– 18 de Novembro de 2022

Programa nacional

As universidades representadas no Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas organizam anualmente, no dia 18 de novembro, Dia Europeu do Património Académico, um programa de iniciativas que revela a riqueza de uma herança cultural que pode ser usufruída por todos.

Abrangendo propositadamente esta data, o III Encontro Nacional Universidade e Cultura terá lugar na Universidade da Beira Interior em 17 e 18 de novembro,  com o objetivo de  refletir sobre a missão cultural das universidades, considerando os desafios e oportunidades que lhe são colocados e os percursos que a universidade portuguesa, na diversidade e singularidade das instituições que a compõem, tem trilhado neste contexto.

Consulte abaixo as iniciativas promovidas pelas diversas instituições que se associaram para marcar o Dia Europeu do Património Académico, tendo em atenção que, se bem que a maioria dos eventos se realize no dia 18 de novembro, alguns se prolongam para além desta data. 

Esta página está em construção – é atualizada à medida que as iniciativas das diferentes universidades são comunicadas.

Universidade de Coimbra

A Universidade de Coimbra propõe-se participar na celebração associando uma das iniciativas promovidas pelos Caminhos do Cinema Português. Os Caminhos do Cinema Português são um festival nascido em 1988 no seio da Universidade de Coimbra. Inicialmente promovido como um curso de verão, hoje é o principal festival dedicado à produção portuguesa, profissional e académica, sem esquecer os laços culturais promovidos pela lusofonia. Ao Dia Europeu do Património Académico (18 de novembro) serão associadas as últimas sessões competitivas do Festival, sendo dados a conhecer no dia 19 os vencedores desta XXVIII edição.

Universidade de Lisboa

Universidade do Porto

A Universidade do Porto propõe no dia 18 de novembro visitas guiadas e gratuitas a vários dos seus espaços culturais e de divulgação científica.

Geofisico

Instituto Geofísico da Universidade do Porto

No dia 18, às 9h30, visita guiada (duração de duas horas) ao observatório portuense que acumula dados meteorológicos há mais de cem anos e que ainda mantém em funcionamento uma estação sismológica criada no tempo da Guerra Fria para, na altura, monitorizar os ensaios nucleares da União Soviética. O Instituto Geofísico é uma unidade da Faculdade de Ciências da U.Porto.

Inscrições prévias e obrigatórias para o e-mail [email protected]. Limite máximo de inscrições: 20 pessoas por grupo.

Rua Rodrigues de Freitas, 418, Vila Nova de Gaia

Metro – Linha Amarela, paragem Jardim do Morro; STCP – Linhas 905/904, paragem Quartel da Serra do Pilar

Do musgo à orquídea, by MHNC-UP

Jardim Botânico do Porto

A 18 de novembro, das 10h30 às 11h30, o belo espaço que associa jardins oitocentistas a outros terrenos que acolhem uma grande diversidade de espécies vegetais – e que foi um dos suportes dos estudos botânicos na Universidade do Porto durante o séc. XX – será alvo de uma visita guiada pela arquiteta paisagista Joana Tinoco, gestora do Jardim Botânico.

O grupo de visitantes será limitado a 20 pessoas, e exige-se marcação prévia através do e-mail [email protected].

O Jardim Botânico é uma das unidades que integram o Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto.

Rua do Campo Alegre, 1191, Porto

Casa dos livros

Casa dos Livros

No dia 18, às 11h30, visita guiada à recém-inaugurada Casa dos Livros – Centro de Estudos da Cultura em Portugal, que preserva, trata, divulga e disponibiliza para estudo os acervos de autores da língua portuguesa que foram entregues à sua guarda. Teve papel central na formação da Casa dos Livros o espólio de Vasco Graça Moura, mas também autores como Eugénio de Andrade, Herberto Helder e Óscar Lopes, entre outros, têm os seus escritos ou bibliotecas à guarda da Casa dos Livros. Outras iniciativas culturais, nomeadamente exposições, também têm lugar no palacete do final de oitocentos que alberga a Casa dos Livros.

O programa da visita, que rondará os 40 minutos, é o seguinte:
– Receção dos visitantes na entrada;
– Contextualização do espaço físico e histórico, a construção da Casa e seus contextos familiares, a passagem do edifício para o Estado;
– O “aparecimento” da Casa dos Livros: recuperação, âmbito, acervos, objetivos e missão;
– A razão de ser do nome “Casa dos Livros”: Sala Vasco Graça Moura;
– Os quadros/retratos da autoria do Mestre António Bessa – em exposição;
– Visita à exposição “Diálogos – 100 anos de Saramago e 50 de Valter Hugo Mãe”.

