O Edifício da Reitoria, o Jardim Botânico do Porto e a Casa-Museu Abel Salazar são os espaços que já podem ser “visitados” no âmbito do projeto de mapeamento virtual da Universidade.
E se pudesse conhecer alguns dos espaços mais reservados e emblemáticos da Universidade do Porto, aos quais, normalmente, nunca teria acesso? E se, para o fazer, nem precisasse de sair de casa? Em tempos de pandemia, passa por aí a proposta do conjunto de percursos virtuais 3D que a U.Porto acaba de lançar, no âmbito daquele que marca também o arranque do projeto de mapeamento virtual da instituição.
O que se propõe? Por um lado, abrir portas raramente abertas por grande parte da comunidade. Por outro, que esta continue a ter acesso a locais e ambientes muito especiais, mesmo que não tenha a possibilidade de ir lá pessoalmente. Tudo isto em modo “Google Street View”, mas no interior de alguns dos mais emblemáticos espaços da Universidade.
Dos espaços que podem ser agora “visitados” sem sair do sofá, destaca-se o incontornável Edifício Histórico da Universidade do Porto. Da escadaria central ao imponente Salão Nobre, sem esquecer a galeria de Retratos que “pintam” a Sala do Conselho ou o “exclusivo” gabinete do Reitor, não faltam motivos para se deixar levar pelo labirinto de corredores da “casa mãe” da U.Porto. Pelo caminho, revela-se parte do valioso património cultural e artístico da Universidade”, incluindo um verdadeiro tesouro ao qual poucos tiveram acesso. E à saída (ou à entrada…), é ainda possível entrar na sala que é nossa , ao mesmo tempo, de todos: a Casa Comum, com direito a ouvir música tocada ao piano.
Mas há outros espaços e tesouros por descobrir neste roteiro virtual. Está a chover e não dá para sair de casa… E se, ainda assim, pudesse visitar um dos mais belos jardins nacionais, com direito ao chilrear dos pássaros? Das portas da Galeria da Biodiversidade ao famoso Jardim dos Jotas, e com passagem pelo não menos emblemático Jardim do Xisto, só o perfume é que vai ter de ficar no domínio da sua imaginação quando aceitar o convite para explorar o Jardim Botânico do Porto…
“Um médico que só sabe medicina nem medicina sabe”. A frase, celebrizada por Abel Salazar, já deve ter ouvido. Falta perceber se conhece a Casa-Museu que serviu de última morada e que funciona hoje como centro de informação e investigação dedicado ao histórico cientista, professor, divulgador de ciência, artista plástico, investigador e resistente ao regime salazarista, que dá o nome ao instituto de ciências biomédicas da U.Porto. E assim, sem mais, estamos em São Mamede de Infesta, entre as peças de mobiliário originais e os retratos, mas também toda a coleção de pintura, desenho e gravura da Casa Museu Abel Salazar!
As visitas aplicam-se a todos os anos, desde o pré-escolar até ao ensino secundário. Os horários são feitos à medida.
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