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Alumni - Prémio Carreira

É o testemunho do orgulho da FEP na carreira de um dos seus e da sua gratidão pelo contributo que, pelo exemplo, o premiado deu para o prestígio da Escola.

Prémio Carreira

A FEP atribui anualmente, desde 2011, o Prémio Carreira a um seu diplomado que se tenha destacado pela sua carreira e que, fazendo-o, tenha contribuído para afirmar a Escola como instituição de excelência no ensino e na investigação em Economia e Gestão.

O Prémio é atribuído por um júri constituído para o efeito. Todos os Alumni FEP têm a oportunidade de nomear candidatos à atribuição do Prémio.
A decisão é tomada nos termos do Regulamento aprovado por Despacho Reitoral.

Lista de vencedores do Prémio Carreira

José Roquette

José Holtreman Roquette nasceu em Lisboa a 22 de setembro de 1936. Entrou na FEP em 1953, ano em que a Faculdade foi criada, de onde saiu licenciado em Economia, em 1958.
Nesse mesmo ano iniciou a sua vida profissional no Banco Espírito Santo, chegando, em 1968, à comissão executiva. Mais tarde seria fundador e acionista do grupo Espírito Santo, ligação que existiu até final dos anos 80.

Em 1973, fundou com Joaquim Bandeira a Finagra, sociedade que adquire a Herdade do Esporão com a missão de produção de vinhos de alta qualidade no Alentejo. Em 1985, nasce a marca “Esporão” com a sua primeira colheita. Nessa altura, foi tomada a decisão de construir uma adega e caves adequadas a um plano de crescimento ambicioso, visando critérios ambientais inovadores, nomeadamente impacto na paisagem, redução da poluição e do ruído, poupança de água e energia e um espaço operacional seguro para todos os trabalhadores.

Esta primeira versão do que veio a ser uma estratégia de crescimento orientada para a sustentabilidade foi determinante para afirmar o Esporão como uma marca inovadora. Em 1992, José Roquette tornou-se o único acionista e contratou um novo CEO para o ajudar a realizar sua visão.

Em paralelo, desenvolveu uma carreira ligada ao mundo desportivo, com destaque para a Presidência da Federação Portuguesa de Golfe (1981-85) e do Sporting Clube de Portugal (1996-2000).

Foi condecorado em 2006 pelo então Presidente da República Jorge Sampaio com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito.

O prémio foi entregue ao Dr. José Roquette pelo Diretor da FEP, Óscar Afonso, na Sessão Solene do Dia da FEP, realizada no dia 2 de junho de 2023.

Fernando Gomes

Licenciado em Economia, em 1976, Fernando Gomes iniciou a sua atividade profissional na NCR, tendo também passado pelo Grupo Amorim e pela Sonae, mas foi no desporto que firmou a sua carreira profissional.

Tornou-se dirigente desportivo, em 1992, quando assumiu a gestão do basquetebol no Futebol Clube do Porto (FCP) e foi nomeado Vice-Presidente do mesmo clube, onde desempenhou funções ligadas ao futebol, marketing e gestão financeira.

Aprofundou a sua experiência como diretor por meio de intensa participação em órgãos internacionais como os Comités das Competições de Clubes da UEFA e da FIFA e o Comité de Gestão da ECA (Associação Ligas Europeias), onde ocupou diferentes cargos ao longo de quinze anos.

Foi Presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional, Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e eleito, pela primeira vez, Presidente da FPF, em dezembro de 2011.

Em 2012, tornou-se Membro do Comité Organizador do Campeonato do Mundo Sub-20 da FIFA e em 2013 foi, primeiro, nomeado Membro do Comité Executivo da UEFA e, depois, Vice-Presidente do Comité das Federações da UEFA.

Em 2015, foi nomeado Presidente do Comité das Competições de Clubes da UEFA e Vice-Presidente das Federações Nacionais da UEFA. Integrou, também, o Comité da UEFA para o Euro 2016.