Os interessados devem efetuar a sua inscrição para o e-mail [email protected], mencionando o Dia Europeu do Património Académico e a hora da visita (11h30).

Palacete Burmester – Rua do Campo Alegre, 1055 – 4150-181 Porto

Laboratório Ferreira da Silva

Laboratório Ferreira da Silva

A 18 de novembro, das 12h00 às 13h00, visita guiada ao Laboratório Ferreira da Silva (polo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto) por Marisa Monteiro, curadora de instrumentos científicos do MHNC-UP. Alvo de uma recente recuperação que lhe devolveu o esplendor da traça original, o Laboratório Ferreira da Silva encontrou uma nova vocação como espaço de divulgação de ciência.

O grupo de visitantes será limitado a 20 pessoas, e exige-se marcação prévia através do e-mail [email protected].

Campo dos Mártires da Pátria, 81, Porto

Museu de Anatomia

Museu de Anatomia Professor Nuno Grande

No dia 18 de novembro, durante a manhã, visita ao Museu de Anatomia, que apoia o ensino médico no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, exibindo, entre outras peças, modelos anatómicos e peças humanas e animais conservadas.

Inscrições para [email protected]

Rua Jorge Viterbo Ferreira, 228, Porto

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Edifício Histórico da Universidade do Porto
e
Todo o Abel Salazar

A 18 de novembro, às 14h00, visita guiada pela historiadora de arte Susana Pacheco Barros.

Foi no que hoje é o edifício da praça de Gomes Teixeira (ou “dos Leões”) que nasceu o ensino superior no Porto. Primeiro “aulas”, depois “academias”, as instituições de ensino sucediam-se no tempo e por ele – e pela vontade dos homens – eram transformadas. E também assim sucedia aos espaços que as albergavam, até que “a Universidade” tomou a forma que hoje lhe conhecemos. Não foi um processo rápido: já reconhecemos essa forma nos planos de Carlos Amarante de 1807 – aprovados um mês antes da fuga da família real para o Brasil – mas serão necessários mais de cem anos de vicissitudes até a obra ficar completa. Para depois, claro, voltar a sofrer as alterações que o tempo continuou a ditar.

O périplo pelo edifício encerrará com a visita à exposição Todo o Abel Salazar (nas galerias da Casa Comum), inaugurada escassos quatro dias antes do dia 18, e cujo nome é revelador da ambiciosa intenção de tornar evidente ao público a personagem de exceção que foi Abel Salazar, bem como a variedade caleidoscópica da sua ação – foi médico, cientista, professor, artista plástico, crítico de arte, prosador, pensador e opositor político ao Estado Novo.

O grupo de visitantes tem o limite de 25 pessoas, sendo as inscrições feitas para [email protected]

Praça de Gomes Teixeira, s/n, Porto

Círculo Meridiano

Observatório Astronómico Professor Manuel de Barros

A 18 de novembro, às 14h30, visita guiada aos espaços do Observatório Astronómico   uma unidade da Faculdade de Ciências da U.Porto que mantém atividade de investigação a par de ações de divulgação científica  pelo seu diretor, o físico José Luís Santos. Situado no Monte da Virgem, elevação de Gaia com uma vista dominante sobre a cidade do Porto, o Observatório alberga uma das mais curiosas peças científicas da U.Porto: o Círculo Meridiano de Espelho, instrumento de observação estelar que foi simultaneamente vanguardista – construído em tempos anteriores ao lançamento do primeiro satélite artificial – e expressão da força de vontade de um visionário, o Prof. Manuel de Barros, astrónomo e engenheiro civil, que concebeu e supervisionou a construção desta admirável peça. Inscrição através do e-mail [email protected].

Alameda do Monte da Virgem, s/n, Vila Nova de Gaia

Walking Art Maps

Walking Art Maps

No dia 18 de novembro, às 15h, Luís Pinto Nunes, responsável pelo Museu e Gabinete de Exposições da Faculdade de Belas Artes (FBAUP), servirá de guia à exposição Walking Art Maps, que se reveste de uma natureza dual: por um lado, no Pavilhão de Exposições da FBAUP, são apresentados trabalhos da coleção da Faculdade; por outro lado, estes trabalhos, através dos QRcodes que os acompanham, remetem para outras obras de artistas, arquitetos e designers das Belas Artes do Porto que estão em espaços públicos e privados da cidade facilmente acessíveis. Para estas visitas urbanas, foram estruturados seis percursos artísticos e o website https://walkingartmaps.fba.up.pt/ orienta a caminhada.

