António Ribeiro Forbes (1791 – 1862) natural de Fafe e emigrante no Brasil comprou em 1861 um terreno na Rua de S. Lázaro (atual Avenida Rodrigues de Freitas) para aí construir uma casa. Contudo, o projeto só viria a ser concretizado pela sua viúva, D. Maria do Carmo (1816-1901) no ano de 1873. Nascia assim a Casa da Família Forbes, imponente e dotada de um grandioso jardim.
Mas em 1875, José Teixeira da Silva Braga (1811-1890), também natural de Fafe e emigrante no Brasil, adquiriu o conjunto do edifício e jardins por 70 contos de reis, tendo ali vivido até à sua morte. O seu herdeiro, José Braga Junior (Vice-Consul do Brasil no Porto) deu vida ao palacete, promovendo concertos de música e construindo um novo jardim (segundo projetos do arquiteto paisagista belga Florent Claes), onde foram plantadas varias espécies tropicais que viriam a constituir “uma coleção das melhores da Europa”.
Data de 1933 o Decreto-Lei que determina a instalação da Escola de Belas Artes do Porto no Palacete do Braguinha e terrenos anexos. As mudanças iniciaram-se em 1937.
Quando Joaquim Lopes assume a direção da Escola em 1945, vai, juntamente com Carlos Ramos, gerir o projeto de ampliação da Escola, garantindo a “execução faseada de todos os pavilhões, mas também a permanência no centro da cidade”.