Em 2017 tornou-se Vice-Presidente do Comité Executivo da UEFA e Membro do Conselho da FIFA, cargo que ocupou até 2021.

Em julho de 2020 foi reeleito para o terceiro mandato como presidente da FPF até 2024.

Na celebração dos 10 anos de presidência da FPF, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa distinguiu Fernando Gomes com as insígnias da Grande Cruz da Ordem da Instrução Pública. Anteriormente, já havia sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito e Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. O XXII Governo também atribuiu ao líder federativo o Colar de Honra ao Mérito Desportivo.

O júri que atribuiu o prémio foi composto pelo Diretor da FEP (que preside, sem direito a voto), pela Presidente do Conselho de Representantes da FEP, Manuela Aguiar, pelo Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes e por antigos alunos da Faculdade: Elisa Pérez Babo, Fernando Freire de Sousa, Francisca Guedes de Oliveira, José Luís Alvim Marinho e Odete Patrício.

O prémio foi entregue ao Dr. Fernando Gomes pelo Diretor da FEP, José Varejão, na Sessão Solene do Dia da FEP, realizada no dia 30 de maio de 2022.

Carlos da Silva Costa

Licenciado em Economia pela FEP, em 1973, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, recebeu, ainda enquanto estudante, os prémios “Fundação Eng.º António de Almeida”, “Pinto de Magalhães”, “Doutor José António Sarmento”, “Fapobol” e “António César Pádua Correia” para a mais elevada classificação do curso e das áreas das Ciências Económicas e das Ciências da Empresa.

Foi docente da Faculdade, entre 1973 e 1986, onde lecionou História do Pensamento Económico e orientou um seminário de Macroeconomia Aplicada, no último ano da licenciatura.

Carlos Costa tem uma carreira com vasta experiência na área dos estudos económicos, da integração europeia, das questões bancárias e financeiras e da política monetária.

Integrou o Departamento de Estudos do Banco Português do Atlântico entre 1978 e finais de 1985, tendo dirigido o Centro de Estudos da Economia Português, entre 1981 e finais de 1985.

No âmbito da integração europeia, coordenou o Núcleo de Assuntos Económicos e Financeiros da Representação Permanente de Portugal junto da Comunidade Europeia (1986 a 1992), tendo tido participação muito ativa, nomeadamente, nas negociações dos designados pacotes Delors I e II, nos trabalhos e nas negociações do Tratado da União Económica e Monetária e nas negociações e na presidência dos grupos de trabalho que instituíram o Mercado Único Financeiro. Participou, a título individual, no “Conselho Superior para a Reforma do Sistema Financeiro” (1988 a 1992), que serviu de base à reforma global do quadro legislativo do sistema financeiro português.

Foi Chefe de Gabinete do Comissário Europeu, entre janeiro de 1993 e dezembro de 1999.

Entre 2004 e 2006 exerceu os cargos de Administrador da Caixa Geral de Depósitos, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Aposentações, Presidente do Conselho de Administração do Banco Nacional Ultramarino e Presidente do Banco Caixa Geral, depois de ter sido Diretor Geral do Millennium BCP (2000 a 2004) e membro do Conselho de Administração do Euro Banking Association (2001 a 2003).

Foi Vice-Presidente do Banco Europeu de Investimento (2006 a 2010).

Foi Vice-Presidente do High Level Group Manufuture (plataforma europeia para a reindustrialização) entre 2003 e 2007 e Presidente da plataforma portuguesa do Manufuture.

Foi o 17.º Governador do Banco de Portugal, entre junho de 2010 e julho 2020 e, nessa qualidade, presidiu ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, foi membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu e do Conselho Geral do Comité Europeu de Risco Sistémico e Governador, em representação de Portugal, no Fundo Monetário Internacional.