Avenida de Rodrigues de Freitas, 265, Porto

Vitral da Faculdade de Farmácia

Faculdade de Farmácia

A 18 de novembro, às 16h00, visita ao núcleo museológico e ao vitral da Faculdade de Farmácia. O núcleo museológico inclui peças da história da Faculdade, tais como moldes metálicos para supositórios ou óvulos, um pilulador, um alambique e estufas em cobre, balanças e colorímetros. O vitral é um dos ícones da faculdade, datando de 1934. Danificado pelo incêndio que consumiu parte do antigo edifício da Faculdade em 1975, foi restaurado e recolocado nas atuais instalações, assumindo lugar de destaque no edifício central.

Inscrições para [email protected]

Rua Jorge Viterbo Ferreira, 228, Porto

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Arquivo da Faculdade de Medicina

No dia 18 de novembro, o Núcleo de Informação e Arquivo da Faculdade de Medicina abre o seu depósito de arquivo ao público, organizando neste espaço uma mostra que ilustra diversos aspetos da evolução do ensino e da prática médica. O primeiro núcleo da exposição inclui edições de livros médicos do final de quinhentos e inícios de seiscentos, com destaque para Amato Lusitano, Zacuto Lusitano, Pedro Hispano, André Vesálio e Henrique Jorge Henriques, lente em Coimbra e Salamanca. O segundo núcleo é dedicado ao ensino da Anatomia, exibindo telas de Luís de Pina e Alberto Sousa, bem como desenhos anatómicos e antigos recursos didáticos – modelos, esqueletos, peças anatómicas, radiografias em vidro. O último núcleo apresenta diversos documentos que dão uma perspetiva da evolução da instituição e da vida académica, focando também os trabalhos de valorização patrimonial conduzidos no Arquivo.

Inscrições para [email protected]

Alameda Prof. Hernâni Monteiro, Porto

Universidade Nova de Lisboa

A Universidade Nova de Lisboa, através da NOVA FCSH, propõe para o Dia Europeu do Património Académico um programa de diversas atividades em torno da relação entre Universidade, Cultura e Património.

Entre exposição, conversas, visita guiada, exibição de filmes – com a mostra de vencedores das edições passadas do CINENOVA –, haverá ainda lugar para exibição, pela 1.ª vez na NOVA FCSH, do filme Entre Ilhas (2022, Portugal), de Amaya Sumpsi, realizado no âmbito do seu doutoramento em Antropologia na NOVA FCSH.

A entrada é livre e o programa é o seguinte:

Almada

As ambiguidades de Almada

No dia 18 de novembro, das 11h30 às 12h30, conversa com Manuela Ribeiro Sanches, investigadora do Instituto de História Contemporânea, Mariana Pinto dos Santos, investigadora do Instituto de História da Arte e membro do Centro de Estudos e Documentação Almada Negreiros e Sarah Affonso. Será feita uma leitura do poema “Rosa dos Ventos”, de Almada Negreiros, por Ricardo Aibéo, ator e encenador da SUL – protocolo com IFILNOVA.

Sala de Esgrima do Colégio Almada Negreiros, Campolide

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Colégio Almada Negreiros

No dia 18 de novembro, das 12h30 às 13h00, visita guiada ao edifício com Joana Cunha Leal, docente do Departamento de História da Arte

Local de encontro: Sala de Esgrima do Colégio Almada Negreiros, Campolide

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Cinenova

Mostra Vencedores CINENOVA (2019/2020)

No dia 18 de novembro, das 14h00 às 15h30:

Três Perdidos Fazem um Encontrado (2020, Portugal), de Atsushi Kuwayama (Prémio Melhor Filme Português & Prémio Público na edição de 2020) 

Crannog (2018, Escócia), de Isa Rao (Prémio Melhor Filme na edição de 2019)

Em Caso de Fogo (2019, Portugal), de Paula Tomás Marques (Menção Honrosa na edição de 2020) 

Kris Bronze (2018, Brasil), de Larry Machado (Menção Honrosa na edição de 2019) 

Duração da sessão: 88 min

Auditório B2, Torre B, Av. de Berna

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Mostra Vencedores CINENOVA (2021)

No dia 18 de novembro, das 16h00 às 17h10:

Miraflores (2021, Portugal), de Rodrigo Braz Teixeira (Prémio Melhor Filme Português) 

A Morte Branca do Feiticeiro Negro (2021, Brasil) de Rodrigo Ribeiro (Prémio Melhor Filme) 

