sublime
– Experimentação prática (desenho e pintura)

Unidade de formação teórico-prático de pequena duração na qual se apresenta a importância do gesto na pintura, nomeadamente o modo como este está associada a alguns movimentos artísticos e qual a sua participação na construção de formas e na acentuação expressiva e emocional das pinturas. A formação será constituída por aulas teóricas e pequenos exercícios práticos de demonstração de alguns dos fenómenos tratados. Alguns exemplos a apresentar são Franz Hals, Tiepolo, Monet, Van Gogh, Motherwell, Klein, Tapiés, entre outros. Os exercícios práticos constituem-se como atos empíricos de compreensão dos conceitos apresentados, maioritariamente em desenho.

Dado o teor da formação, os resultados não serão avaliados pela sua qualidade técnica, mas pela demonstração da aplicabilidade dos conteúdos teóricos. A avaliação será contínua, contando no final com uma avaliação geral dos trabalhos reunidos em formato de portefólio, de forma a classificar os conhecimentos adquiridos e evolução, sustentada nos seguintes parâmetros:
– Assiduidade (30%): através dos registos colhidos durante as sessões;
– Participação/motivação (35%);
– Trabalho Individual/ Portefólio (35%):
>> Sentido crítico – 15%;
>> Qualidades plásticas: domínio e aplicabilidade dos conteúdos teóricos – 20%.

A classificação final é feita numa escala de 0 a 20. A aprovação, a verificar-se, é feita numa escala positiva de 10 a 20 (conforme consta do Regulamento de Criação, Acreditação Interna e Creditação dos Cursos de Formação na Área de Educação Contínua da UP).

A não aprovação dos(as) formandos(as) pode resultar de:

1. Assiduidade inferior a 75% do número de horas de contacto;
2. A não apresentação do trabalho individual/ portefólio;
3. Um valor médio de desempenho inferior a 50%.

Para efeito de confirmação de falta será considerada uma tolerância de 15 minutos.
A responsabilidade pelo registo da assiduidade é do(a) formando(a).

E-Learning (E)

de 06 a 27 de janeiro de 2025, 19h00 - 22h00

Aos  participantes que concluírem a formação com assiduidade e aproveitamento será emitido:
– um certificado de formação contínua com classificação quantitativa e créditos.

Computador ou outro dispositivo com colunas e câmara funcionais*;
– ligação eficiente à Internet;
– acesso a uma das seguintes plataformas:
> ZOOM | GOOGLE CLASSROOM |TEAMS

* durante as sessões, a câmara tem de estar SEMPRE ligada.