Foi agraciado com a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

O júri que atribuiu o prémio foi composto foi composto pelo Diretor da FEP (que preside, sem direito a voto), pela Presidente do Conselho de Representantes da FEP, Manuela Aguiar, pelo Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por antigos alunos da Faculdade: Ana Pinho, Fernando Freire de Sousa, José Redondo, Manuel Ferreira da Silva e Pilar Braga.

O prémio foi entregue ao Dr. Carlos da Silva Costa pelo Diretor da FEP, José Varejão, numa cerimónia realizada no dia 26 de outubro de 2021.

José Pinheiro Pinto

Licenciado em Economia pela FEP em 1972, José Pinheiro Pinto recebeu, ainda enquanto estudante, diversas distinções, designadamente o Prémio Dr. José António Sarmento (melhor classificação de Teoria da Contabilidade), Prémio Eng.º António de Almeida (melhor classificação de curso) e Prémio Afonso Pádua Correia (melhor classificação nas disciplinas de Contabilidade e Gestão).

Foi Professor Convidado na FEP entre 1972 e 2013, desenvolvendo em paralelo uma carreira sólida na área da fiscalidade, cujo início remonta a 1975, na Direção Geral dos Impostos.

Em 1979 tornou-se consultor na área fiscal e contabilística e membro dos corpos sociais de várias empresas.

É contabilista certificado, revisor oficial de contas e integra a lista de árbitros do Tribunal Arbitral Tributário (CAAD).

Foi Membro do Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística, em representação da FEP, entre 1987 e 2009, e Presidente do Colégio da Especialidade dos Impostos sobre o Rendimento da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).

É autor de diversas obras nas áreas da contabilidade e da fiscalidade, tais como “Custos Padrões”, “Reavaliação do Imobilizado”, “Tratamento contabilístico e fiscal do imobilizado” e “Fiscalidade”.

O júri que atribuiu o prémio foi composto foi composto pelo Diretor da FEP (que preside, sem direito a voto), pela Presidente do Conselho de Representantes da FEP, Manuela Aguiar, pelo Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por antigos alunos da Faculdade: Ana Pinho, Fernando Freire de Sousa, José Redondo, Manuel Ferreira da Silva e Pilar Braga.

O prémio foi entregue ao Dr. José Pinheiro Pinto pelo Diretor da FEP, José Varejão, numa cerimónia realizada no dia 26 de outubro de 2021.

Alberto Teixeira

Licenciado em Economia pela FEP, em 1975, Alberto Teixeira tornou a Ibersol – a qual adquiriu em 1997, juntamente com o sócio António Pinto de Sousa e da qual é atualmente Copresidente – num dos maiores grupos de restauração da Península Ibérica. Antes, e durante 18 anos, desempenhou funções no Grupo Sonae – na Sonae Indústria (Portugal e Espanha), Sonae Distribuição e Holding.

O Grupo Ibersol explora em Portugal, Espanha e Angola insígnias como a Pizza Hut, Burger King, Pans&Company, KFC (Kentucky Fried Chicken), Ribs, FrescCo, Dehesa Santa Maria, entre muitas outras marcas próprias e franquiadas.

Cotado em bolsa desde 1997, em 2018 o volume de negócios do Grupo ascendeu a mais de 450 milhões de euros. O Grupo possui 125 restaurantes franquiados, 516 em operação direta (332 em Portugal, 292 em Espanha, 10 em Angola e 7 em Itália) e emprega mais de 10 mil colaboradores.

A nível pessoal, Alberto Teixeira foi jogador de futebol profissional do Futebol Clube do Porto e Boavista Futebol Clube e conquistou três Taças de Portugal.

Atualmente, além de Presidente da ANECAP, integra a Direção da Associação Comercial do Porto.

O júri que atribuiu o prémio foi composto foi composto pelo Diretor da FEP (que presidiu, sem direito a voto), pelo Professor Carlos Alves (em representação da Presidente do Conselho de Representantes da FEP, Manuela Aguiar), pelo Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por quatro antigos alunos da Faculdade: Gabriela Castro, João Ferreira, José Redondo e Manuel Ferreira da Silva.

