Autor: António Amorim da Costa
Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra
Nº de páginas: 176
Palavras-chave: mito; ciência; evolução; religião; história; cultura;
Sobre o autor:
António Amorim da Costa é químico e professor catedrático da Universidade de Coimbra, jubilado em 2009. É coordenador da Unidade de Investigação e desenvolvimento “Química-Física Molecular” sendo, porém, um apaixonado pela história e filosofia das ciências. É elemento fundador da Sociedade Portuguesa da História e Filosofia das Ciências (1989). Como químico e investigador, é autor de muitos trabalhos científicos da especialidade, tendo, no entanto publicações igualmente relevantes na área da história e filosofia das ciências.
Sinopse Ciência 2.0:
“Em qualquer civilização, os mitos foram sempre a primeira e mais poderosa força de uma cultura. Nas culturas primitivas como nas de hoje, os mitos estão por todo o lado, na literatura e na cultura.” “Ciência e Mito” é um livro em prol da compreensão do papel da cultura na evolução da ciência. Se para muitos a ciência, a cultura e o mito, são completamente incompatíveis, este é o livro que vem apaziguar esta relação aparentemente conflituosa, colocando em perspetiva as origens da descoberta científica e a força do mito como impulsionador da ciência ao longo da história.
O mito é, e sempre foi, a derradeira explicação de todos os fenómenos que o homem precisava de explicar a si próprio mas para os quais ainda não possuía conhecimento e possibilidade de observação para construir uma explicação científica. Porém, o mito está longe de morrer com a ciência porque, tal como ela, é história. Este é o livro que reconhece o mito como parte integrante da história da ciência, muitas vezes imediatamente antes da sua origem e com o qual esta está intimamente relacionada. Vezes sem conta, o mito constituiu a base sólida onde o homem apoiou as suas descobertas mesmo que, no fim, a ciência pareça contrariar a base que lhe deu origem. Mas dele herda a imaginação, a criatividade, a profundidade e a perseverança.
“Afinal, de quantos mitos se alimentou a sabedoria dos Antigos?”. Sobre que ombros de gigantes, de mitos gigantes, espreitou e cresceu a ciência de hoje?