I’m a Fish (2021, Rússia), de Daria Melnikova (Menção Honrosa) 

An Ocean (2021, Alemanha), de Paul Scheufler (Prémio do Público)

Uranus (2021, Palestina), de Aya Ahmed (Menção Honrosa) 

Duração da sessão: 66 min

Auditório B2, Torre B, Av. de Berna

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Entre ilhas

Entre Ilhas

No dia 18 de novembro, das 18h00 às 20h00, apresentação do filme Entre Ilhas (2022, Portugal, 76 min), de Amaya Sumpsi, realizado no âmbito do seu doutoramento em Antropologia na NOVA FCSH, seguida de conversa com a realizadora e Golgona Anghel, docente do Departamento de Estudos Portugueses.

Auditório B2, Torre B, Av. de Berna

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Fotografias Sentadas

Durante todo o dia, acesso livre à exposição fotográfica de Nuno Pires Soares, docente do Departamento de Geografia e Planeamento Regional.

Sala de Esgrima do Colégio Almada Negreiros, Campolide

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Universidade de Aveiro

A Universidade de Aveiro tem vindo a participar desde a primeira hora no Dia Europeu do Património Académico.

Nesta edição de 2022, a Universidade de Aveiro dá realce e evidência ao seu vastíssimo património musicológico, abrindo ao público as portas de alguns dos seus acervos, fundos e laboratórios temáticos.

Coleções de música

Sala de Fundos Especiais: fundos e coleções de música na UA

18 de novembro | visitas das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00

A UA tem à sua guarda uma série de fundos e coleções especiais, de caráter patrimonial, que se encontram na sala de Fundos Especiais.

Destas coleções destacam-se os fundos de alguns compositores e intérpretes relevantes no cenário musical português, como são o caso de Frederico de Freitas, Elvira de Freitas, Ada de Castro, Cordeiro dos Santos e Antoine Sibertain-Blanc, entre outros. Os estilos e intervenções musicais destes músicos são ecléticos na época, nos contextos em que desenvolveram as suas atividades, e na diversidade dos documentos e testemunhos que depositaram na UA, mas têm em comum a entrega que eles ou as suas famílias fizeram a esta instituição no sentido de estes acervos poderem ser alvo de estudo e usufruto pela comunidade académica e o público em geral, como tem vindo a ser concretizado.

Uma interessante coleção de cordofones complementa também os acervos da UA relacionados com a música. Neste caso tratam-se de instrumentos construídos e doados pelo Eng.º Joaquim Domingos Capela.

Nesta sala de Fundos Especiais, também podem ser consultadas outras coleções, como o livro antigo (coleção composta por 290 obras portuguesas e estrangeiras impressas e editadas antes de 1830 e 3000 obras editadas entre 1831 e 1930), o fundo local “Aveirana” (composta por 3.655 documentos, entre os quais o mais antigo foi editado antes de 1870 (Santa Joanna Princeza de Portugal))., as coleções bibliográficas do Padre Acúrcio (composta por 2915 documentos) ou Manuel dos Reis (composta por mais de 6000 documentos).

+ info em: https://www.ua.pt/pt/sbidm/colecoes e https://www.ua.pt/pt/sbidm/colecoesutilizar

Biblioteca da Universidade de Aveiro | Edifício 17, 3.º piso | Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro

Vinil

Antes do vinil já se gravava em disco: a coleção de discos de goma-laca

18 de novembro | visitas das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00

A coleção de discos goma-laca resulta da doação à Universidade de Aveiro de várias coleções e fundos privados que incluem discos de goma-laca na sua composição.

A doação de cerca de 6000 discos da coleção pessoal de José Moças, em 2012, constituiu a pedra basilar na criação da coleção institucional de discos de goma-laca. Esta cresceu com as doações das coleções de Frederico de Freitas, Vítor Nunes, Manuel de Barros e Alan Spennock, contando assim, atualmente, com cerca de 7359 exemplares. Os discos nela presentes remetem ao período de produção fonográfica entre 1900 e 1960. Ao nível da diversidade de géneros presentes nesta coleção, destacam-se fado, jazz, tango, canção de Coimbra, música popular portuguesa, música dos quadros do teatro de revista, música instrumental ligeira, música ocidental erudita (maioritariamente composições do período romântico e da primeira metade do século XX), música religiosa, música popular brasileira, bandas sonoras de filmes, entre outros. Encontra-se também a declamação de poemas, peças teatrais sonoras e reconstituições históricas, interpretadas por atores da época.