O prémio foi entregue ao Dr. Alberto Teixeira pelo Diretor da FEP, José Varejão, durante o Dia da FEP, que se realizou no dia 28 de maio 2019.

Ricardo Fonseca

Licenciado pela FEP, em 1969, Ricardo Fonseca iniciou a sua carreira, em 1972, como auditor interno da International Telegraph and Telephone (ITT).

Em 1976 passou a chefiar a Auditoria Interna do Grupo Oliva/Rabor, assim como o Controle de Crédito da empresa Oliva-Industrias. Nesse mesmo ano integrou o Conselho de Gerência do STCP - Serviço de Transportes Coletivos do Porto e, posteriormente, o Conselho de Administração da STCP – Sociedade de Transportes Coletivos do Porto.

Em 1990 tornou-se Assessor do Governo de Macau e Vice-Presidente da Televisão de Macau (TDM) e, em 1992, Diretor Geral da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

Assumiu o cargo de Presidente do Conselho de Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), de 1996 a 2008, período em que presidiu também a Associação dos Portos de Portugal (APP). Em 2008 assumiu o cargo de Presidente do Conselho de Administração do Metro do Porto, bem como da sua Comissão Executiva.

Atualmente, além de Presidente da ANECAP, integra a Direção da Associação Comercial do Porto.

O júri que atribuiu o prémio foi composto foi composto pelo Diretor da FEP (que presidiu, sem direito a voto), pelo Presidente do Conselho de Representantes da FEP, João Loureiro, pelo Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por cinco antigos alunos da Faculdade: Manuel Ferreira da Silva, Guilhermina Rêgo, João Ricardo Moreira, Luís Filipe Cardoso da Silva e Paulo Alexandre dos Santos Ferreira.

O prémio foi entregue ao Dr. Ricardo Fonseca pelo Diretor da FEP, José Varejão, durante o Dia da FEP, que se realizou no dia 28 de maio 2018.

Fernando Teixeira dos Santos

Fernando Teixeira dos Santos, professor e alumnus da Faculdade de Economia da Universidade do Porto é atualmente Presidente da Comissão Executiva do Banco BIC. Licenciou-se em 1973, em Economia, e nesse mesmo ano começou a lecionar na FEP, onde, a par da atividade letiva, tem publicado e orientado trabalhos académicos nas áreas da Macroeconomia e História Económica. Na FEP foi também Presidente do Conselho Científico e Vice-Presidente do Conselho Diretivo, entre 1992 e 1995. Foi também fundador e diretor, entre 1993 e 1995, do Centro de Estudos Macroeconómicos e Previsão (CEMPRE).

Em 1995 foi nomeado Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, cargo que ocupou até 1999. No ano 2000, tornou-se presidente do Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Entre 2000 e 2004 foi Presidente do Comité Executivo da IOSCO (International Organization of Securities Comissions) e, de 2004 a 2005, Presidente do Comité Regional da IOSCO. Foi ainda Presidente do Instituto Iberoamericano de Mercado de Valores (IIMV), entre 2003 e 2005.

Em 2005 foi nomeado Ministro de Estado e das Finanças, tendo, entre julho e outubro de 2009, acumulado as pastas das Finanças e da Economia e Inovação. Em 2009 foi reconduzido como Ministro do Estado e das Finanças, mantendo-se nessas funções até 21 de junho de 2011.

Foi condecorado em 2005 como Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2015, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Foram-lhe ainda entregues os prémios de Annual Department Award for Outstanding Academic Performance by a Graduate Student e de Distinguished Alumnus Award, pela Universidade da Carolina do Sul, onde realizou o Doutoramento em Economia.

