4. A árvore mais silvestre

Em 1916, Tude Martins de Sousa, um regente florestal rendido ao amor pela Árvore mas atormentado por dúvidas sobre a origem do pinheiro-silvestre encontrado no Gerês, escreve a Gonçalo Sampaio, botânico e professor, seu tutor no estudo de alguns dos mistérios vegetais da Serra do Gerês, onde havia trabalhado nos onze anos anteriores. Estas são as possíveis palavras da carta trocada entre estas duas notáveis personalidades, que anteviram a criação de um Parque Nacional no Gerês mais de meio século antes da sua concretização. Com Cristiana Vieira, Curadora do Herbário do MHNC-UP, e Manuel Miranda Fernandes, investigador do Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território – FLUP.

Referências Bibliográficas:

Fernandes, M. M., Bento, J., & Devy-Vareta, N. (2015). Aspetos biogeográficos e paleoambientais de uma população finícola de Pinus sylvestris L. na serra do Gerês (NW Portugal). GOT – Revista de Geografia e Ordenamento do Território, 7, 159-181. doi:dx.doi.org/10.17127/got/2015.7.007

Silva, J. B. A. (1815). Memoria sobre a necessidade e utilidades do plantio de novos bosques em Portugal, particularmente de pinhaes nos areaes de beira-mar; seu methodo de sementeira, costeamento e administração. Lisboa, Academia Real das Sciencias, 187 p.

Sousa, T. M. (1909). Serra do Gerez. Estudos – Aspectos – Paizagens. Porto, Livraria Chardron, 1909, pp. 109-110

Sousa, T. M. (1912). A Árvore. Leituras Florestais para Crianças / Notas para Criar, Desenvolver e Fomentar o Amor pelas Árvores e pela Montanha. Porto, Livraria Chardron, 200 p.

Sousa, T. M. (1918). O pinheiro silvestre de Portugal. Problema de arqueologia e investigacao apresentado a Conferencia Florestal. Boletim da Secretaria de Estado da Agricultura 1: 65-71.

Sousa, T. M. (1919). Conferência Florestal de 1916. Excursões dos conferentes. Lisboa, Separata d’A Voz d’O Lavrador, La Becarre, 8 p.

Sousa, T. M. (1926). Mata do Gerês. Subsídios para uma Monografia Florestal. Coimbra, Separata d’A Voz do Lavrador, Imprensa da Universidade, 253 p.

Música:

Bela Bartók, Danças Populares Romenas (1. Bot tánc / Jocul cu bâtă, 3. Topogó / Pe loc), sequências MIDI de Ramón Pajares, http://www.kunstderfuge.com

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