Venha descobrir como se faz a transposição de um disco goma laca para MP3! Marcações: [email protected]

Biblioteca da Universidade de Aveiro | Edifício 17, 1.º piso | Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro

Jazz

Centro de Estudos de Jazz

18 de novembro | visitas das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00

O Centro de Estudos de Jazz constituiu-se como primeiro centro de documentação especializado na área do jazz em Portugal, enquanto estrutura de apoio sobre a história e a prática do jazz. Foi criado na sequência da receção do fundo de jazz de José Duarte, a que se seguiram outras doações e a que a UA associou mais documentação por aquisição sistemática.

Esta estrutura tem instalações físicas no piso 1 da Biblioteca da UA, num espaço multifuncional que permite acolher mostras expositivas, pequenos encontros e iniciativas culturais; no mesmo espaço podem ser consultados os fundos de jazz e disponibilizam-se discos, CD e bibliografia sobre a temática, promovendo e divulgando o jazz. O CEJ tem a cotutela científica e gestão da componente de mediação do polo de Aveiro do INET-MD, Instituto de Etnomusicologia | Centro de Estudos em Música e Dança. Assume assim um programa regular de atividades, sendo das mais expressivas a organização do Campus Jazz e a realização anual do Concurso Internacional de Jazz da UA.

Biblioteca da Universidade de Aveiro | Edifício 17, 1.º piso | Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro

Mais informações: https://www.facebook.com/CentroEstudosJazzUA/ e https://instagram.com/cej.ua

Solab

SOLAB de portas abertas Laboratório de Digitalização de Suportes Obsoletos

18 de novembro | visitas das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00

O SOLAB – Laboratório de digitalização de suportes obsoletos da Universidade de Aveiro encontra-se situado no Departamento de Comunicação e Arte, e é parte integrante do INET-md – Instituto de Etnomusicologia, Música e Dança. Tem como objetivo garantir a preservação de longo termo de conteúdos sonoros e de imagem em movimento em formatos e suportes digitais, e metadados correspondentes, que são posteriormente fonte de repositórios digitais externos ao laboratório para registo histórico, consulta e divulgação.

Possui capacidade para ler os suportes comummente utilizados desde o início da gravação sonora, tais como gravações históricas em disco, assim como toda a gama de vídeo magnético, analógico ou digital. Associado à tarefa de leitura para digitalização, compete ao SOLAB garantir que todo o equipamento de leitura se encontra vivo, através de calibrações frequentes, e garantindo atualizações tecnológicas do equipamento. Concomitantemente, garante a estabilização física e química dos suportes originais, segundo um conjunto de boas práticas e diretrizes técnicas normalizadas, sem colocar em causa a integridade, disponibilidade e capacidade de acesso futuro à informação neles contida.

Departamento de Comunicação e Arte | Edifício 21, 2.º piso | Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro

Diego El Gavi

Diego El Gavi, o músico português que reinventa o flamenco através do latin jazz, participa na edição de 2022 dos Festivais de Outono, organizados pela Universidade de Aveiro. Será um concerto eclético, com uma abordagem em que a interculturalidade se expressa de forma marcante.

Há mais de uma década a pisar palcos por todo o país, Diego tem vindo a conquistar o coração dos portugueses – e não só, já que foi o músico que Madonna quis ouvir no seu aniversário em Marraquexe. Diego El Gavi lançou em 2019 o álbum a que deu o nome “Puerta del Alma”, que conta com a participação de 3 músicos convidados: Tatanka, Ricardo Ribeiro e Paulo de Carvalho.  O seu próximo single tem data prevista de lançamento para o final deste ano.

No dia 18 de novembro, Diego El Gavi atua no Auditório Renato Araújo da Universidade de Aveiro, com início às 21h30. Apresenta-se ao vivo num quarteto de que fazem parte Victor Zamora, Carlos Mil-Homens e Léo Espinosa.

Fragmentos do espaço

Fragmentos do Espaço

18 de novembro | 09h00- 21h00. Visita em acesso livre ou visita acompanhada com marcação prévia ([email protected]) à exposição Fragmentos do Espaço, que se baseia num acervo selecionado de artefactos autênticos reunidos ao longo dos anos pelo geofísico Rui Moura, colecionador e entusiasta da temática da exploração espacial e do seu potencial científico e societal.

Fragmentos do Espaço integra objetos artísticos, documentos gráficos e fotográficos, relatórios e anotações técnicas que atestam dificuldades e conquistas da epopeia da exploração espacial, jornais de época a noticiar alguns marcos importantes da década de 60 do século XX, componentes de vaivéns e outros veículos espaciais e objetos do quotidiano dos astronautas.