O júri que atribuiu o prémio foi composto pelo Diretor da FEP (que presidiu, sem direito a voto), pelo Presidente do Conselho de Representantes da FEP, João Loureiro, pelo Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, António Monteiro, e por cinco antigos alunos da Faculdade: Carla Chousal, Daniel Bessa, Elisa Ferreira, José Alves e Manuel Ferreira da Silva.

O prémio foi entregue ao Professor Fernando Teixeira dos Santos pelo Presidente do Conselho de Representantes da FEP, durante o Dia da FEP, que se realizou no dia 29 de maio 2017.

Veja o discurso de Fernando Teixeira dos Santos

Francisco Javier de Olazabal

Francisco de Olazabal é o responsável pela gestão da Quinta do Vale Meão, em Vila Nova de Foz Côa. Licenciado em Economia pela FEP, o empresário foi Administrador-Delegado da Sociedade dos Vinhos do Porto Constantino, Adjunto da Administração de A. A. Ferreira, S.A. (a Casa Ferreirinha) e Presidente da Ferreira, empresa familiar no setor do Vinho do Porto e do Douro. Assumiu cargos nas várias empresas do grupo Sogrape, entre 1987 e 1998 e adquiriu a Quinta do Vale Meão com os três filhos, em 1994.

A quinta foi fundada pela trisavó Antónia Adelaide Ferreira (a Ferreirinha), em finais do século XIX. A partir de 1998 dedica-se à criação e comercialização dos vinhos provenientes da Quinta, através da sociedade F. Olazabal & Filhos, Lda. Os primeiros vinhos DOC Douro (Quinta do Vale Meão e Meandro) foram lançados em 2001. Os vinhos ficaram no top 100 da revista americana Wine Spectator em cinco ocasiões e, em 2014, o vinho Quinta do Vale Meão Douro 2011 alcançou o quarto lugar nessa classificação.

Desempenhou vários cargos em Associações e Organismos do setor Vitivinícola, como a Associação de Exportadores de Vinho do Porto (AEVP) e a Confraria do Vinho do Porto e foi Presidente da Direção do Oporto Golf Club, o clube de golf mais antigo da Península Ibérica. Francisco de Olazabal foi ainda condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Agrícola, em 2004, pelo Presidente Jorge Sampaio. Em 2010, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro concedeu-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.

O júri que atribuiu o prémio teve a seguinte composição: Doutor José Manuel Varejão, Diretor da FEP que preside sem direito a voto, Doutor João Loureiro, Presidente do Conselho de Representantes da FEP, Dr. António Monteiro, Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Doutora Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira, Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva, Dra. Odete Maria Alves da Silva Patrício, Dr. Rui Manuel Rego Lopes Ferreira (não participou na votação por se encontrar ausente do país) e Dra. Sandra Maria Soares dos Santos.

O Prémio foi entregue ao Doutor Francisco Olazábal, pelo Dr. Manuel Ferreira da Silva, administrador do BPI e ex-aluno da Faculdade, durante a sessão solene de abertura do ano letivo que se realizou no dia 13 de outubro de 2016.

Miguel José Ribeiro Cadilhe

Licenciou -se na FEP em 1968, com a melhor classificação desse ano, e, em 1977, integrou a Comissão de Reestruturação da Faculdade nomeada pelo Governo. Na FEP foi também professor de Macroeconomia, Estatística, Econometria, Matemática Financeira, Investigação Operacional, entre outras disciplinas. Entre 1981 e 1982 investigou política macroeconómica na London School of Economics.

Foi diretor, administrador e presidente de várias instituições bancárias (BPA, BFE, BBI, BCP, BII, BPN) e de empresas (API, Espaço Atlântico que fundou o IESF, Praemium, BPA Vida, entre outras). Foi secretário de Estado do Planeamento em 1980 e ministro das Finanças entre o final de 1985 e o início de 1990. Como presidente da Fundação Rei Afonso Henriques (Zamora), lançou a candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património da Humanidade, entre 1998 e 1999.

