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Novos Paradigmas de Modelo Social, Juventude, Envelhecimento e Morte Dignos

 

 

5º Debate na FEUP sobre Novos Paradigmas

NOVOS PARADIGMAS DE MODELO SOCIAL, JUVENTUDE, ENVELHECIMENTO E MORTE DIGNOS

 

 

DATA: 6ª fª, 9 de Novembro de 2012, das 18h00 às 20h00

LOCAL: Grande Auditório da FEUP

ORGANIZAÇÂO: organização conjunta de FEUP, Novos Paradigmas e DemSSO

 

vídeo do evento

 

Apresentação e objetivos

No «Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações» o Programa Doutoral em Segurança e Saúde Ocupacionais (DemSSO) e Novos Paradigmas, Debates na FEUP, elegeram como tema central do debate os Novos Paradigmas de Modelo Social, Juventude, Envelhecimento e Morte Dignos

Nesse sentido o DemSSO decidiu criar um site onde qualquer pessoa, com qualquer orientação política, filosófica ou religiosa, possa colocar as suas opiniões ou testemunhos sobre o assunto.

Decidiu também, em colaboração com «Novos Paradigmas, Debates na FEUP» organizar um debate sobre este tema a realizar em 9 de Novembro de 2012, 6ª fª, no Grande Auditório da FEUP, das 17h45 às 20h00, de acordo com o programa provisório existente nesta página.

O modelo social condiciona a vida de todos os cidadãos, de todas as idades, desde as crianças e jovens em idade escolar, aos trabalhadores e desempregados e até aos idosos e reformados. Condiciona os rendimentos e condições de vida de toda a população, do nascimento à morte. Condiciona a dignidade com que se vive, com saúde e na doença, na pujança da vida e na hora da morte.

A solidariedade entre gerações não é importante apenas para assegurar condições para uma morte digna. Ela é importante para uma vida digna a que a solidariedade social dê garantias de segurança e equidade. Para isso o modelo social tem que ser sustentável, económica, social e ambientalmente. E isso obriga a importantes mudanças culturais, a comportamentos mais cívicos e a uma educação para a cidadania, a solidariedade e a responsabilidade, com realismo e fraternidade.

Com efeito é fundamental para o funcionamento de qualquer modelo de estado social o respeito sério pelo contrato social que ele representa. Sem o exercício quotidiano da cidadania, sem transparência e com elevados graus de corrupção não há contrato social nem há modelo social que resista, seja ele qual for.

A sustentabilidade do sistema social depende, pois, em larga medida do exercício da cidadania e das exigências de transparência dos cidadãos em geral. Depende, também dos modelos culturais dominantes.

O aumento da esperança de vida e da qualidade de vida dos idosos tanto podem ser encarados como um peso para as gerações jovens, que ‘terão que suportar o fardo dos maiores de 65 anos’, como, pelo contrário, pode ser visto como um benefício resultante de haver um maior número de pessoas idosas, experientes, sensatas, criativas e com saúde e vontade de continuar ativas e produtivas.

De facto são muitos os idosos marginalizados, impedidos de trabalhar quando podiam e desejavam fazê-lo, desde que em condições adaptadas às capacidades, necessidades e desejos de cada um, pelo que importa remover barreiras culturais, legais, físicas e sociais.

Alguns estudos e relatórios revelam que da cooperação entre gerações resultam iniciativas e empresas em média mais dinâmicas do que as criadas só por jovens ou só por seniores. O principal entrave à generalização de empreendimentos inovadores inter-geracionais parece ser, pois, o modelo cultural ainda arreigado que leva a desprezar as potencialidades e os desejos dos maiores de 65 anos.

Relativamente à morte, muitos conhecerão casos de pessoas que morreram em hospitais, longe de familiares e amigos, internados porque, nunca se tendo falado do assunto, os familiares sentiram a obrigação de «fazer tudo o que estava ao seu alcance» para prolongar as vidas dos seus familiares mesmo quando estes talvez preferissem morrer um pouco mais cedo, em casa, e rodeados da ternura dos seus entes mais queridos, sem máquinas e sem estranhos à sua volta.

Novos paradigmas culturais, sociais e económicos são, pois, necessários.

Contribuir para o desenvolvimento desses novos paradigmas é o objetivo do 5º Debate na FEUP cujo programa se indica a seguir.

 

Debate sobre Novos Paradigmas

de Modelo Social, Juventude, Envelhecimento e Morte Dignos

6ª fª, 9 de Novembro de 2012

18h00 às 20h00

Grande Auditório da FEUP

(com chegada às 17h45 para cumprimentos e conversas informais)

18h00 a 18h04 – Boas vindas e objetivos dos Debates na FEUP sobre Novos Paradigmas - Sebastião Feyo de Azevedo (Diretor da FEUP)

18h05 a 18h08 – Objetivos e enquadramento deste debate - António Barbedo de Magalhães (Membro da equipa de Novos Paradigmas)

18h09 a 18h16 – O estado social: evolução e visão prospetiva – Américo Mendes (Coordenador da Área de Economia Social da UCP-Porto)

18h17 a 18h24 – Modelos sociais e sustentabilidade económica e social - Jorge Morgado (Economista, consultor internacional)

18h25 a 18h32 – Reforma e envelhecimento digno - António Fonseca (UCP-Porto)

18h33 a 18h40 – Modelo Social, cooperação entre gerações, empreendedorismo e dinâmica económica e social - Tiago Barrigana (estudante do 5º ano do MIEM)

18h41 a 18h48 – Ser jovem, amadurecer, envelhecer e morrer com dignidade - Ariana Brás (estudante da FEUP até 20121024, data em que concluiu o Mestrado em Engª Industrial e Gestão)

18h49 a 18h56 – Ser sénior e revisitar a juventude e a idade madura - José António Coelho (Reformado, aluno da Universidade Sénior Rotary da Trofa)

18h57 a 19h04 –Morte assistida e testamento vital - Laura Ferreira dos Santos (Professora Associada do Instituto de Educação da Universidade do Minho)

19h05 a 20h00 – Debate moderado por António Barbedo de Magalhães, Professor Catedrático da FEUP e ex-Diretor do DemSSO

19h05 a 19h07 – Regras do debate (moderador)

19h08 a 19h12 – Colocação de questões por Carlos Pereira, estudante do 1º ano do MIEM, FEUP

19h13 a 19h17 – Colocação de questões pelo Advogado Ernesto Areias, impulsionador e co-fundador da 1ª Universidade Sénior Rotary (e de cerca de mais 30), em Portugal

19h18 a 19h23 – Respostas apenas por oradores diretamente interpelados

19h23 a 19h57 – Debate com o público

19h58 a 20h00 – Encerramento pelo Diretor da FEUP

 

Porto e FEUP, 2012.11.07
António Barbedo de Magalhães