A intenção desta mostra não é tanto constituir uma exposição exaustiva da corrida ao espaço, mas antes ser uma breve passagem por alguns tópicos que possam potenciar uma abordagem mais aprofundada dos temas e áreas científicas multidisciplinares que lhe podem estar associados, muitos dos quais são intensamente investigados e desenvolvidos na Universidade de Aveiro. Expõe-se também um resultado da colaboração do Instituto de Telecomunicações, EFACEC e Agência Espacial Europeia e um modelo usado pela Fábrica – Centro Ciência Viva como exemplos dos inúmeros contributos e desenvolvimentos no ecossistema Universidade-Indústria-Sociedade.

Mais informação em https://www.ua.pt/pt/noticias/1/78251

Átrio do Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico | Edifício 23 | Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro

Universidade do Minho

De Ínsula Romana a Biblioteca

A 18 de novembro, às 10h00 e às 14h30, visita guiada à cloaca e vestígios arqueológicos da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Rua de São Paulo, 1, Braga). Inscrição obrigatória até 16 de novembro através do e-mail [email protected].

Organização: Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva; Parceria: Universidade do Minho

 

Lúcio Craveiro da Silva: pensamento, obra, personalidade, ação

Dia 28 de novembro, às 17h00, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Rua de São Paulo, 1, Braga). Palestra integrada no Ciclo de Conferências Lúcio Craveiro da Silva e organizada no âmbito do Dia Europeu do Património Académico 2022 (18/11) e do Dia Mundial da Filosofia (19/11).

Intervenientes: Rui Vieira de Castro (Reitor da Universidade do Minho), Acílio Estanqueiro Rocha (U. Minho e Academia das Ciências de Lisboa), Carlos Morais (U. Católica Portuguesa, C.R. de Braga), Fernando Augusto Machado (U. Minho), João Vila-Chã (U. Gregoriana, Roma), José Marques Fernandes (U. Minho) e Manuel Gama (U. Minho)

 

Casa Museu de Monção

No dia 18 de novembro, às 11h00 e às 15h00, visitas guiadas e gratuitas ao núcleo museológico e jardins da Casa Museu de Monção (Rua Conselheiro João da Cunha, 57, Monção). As visitas podem realizar-se em grupos com um máximo de 10 pessoas. É necessário efetuar marcação prévia através do e-mail: [email protected]). O acesso à sala de exposições temporárias já é permanentemente gratuito. Mais informação aqui.

 

Arquivo Distrital de Braga

No dia 18 de novembro, realização de duas visitas guiadas para grupos com um máximo de 10 pessoas, uma às 11h00 e outra às 14h00, com inscrição prévia obrigatória através do e-mail [email protected], que será confirmada pelo Arquivo Distrital (Rua do Abade da Loureira, Braga). As visitas serão direcionadas apenas para a comunidade académica.

 

Venha conhecer a Casa de Sarmento

No dia 18 de novembro, às 10h00 e às 15h00, visitas guiadas à Casa de Sarmento (Largo Martins Sarmento, 51, Guimarães). Tendo cada visita a duração aproximada de 45 minutos, os visitantes (máximo de 10 pessoas por grupo) poderão acompanhar a atividade da Casa de Sarmento, nomeadamente a digitalização de documentos, o funcionamento do Repositório Genealógico Nacional e a conservação e catalogação dos arquivos da Agência Portuguesa do Ambiente. Inscrição prévia e obrigatória através do e-mail [email protected].

 

Casa do Conhecimento

A 18 de novembro, apresentação do vídeo institucional sobre a exposição Braga no tempo de André Soares: 300 anos do nascimento do arquiteto riscador (1720-2020), que esteve patente na Galeria do Paço em 2020. Casa do Conhecimento, Largo do Paço, Braga.

 

Museu Nogueira da Silva

A 18 de novembro, visitas guiadas ao Museu Nogueira da Silva (Av. Central, 61, Braga) às 10h30 e às 15h00, mediante marcação prévia através do e-mail [email protected]. Para além das visitas guiadas, neste dia a entrada no Museu é grátis para o público em geral, incluindo o acesso à exposição “Observatorium”, de Adélia Gonçalves.