Foram-lhe atribuídas as grãs-cruzes das ordens do Mérito de Portugal e do Cruzeiro do Sul do Brasil e a Medalha de Mérito, grau ouro, da cidade do Porto. Recebeu o prémio carreira da Ordem dos Economistas, em 2015, e tem publicado diversos livros e artigos sobre temas da realidade nacional.

O júri que atribuiu o prémio teve a seguinte composição: Doutor José Manuel Varejão, Diretor da FEP que preside sem direito a voto, Doutor João Loureiro, Presidente do Conselho de Representantes da FEP, Dr. António Monteiro, Presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Doutora Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira, Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva, Dra. Odete Maria Alves da Silva Patrício, Dr. Rui Manuel Rego Lopes Ferreira e Dra. Sandra Maria Soares dos Santos.

O Prémio foi entregue ao Professor Miguel Cadilhe pela Drª Odete Patrício, Diretora-Geral da Fundação de Serralves, durante a sessão comemorativa do Dia da FEP, no dia 31 de Maio de 2016.

Veja a reportagem da RTP a Miguel Cadilhe

Manuel de Oliveira Marques

Licenciou-se na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), onde foi docente desde fevereiro de 1975.

O seu percurso profissional iniciou-se, em 1965, aos 15 anos, no grupo Salvador Caetano, empresa onde permaneceu enquanto estudava e da qual saiu como chefe de contabilidade diretamente para a docência, na FEP.

Do seu currículo constam passagens pela administração de mais de uma dezena de instituições, desde a banca, aos seguros, passando por outros ramos como a saúde e o imobiliário.

No final da década de 90 passou a presidir à administração da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, cargo que acumulou com um lugar na direção do Metro do Porto, até 2000, altura em que foi nomeado presidente da comissão executiva desta empresa.

Doutorou-se em Finanças Empresariais na Escócia, apesar de nunca se ter dedicado exclusivamente à carreira académica.

O júri que atribuiu o prémio teve a seguinte composição: João F. Proença, enquanto Diretor da FEP, Ana Paula Africano, enquanto Subdiretora da FEP, Manuel Ferreira da Silva (BPI e FEP), Luís Sítima (Hay Group), José Nogueira da Silva (McKinsey & Company), José Pereira Alves (PwC), Francisco Sousa Pimentel (Sonae), Álvaro Almeida (FEP), Elísio Fernando Moreira Brandão (FEP) e Paulo Teles (FEP) .

O Prémio foi entregue à família de Manuel Oliveira Marques, por Manuel Ferreira da Silva, administrador do BPI e ex-aluno da Faculdade, durante a sessão solene de Abertura do Ano Letivo da FEP, no dia 15 de outubro de 2015.

Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira


Elisa Ferreira é atualmente Administradora do Banco de Portugal.

Licenciou-se em Economia pela Universidade do Porto (1977), onde se tornou também Docente, em 1977. Foi Deputada ao Parlamento Europeu (2004-2016) integrando ao longo de todo o período a Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, na qual foi, na maior parte do tempo, a coordenadora (porta-voz) do Grupo Parlamentar dos Socialistas e Democratas. Integrou a Primeira e a Segunda Comissões Especiais sobre as Decisões Fiscais Antecipadas e Outras Medidas de Natureza ou Efeitos Similares (TAXE), o Grupo de Trabalho sobre Assistência Financeira (aos países do euro), a Comissão Especial para a Crise Financeira, Económica e Social e a Comissão Especial sobre os Desafios Políticos e os Recursos Orçamentais para uma União Europeia Sustentável.

Foi relatora (coordenadora) das posições do Parlamento Europeu de várias propostas legislativas relacionadas com o sistema financeiro e com matérias de política económica, orçamental e fiscal.

Antes de ingressar no Parlamento Europeu foi deputada à Assembleia da República (2002-2004), Ministra do Planeamento do XIV Governo Constitucional (1999-2002) e Ministra do Ambiente do XIII Governo Constitucional (1995-1999).

Foi também vice-presidente executiva da Associação Industrial Portuense (1992-1994) e vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (1998-1992), entidade que integrou em 1979. Entre 1989 e 1992, desempenhou funções de vogal do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Estatística.

Foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo em 2005.

O júri que atribuiu o prémio teve a seguinte composição: João F. Proença, enquanto Diretor da FEP, Ana Paula Africano, enquanto Subdiretora da FEP, Elísio Brandão (FEP), Álvaro Almeida (FEP), Paulo Teles (FEP), Manuel Ferreira da Silva (BPI), Luís Sítima (Hay Group), Francisco Pimentel (McKinsey & Company), José Pereira Alves (PwC) e Paulo de Azevedo (SONAE).

O Prémio foi entregue a Elisa Ferreira, pelo então Diretor da FEP, João F. Proença, durante a sessão solene de Abertura do Ano Letivo da FEP, no dia 10 de outubro de 2013.

Rui Fernando da Silva Rio


Rui Rio licenciou-se em Economia na FEP. Enquanto estudante, foi Presidente da Associação de Estudantes da FEP e membro do seu Conselho Pedagógico.

Em 1982 teve a sua primeira experiência profissional como assessor para a área administrativa e financeira, da gerência duma empresa comercial ligada essencialmente à indústria têxtil, atividade que foi interrompida para cumprimento do serviço militar obrigatório, tendo sido retomada em 1985.

Economista no Banco Comercial Português, no fim da década de oitenta, colaborou na implementação da Direção de Mercado de Capitais, com atividade centrada na montagem de operações de financiamento no mercado primário, processos de admissão à cotação nas Bolsas de Valores e estudo e conceção de novos produtos financeiros. Posteriormente foi Director Financeiro da CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A.

Paralelamente, Rui Rio desenvolveu uma intensa atividade política. Primeiro na JSD, onde foi Vice-Presidente da Comissão Política Nacional entre 1982-1984, sendo simultaneamente Membro da Comissão Política Nacional do PSD, durante a presidência de Pinto Balsemão e posteriormente de Mota Pinto. Mais tarde, como deputado à Assembleia da República pelo círculo do Porto, teve especial intervenção na Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Plano, entre 1991 e 2001. Durante este período, assumiu as funções de Porta-Voz da bancada "laranja" para as questões económicas e financeiras, foi Secretário-Geral do partido, durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa, e foi ainda Vice-Presidente do Grupo Parlamentar. Entre 1996 e 1998 foi Vice-Presidente do Instituto Sá Carneiro. Foi também Vice-Presidente do PSD, sob as presidências de Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite. De 2003 a 2005 foi Presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular.

Foi eleito Presidente da Câmara Municipal do Porto em 2002 e reeleito em 2005 e 2009, cargo que desempenhou até 2013. Presidiu também à Junta Metropolitana do Porto e à APOR e exerceu o cargo de administrador não executivo da Metro do Porto entre 2002 e 2010.

Foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e por Sua Santidade, o Papa Bento XVI, com a Grã-Cruz da Ordem de S. Gregório Magno. Foi ainda agraciado com a Grã-Cruz das Ordens do Mérito da Hungria e do Reino da Noruega, com a Grã-Cruz com placa da Ordem da Honra da República da Áustria, com a Grã-Cruz de Primeira Classe da Ordem da Estrela Branca da República da Estónia e com a Cruz de Comendador da Ordem de Mérito da República a Polónia.

O júri que atribuiu o prémio teve a seguinte composição: João F. Proença, enquanto Diretor da FEP, Ana Paula Africano, enquanto Subdiretora da FEP, Claúdia Ribeiro (FEP), Artur Vieira (FEP), Elísio Brandão (FEP), Álvaro Almeida (FEP), Rui Henrique Alves (FEP), Manuel Ferreira da Silva (BPI), Francisco Pimentel (McKinsey & Company), José Pereira Alves (PwC), Paulo de Azevedo (SONAE).