 

Observatorium, de Adélia Gonçalves

A exposição “Observatorium”, da artista plástica, fotógrafa e videógrafa Adélia Gonçalves, patente no Museu Nogueira da Silva (Av. Central, 61, Braga) entre 12 de novembro de 2022 e 7 de janeiro, tem entrada gratuita. Um excerto do texto de apresentação desta exposição elucida-nos:

A partir de sequências fotográficas realizadas em cidades como Porto, Lisboa, Paris ou São Paulo, Adélia Gonçalves tem realizado uma produção serial que se orienta para a ideia de uma imagem globalizante, composta por fragmentos consequentes de pequenos deslocamentos e mudanças de ponto de vista. Esta construção, constituída por um conjunto de imagens de diversos percursos, aproxima-se da sua experiência da paisagem vivida e, por vezes, associa-se e confronta-se com outros pontos de vista e interpretações sobre uma mesma realidade.

Mais informação aqui.

Universidade de Évora

Universidade dos Açores

Universidade do Algarve

80 anos de Ensino da Arquitetura Paisagista em Portugal

A Universidade do Algarve propõe,  para comemoração do Dia Europeu do Património Académico, uma conferência e uma exposição sobre a evolução do ensino da Arquitetura Paisagista no nosso país. A exposição é uma exposição itinerante que teve a sua primeira apresentação no Instituto Superior de Agronomia, estruturando-se em três eixos: o primeiro em torno de Francisco Caldeira Cabral, primeiro arquiteto paisagista português e  fundador do primeiro curso nesta área; o segundo tendo por base Manuel Sousa da Câmara, criador da primeira licenciatura em Arquitetura Paisagista; o terceiro apresenta trabalhos de alunos das cinco universidades portuguesas que lecionam este curso.

 

Conferência 80 anos de Ensino da Arquitetura Paisagista em Portugal

18 de novembro, às 14h30, na Sala de Seminários da Reitoria, Campus de Gambelas

É possível assistir online à conferência, via Zoom, através da ligação https://videoconf-colibri.zoom.us/j/96951007335.

 

Inauguração da exposição 80 anos de Ensino da Arquitetura Paisagista em Portugal, com curadoria de Sónia Azambuja

18 de novembro, às 16h30, na Biblioteca da Universidade do Algarve, Campus de Gambelas

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Universidade da Beira Interior

Rota CampusLANA

No dia 18 de novembro, realiza-se a 2.ª edição (a 1.ª edição foi em 2021) deste percurso através dos diversos polos da UBI e do respetivo património, ligado aos trabalhos da lã e do têxtil.

Às 18h30, encontro dos participantes na Parada (antiga Praça Central da Real Fábrica de Panos); em caso de chuva, a caminhada será substituída por uma visita ao Museu dos Lanifícios da UBI e ao campus sob teto (Real Fábrica de Panos, Polos 1, 2…, Real Fábrica Veiga).

A participação é gratuita, mas requer inscrição até ao dia 16 de novembro para [email protected].

 

O porquê desta rota

O património cultural da Universidade da Beira Interior (UBI) está indissociavelmente ligado ao da Covilhã, a chamada “cidade-fábrica”. Podemos mesmo dizer que a cidade-fábrica não morreu, mas se transmutou, dando lugar à cidade-academia que, assim, vive sobre aquela, no seio daquela.

Ao longo da sua história, a Covilhã sempre esteve ligada aos lanifícios, aos ofícios e aos produtos da lã (como o indica, aliás, uma certa etimologia do nome da cidade): primeiro com a manufatura, depois com a indústria.

Se algumas das antigas fábricas ainda hoje são visíveis pelas encostas da cidade, seguindo o curso das ribeiras da Goldra e da Carpinteira, outras há que desapareceram ou estão em ruínas e, outras ainda, que se transformaram. Destas, algumas passaram a albergar faculdades da UBI (Ciências, Artes e Letras, Engenharia, Ciências Sociais e Humanas), residências estudantis (Pedro Álvares Cabral), núcleos museológicos (Reais Fábricas e Râmolas de Sol), a que se junta a Reitoria, situada no convento de Santo António, num passado mais remoto ligado aos trabalhos do burel.

Dar a conhecer esse rico património cultural incorporado na Academia, permitindo um conhecimento que vá além da mera contemplação estética (o que já não é pouco), em direção aos aspetos históricos, geográficos, económicos, sociais, arquitetónicos e outros, é o objetivo central da Rota CampusLANA, proposta pelo Museu de Lanifícios da UBI. Essa rota, cuja inauguração simbólica teve lugar no dia 18 de novembro de 2021, mantém-se como uma rota continuada e regular, tendo como destinatários/participantes não só os estudantes e os docentes e investigadores da UBI, mas também os cidadãos em geral.