O Prémio foi entregue a Rui Rio, pelo então Diretor da FEP, João F. Proença, durante a sessão solene de Abertura do Ano Letivo da FEP, no dia 31 de outubro de 2012.

Daniel Bessa Fernandes Coelho


Licenciou-se em Economia pela FEP, em 1970, onde foi também Docente entre 1970 e 1999 e, de novo, a partir de Abril de 2009. Deu também aulas na Faculdade de Engenharia (1989-1992), no ISEE - Instituto Superior de Estudos Empresariais (1988-2000), na EGP - Escola de Gestão do Porto (2000-2008) e na EGP – University of Porto Business School (Junho de 2008 a Março de 2009).

Ainda na área do ensino, foi Presidente do Conselho Diretivo da FEP (1978-1979), Presidente da Comissão Instaladora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Abril de 1989 a Dezembro de 1990), Pró-Reitor para a orientação da gestão financeira da Universidade do Porto (Dezembro de 1990 a Outubro de 1995), Director Executivo da AURN - Associação das Universidades da Região Norte (1996-2000), Presidente da Direção da EGP - Escola de Gestão do Porto (Junho de 2000 a Junho de 2008) e Presidente da Direção da EGP – University of Porto Business School (Junho de 2008 a Março de 2009).

Em termos empresariais, em Junho de 2009 assumiu a Direção Geral da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação. Tornou-se Administrador não executivo de Efacec Capital, S.G.P.S., S.A., em Maio de 2004, e de Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP, E.P.E., em Novembro de 2007.

Trabalhou com empresas e grupos económicos privados, entidades públicas, associações económicas regionais e setoriais, sindicatos, escolas e outras entidades (nomeadamente Sonae, Grupo Amorim, Siderurgia Nacional – Serviços, Governo da República Popular de Angola, Governo Regional dos Açores, Comissão de Coordenação da Região Norte, ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, Estrutura de Missão Parcerias-Saúde, ARS Centro – Administração Regional de Saúde do Centro, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, Câmara Municipal do Porto, Câmara Municipal do Funchal, Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Associação de Municípios do Vale do Lima, Associação de Municípios do Vale do Minho, ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos, APIM – Associação Portuguesa das Indústrias de Malhas e de Confecção, AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, ANCEVE – Associação Nacional de Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas, Sindicato dos Bancários do Norte, CLIP – Colégio Luso Internacional do Porto, COTEC Portugal, entre outras).

Há ainda a destacar a sua intervenção política, tendo sido Ministro da Economia do Governo Português (Outubro de 1995 a Março de 1996) e deputado eleito à Assembleia da República Portuguesa (Outubro de 1995). Foi ainda Porta-voz do Partido Socialista para as questões económicas e financeiras (Dezembro de 1992 a Outubro de 1995) e Encarregado de Missão junto dos Ministérios da Economia e da Segurança Social e do Trabalho do Governo Português para coordenar a elaboração técnica do Programa de Recuperação de Áreas e Setores Deprimidos (Fevereiro de 2003 a Junho de 2004).

O júri que atribuiu o prémio teve a seguinte composição: João F. Proença, enquanto Diretor da FEP, Elísio Brandão (FEP), Luís Vasconcelos (FEP), Manuel Costa (FEP), Paulo Teles (FEP), Pedro Teixeira (FEP), Álvaro Portela (Membro Externo do Conselho de Representantes da FEP) e Manuel Paranhos Ferreira da Silva (Membro Externo do Conselho de Representantes da FEP).

O prémio foi entregue a Fernando Teixeira dos Santos (a pedido do vencedor, que se encontrava fora do Porto), pela então Subdiretora da FEP, Ana Paula Africano, durante a sessão solene de Abertura do Ano Letivo da FEP, no dia 20 de outubro de 2011.