Partindo da Parada (antiga Praça Central da Real Fábrica de Panos), a rota segue o percurso das faculdades-polos-fábricas da UBI, subindo e descendo encostas, percorrendo caminhos e escadas, para terminar com a descida da Reitoria, no convento de Santo António, até à sede do Museu de Lanifícios, na Real Fábrica Veiga.

Organização do Museu de Lanifícios da UBI, em articulação com a Reitoria e a Associação de Estudantes.

Universidade da Madeira

Universidade Aberta

Universidade Católica Portuguesa

Trono de Maria, Lugar de Sabedoria

No dia 18 de novembro, às 13h30, na Galeria Fundação Amélia de Mello (Campus da Palma de Cima, Lisboa) , visita guiada à exposição Trono de Maria, Lugar de Sabedoria, orientada pela comissária Maria Isabel Roque.

O trono é universalmente tomado como suporte e manifestação da supremacia humana e divina. Como lugar de sabedoria, formaliza a elevação do conhecimento. No relato bíblico do Antigo Testamento, a sabedoria é atributo absoluto e exclusivo de Deus, que o concede a Salomão, rei de Israel. A imagem de Salomão sentado no trono inspira a iconografia mariana do trono de sabedoria, com a Virgem em Majestade sentada em majestade com o Menino ao colo, substituindo, na Nova Aliança, o trono de Salomão.   

A simbologia do trono de sabedoria prolonga-se na contemporaneidade. A condição humana continua a impor esforço na aquisição do conhecimento, enquanto a biblioteca e a universidade são lugares onde, por excelência, o saber reside. 

Sob o signo feminino de Maria, esta exposição perspetiva uma iconografia do tema e propõe o conhecimento como forma de redenção e de superação dos limites e injustiças que a humanidade enfrenta e que são particularmente inerentes à condição da mulher.

Mais informação aqui.

 

Desenhos para “Os Livros”: Emília Nadal

Também no dia 18 de novembro, entre as 10h00 e as 19h00, na Biblioteca Universitária João Paulo II (Campus da Palma de Cima, Lisboa), visita à mostra Desenhos para “Os Livros”: Emília Nadal

Esta mostra pretende partilhar com o público o processo criativo de uma encomenda artística e assim potenciar as possibilidades de fruição da obra ‘Os Livros’, de Emília Nadal. Ou seja, parte do princípio de que percorrer a ideia seminal e os seus cursos trazidos para os esboços — na sua complexidade, hesitações, acertos e desacertos de cada proposta — é mais do que a simples possibilidade de ver a obra visualmente guiada pelas imagens antecessoras. É poder interpretar visualmente um processo de construção e desconstrução de ideias estéticas, um processo laboratorial criativo. Esta constatação permite sublinhar a convergência da criatividade entre arte e ciência, partilhando idênticos processos de construção e o mesmo propósito de criar algo. 

Mais informação sobre os baixos-relevos “Os Livros” aqui.

ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Universitário Militar

Hemeroteca e Biblioteca do Instituto Universitário Militar

Nos dias 17 e 18 de novembro, entre as 09h00 e as 17h00,  abertura ao público da hemeroteca e biblioteca do Instituto Universitário Militar (Rua de Pedrouços, s/n, Lisboa), incluindo uma visita guiada aos mesmos espaços, com o título “Um momento para conhecer a Cultura Militar Portuguesa”.

Esta hemeroteca e biblioteca do IUM encerra um vasto espólio documental pertencente à extinta Escola Central de Oficiais e ao Instituto de Altos Estudos Militares, que estiveram na génese do ensino superior militar em Portugal durante a 2.ª Guerra Mundial e durante a Guerra de África, nas suas componentes terrestre, naval e aérea.

Deste mesmo espólio, destacam-se obras e escritos de personalidades singulares da vida pública e política nacional, tais como do General António de Spínola, do General Costa Gomes, do General Santos Costa, do General Kaúlza de Arriaga, do General Silvino Silvério Marques, do General Espírito Santo, do General Loureiro dos Santos, do General Martins Barrento, do General Abel Cabral Couto, bem como de outras entidades políticas e militares que, desde o período do Estado Novo e do pós-25 de Abril, contribuíram para um aprofundamento da estratégia nacional e da estratégia militar das Forças Armadas Portuguesas, integrada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e na Organização das Nações Unidas (ONU), no que diz respeito à Segurança e Defesa de Portugal, no território nacional e no exterior do mesmo, como coprodutor de segurança internacional.